Érica Gorga
2) Antes de ser policial, o homem é cidadão comum brasileiro e também telespectador e, nessas condições, pode manifestar livremente críticas à atuação de quaisquer pessoas - especialmente jornalistas conhecidas por criticarem frequentemente a categoria dos policiais de modo a desonrar a reputação de toda uma classe.
3) A própria Constituição Federal assegura o pleno exercício da liberdade de expressão e da crítica a serem exercidas por quaisquer cidadãos, independentemente de serem policiais ou não. É essa mesma liberdade de expressão que a jornalista Natuza Nery exerce diariamente na televisão quando critica policiais.
4) Dizer que “pessoas como a jornalista merecem ser “aniquiladas” é força de expressão corriqueiramente usada por quem expressa opiniões discordantes. Aliás, vários políticos já se manifestaram no sentido de “aniquilar” seus opositores e nunca foram punidos. Se a expressão verbal é isolada, dita no calor da discussão, sem a tomada de nenhuma ação ou ato preparatório, evidentemente não pode ser considerada como “ameaça” no sentido criminal de fazer com que o outro seja literalmente aniquilado, ou seja, morto.
5) Há que se distinguir expressões de uso figurado de expressões de uso literal. A língua portuguesa é rica em figuras de linguagem e o direito sempre as reconheceu como tal. Aniquilar as figuras de linguagem, tomando-as em sentido literal é aniquilar a própria língua de Camões, esta que todos nós deveríamos entender muito bem.
6) A se confirmar a mera
descrição da matéria, o caso não chega a sequer configurar injúria, calúnia ou
difamação. Milhares de discussões como essa acontecem no país todos os dias sem
nenhum desdobramento jurídico relevante.
Título e Texto: Érica Gorga, X, 2-1-2025, 1h21
O objetivo sempre foi claro: proteger os aliados e esmagar quem se atreve a contrariá-los
David Ágape
Esse cara está ferrado e já foi condenado pelo tribunal paralelo do Regime. Já fuçam sua vida, procurando minuciosamente qualquer deslize para justificar o massacre público. Restam a ele duas opções: dobrar-se e implorar perdão (como os Mantovani fizeram no caso do aeroporto de Roma), ou dobrar a aposta e tentar usar isso como trampolim (como o jogador de vôlei que virou político). Mas sejamos realistas: a primeira opção é a mais "segura".
Pessoal, é hora de encarar a realidade. Não estamos vivendo em um ambiente de normalidade. Por mais revoltante que seja o que estão fazendo com o país, o momento exige cuidado. Pensem em suas famílias. Lembrem-se dos presos do 8 de janeiro. Lembrem-se que até empresários milionários se tornaram reféns desse sistema. O que acham que farão com vocês?
Sobre o que realmente
aconteceu no supermercado, isso não importa. Mesmo que surgissem imagens da
Natuza espancando gatinhos cadeirantes com síndrome de down, nada vai abalar
alguém protegido pelo sistema. Ou vocês já se esqueceram de quando o Moraes saiu
em defesa do padre onanista mesmo com laudo pericial confirmando que era ele
próprio tocando uma bronha para menores?
Texto: David Ágape, X, 2-1-2025, 12h27
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