Adorei o livro. E recomendo vivamente a todos
aqueles que queiram perceber (e vislumbrar saídas) as causas da crise
econômico-financeira em Portugal. E não só.
Um livro sem partido, sem ideologia e, muito menos,
veneno.
Um livro escrito com transpirada vontade de
explicar – não justificar.
Um livro escrito por um português que ama o seu
país, como outros milhões, mas não tem medo de emigrar, como outros milhões, porque
entende e prega a qualificação, antes de tudo – nada a ver com licenciamentos
em faculdades que nada agregam a não ser “títulos” de doutor…
Um livro escrito por um verdadeiro lutador.
Enfim, um livro escrito por alguém que não quer
ser embromado por “comentadores” e “comentaristas”…
Foi um grande presente do meu filho, nora e netos
no meu aniversário.
Não assisto mais à televisão portuguesa, fico sabendo da "atualidade" via as capas dos jornais do dia e através dos blogues que sigo... este livro veio ao encontro, em cheio, do que penso e julgo sobre Portugal e os "portugueses". Para os que ainda assistem à televisão portuguesa, especialmente ao canal público – um aparelho da esquerda – tenham a coragem de ler o livro!
Depois, podem vir, se coragem tiverem, nos esclarecer onde está e qual é a verdadeira 'corja' nacional
Não assisto mais à televisão portuguesa, fico sabendo da "atualidade" via as capas dos jornais do dia e através dos blogues que sigo... este livro veio ao encontro, em cheio, do que penso e julgo sobre Portugal e os "portugueses". Para os que ainda assistem à televisão portuguesa, especialmente ao canal público – um aparelho da esquerda – tenham a coragem de ler o livro!
Depois, podem vir, se coragem tiverem, nos esclarecer onde está e qual é a verdadeira 'corja' nacional
“Num excelente artigo da revista Visão, de 14 de
junho de 2012 sobre a ADSE (publicado seis meses antes de o Partido Socialista
quase ter entrado em implosão porque um dos seus dirigentes, Álvaro Beleza,
defendeu o óbvio, a necessidade da extinção da ADSE), esta realidade ficou bem
descrita:
(…)
Porque é que a ADSE, um sistema garantido e pago pelos
contribuintes portugueses e apenas parcialmente quotizado pelos seus
beneficiários, os incentiva através dos preços das comparticipações a procurar
o sector privado em detrimento do SNS?
Sinopse
A minha vida pessoal e o meu
percurso profissional deram-me a possibilidade de analisar a sociedade
portuguesa, a economia, a governação e a realidade europeia e mundial com algum
grau de pormenor, permitindo-me sistematizar um conjunto interpretações sobre a
complexa situação a que chegámos e formular um conjunto de propostas para a
alterar, que tenho transmitido frequentemente em intervenções públicas, em
televisão, em conferências ou debates.
Não sou candidato a nada, nem sou político, sou jornalista, mas aqui está O Meu Programa de Governo - que é muito mais do que isso, é um conjunto de propostas de renovação da sociedade portuguesa, não certamente uma proposta exaustiva, mas com um grau de pormenor suficiente para convidar a reflectir quem tem os vários poderes de decisão, politico, económico, social, cultural e para promover as mudanças de fundo de que Portugal precisa.
Se são propostas úteis ou não, será vosso o julgamento!
Não sou candidato a nada, nem sou político, sou jornalista, mas aqui está O Meu Programa de Governo - que é muito mais do que isso, é um conjunto de propostas de renovação da sociedade portuguesa, não certamente uma proposta exaustiva, mas com um grau de pormenor suficiente para convidar a reflectir quem tem os vários poderes de decisão, politico, económico, social, cultural e para promover as mudanças de fundo de que Portugal precisa.
Se são propostas úteis ou não, será vosso o julgamento!
O livro que nos mostra que há
soluções para sair da crise e o que devemos fazer para evitar a repetição dos
erros do passado.
“Os culpados pela situação
actual do país foram a Esquerda irresponsável, a Direita dos interesses e o
grande Centrão da Indiferença.”
RESPONSABILIZAR OS POLÍTICOS PELOS ERROS QUE FIZERAM
José Sócrates deve ser
recordado como o primeiro -ministro que, alegando um combate sem tréguas ao défice,
começou de facto a cortar alguns benefícios a algumas classes profissionais e
algumas despesas insustentáveis do Estado, registando até alguns ganhos
orçamentais, mas ao mesmo tempo estava a atirar para fora das contas do Estado gastos
gigantescos em elevados investimentos de utilidade duvidosa ou inexistente, a
título de investimento privado, mas que eram realmente despesa do Estado.
Começou primeiro,
discretamente, depois abertamente, a pôr novas e gigantescas responsabilidades
do Estado «fora do balanço». As despesas estavam a ser feitas, existiam, eram
de todos nós, mas iam ficando fora do Orçamento como se fossem gastos de outras
entidades com quem o Estado não tinha nada a ver…
José Sócrates deve ser
recordado como o chefe de Governo que anunciava todos os anos crescimento
económico aos portugueses, escondendo que esse crescimento era artificial,
feito à custa de endividamento externo para projectos insustentáveis,
contrários ao interesse público do bom investimento do Estado que seja sustentável
e reprodutível.
José Sócrates, Teixeira dos
Santos, Costa Pina, Mário Lino, António Mendonça, Paulo Campos devem ser
recordados como governantes que atiraram a nossa dívida pública de 62,8 por
cento do PIB [Produto Interno Bruto] em 2005 para 122 por cento do PIB em 2012.
Não sendo responsáveis pela
governação no último semestre de 2011 e pelo ano 2012, a dívida continuou a
subir neste período por causa das acções que aqueles governantes praticaram,
pela necessidade de o novo governo clarificar as contas e, em última instância,
pela necessidade imposta pelos parceiros da Troika de se mostrar a verdadeira
situação do país aos portugueses e aos credores internacionais.
Isto é, em pouco mais de seis
anos, meia dúzia de governantes fizeram duplicar a dívida pública portuguesa.
Nunca, nem na história da nossa democracia, nem no Estado Novo, nem na Primeira
República, nem ainda durante a Monarquia, nunca esta subida tinha sido tão
forte em tão pouco tempo.
Este é um dossiê em que o
alheamento nacional é prejudicial ao país. Os governantes citados deviam ser
chamados a explicar aos portugueses onde foram gastos todos e cada euro deste
brutal desperdício de dinheiro. Numa linguagem mais simples, mas igualmente
rigorosa, nunca na história moderna do nosso país tão pouca gente estragou tanto
dinheiro em tão pouco tempo!
(…)
ÍNDICE
11 Prefácio de Ricardo Costa
15 Introdução
19 Orientar o governo para as pessoas
32 Responsabilizar os políticos pelos erros
que fizeram
48 Parar de fazer novas dívidas
57 Acabar com a protecção injustificada de
grupos económicos
71 Acabar com as dívidas do estado «fora do
balanço»
89 Acabar com as parcerias público-privadas
100 Reduzir a influência do sector financeiro no
estado
105 Expropriar parcerias e nacionalizar o
défice tarifário
110 Pagar sempre todas as dívidas
113 É urgente reformar o estado
121 Alargar a venda de dívida pública a todos
os cidadãos
125 Começar efectivamente a cortar despesa e a
anular o défice
134 Aproveitar as melhores propostas do FMI
137 Reactivar a lei dos disponíveis
141 Convidar funcionários públicos a ficar em
casa
145 Sim, ainda é possível cortar despesas
sociais
151 Reduzir o défice da caixa geral de
aposentações
165 Impedir o plafonamento e a privatização da
segurança social
173 Cortar benefícios sociais a quem não
precisa
176 Aplicar os cortes da despesa estrutural
anunciados pelo governo
184 Definir o estado que podemos pagar
190 Pôr toda a agente a pagar impostos
195 Reduzir o «planeamento fiscal» ou fuga
legal aos impostos
200 Combater ferozmente a fuga ao fisco
203 Acabar com as importações porta a porta
208 Criar taxas mais altas para bens
importados
210 Baixar taxas de IRS
213 Baixar o IRC e aplicar colectas mínimas
aos pequenos negócios
222 Negociar mais ajuda da europa, mas com
realismo
230 Nunca tomar a iniciativa de pedir o perdão
da dívida
234 Nem pensar em sair do Euro!
246 Não mexer na TSU sob nenhum pretexto!
256 Reorientar o sector financeiro
270 Acabar com o proteccionismo encapotado
275 Pôr os bancos a emprestar
às empresas
281 Moralizar comportamentos
no sector financeiro
285 Acabar com os contratos de swap nas
empresas públicas
288 Reorientar a estratégia
dos grupos económicos
293 Deixar de favorecer os «campeões
nacionais»
311 Garantir a concorrência efectiva entre
agentes económicos
317 Acabar com a «central de negócios» no
parlamento
322 Controlar os salários e prémios dos
supergestores
326 Criar um novo regime
político-constitucional
330 Pôr a justiça a funcionar
336 Acabar com os bloqueios à economia
338 Baixar os preços da electricidade
352 Acabar com o «embuste» do défice tarifário
355 Substituir o modelo de gestão da energia
360 Baixar os preços dos combustíveis líquidos
369 Baixar os preços do gás natural
371 Controlar os preços do gás engarrafado
373 Apostar em fontes de energia tradicionais,
sustentáveis
376 Rever o papel dos reguladores
382 Fixar administrativamente os preços da
energia
384 Comprar português – investir para exportar
cada vez mais
392 Acabar com a burocracia que esmaga a
actividade económica
398 Rever as prioridades da ASAE, da ACT, das
delegações de saúde
402 Rever os planos de ordenamento, de
esmagamento económico
414 Garantir estabilidade aos investidores
externos
418 Formar mão-de-obra de que as empresas
precisam
421 Reorientar a educação e formação dos
jovens portugueses
429 Continuar a revolução silenciosa na saúde
436 Alterar o modelo que está na base da ADSE
440 Acabar com as PPP, também nos negócios da
saúde
443 Promover a ética nos negócios – novo
código de valores para
a vida económica
448 Acabar com a falsa oposição entre
austeridade e crescimento
454 Perceber a guerra económica entre os
Estados Unidos e a Europa
464 Perceber as guerras do jornalismo europeu
e anglo-saxónico
469 Rever o capitalismo que andámos a construir
474 Um livro para o cidadão comum
477 Nota final
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