Ou: Se está bom para o povo do
Butão, está excelente para mim, metafísica à parte!!!
Reinaldo Azevedo
Fila, reclamações e confusão para marcar consulta (Márcia Foleto/AgênciaOGlobo) |
O Brasil é mais atrasado do
que propriamente pobre. Se não me engano (não consultei o Google), a frase é de
FHC. Se não for, talvez ele a endosse – algum leitor, como de hábito, colocará
as coisas nos eixos.
Pamela Oliveira, da VEJA.com,
conta uma história – real!!! – do arco da velha no texto baixo! É como é velha
a dona do arco! Tem a idade do desrespeito! Abaixo, vai um retrato da
capacidade de planejamento do governo federal e de como anda a área de saúde no
país. Mas consta que o índice de felicidade da população anda superior àquele
colhido entre os analfabetos e desdentados do Butão. Se o povo do Butão está
feliz, então eu também estou – e limito as minhas contraditas às questões de
cunho metafísico, não é?
Vai ver as dificuldades disso
a que chamam povo não existem, e, a exemplo da hipótese levantada por Descartes
na sua “Primeira Meditação”, o que vejo é só obra de um “gênio maligno”, que me
faz ter impressões erradas da realidade, afastando-me da verdade das coisas,
não é?
Leiam o texto da VEJA.com.
Referência nacional em
cirurgias ortopédicas de alta complexidade, o Instituto Nacional de
Traumatologia e Ortopedia (Into), no Rio de Janeiro, amanheceu com uma fila
quilométrica nesta segunda-feira. Era o primeiro dia de marcação de consultas
para o ano que vem – prazo que se estende até sexta. Sem querer contar com a
sorte de vagas remanescentes, centenas de pacientes – muitos com dificuldade de
locomoção e alguns usando muletas – enfrentaram horas de espera para conseguir
um agendamento na moderna unidade inaugurada em novembro do ano passado pela
presidente Dilma Rousseff.
A fila começou a se formar
ainda na madrugada, tanto por pessoas que desejavam marcar sua primeira
consulta quanto por aquelas que já se tratam no local mas queriam garantir
atendimento em 2013. Ou seja, mesmo pacientes antigos, que já poderiam ter
agendado seu retorno, enfrentaram a aglomeração que seguia pelo quarteirão no
Caju, Zona Portuária da cidade.
A previsão inicial era marcar
400 consultas neste primeiro dia, e outras 1.600 até o final da semana. Mas
antes das 7h, horário previsto para início das marcações, já havia tumulto. Em
20 minutos, as 400 senhas reservadas se esgotaram, e outras 450 foram
distribuídas. Esse último grupo, no entanto, terá de retornar à unidade na
terça-feira.
Telefone
Depois da confusão, o diretor
da unidade, Naasson Cavanelas, determinou que os agendamentos sejam feitos
somente por telefone, a partir de agora. E pediu paciência. “As marcações
valerão para todo o primeiro semestre do ano que vem. Nossas telefonistas devem
conseguir marcar 2.000 consultas por dia. Recebemos algumas reclamações do call
center, mas peço por favor que, mesmo com as linhas congestionadas, as pessoas
continuem ligando, porque uma hora elas vão conseguir.”
O atendimento será feito pelo
telefone (21) 2134-5000, das 7h às 19h. O agendamento presencial não será mais
necessário, informou o Into por meio de nota à imprensa. Para marcar a
consulta, o paciente deve apresentar o número do prontuário e o nome do médico.
Cavanelas admitiu que o
instituto não estava preparado para a intensa procura desta segunda. ”Há seis
meses, fizemos este mesmo modelo de marcação e não houve este tamanho de fila.
Tínhamos entendido que esta seria a maneira mais correta de organizar as
senhas. No entanto, acabamos nos surpreendendo com tamanha demanda. Só quero
deixar bem claro para a população que este tipo de coisa não vai se repetir”,
declarou.
Título e Texto: Reinaldo Azevedo
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