O Prêmio Nobel foi instituído
por Alfred Nobel (1833-1896), químico sueco, inventor da dinamite. O Prêmio é
entregue às pessoas que prestaram destacados serviços à Humanidade e propiciaram
contribuições à sociedade de modo inquestionável. Isto é feito todos anos desde
1901, no dia 10 de Dezembro.
O Prêmio “Lebon” é exatamente
o contrário, tanto na escrita como no caráter alusivo à “premiação”.
Esse prêmio não é entregue e
sim retirado sub-repticiamente e enviado para paraísos fiscais para depois
serem utilizados ao bel-prazer dos “ganhadores”.
Instituído em priscas eras é
bem mais antigo que o outro acima mencionado. São sempre os mesmos
participantes e mais outros que aprenderam as técnicas surrupiativas com
extrema destreza e estréiam aos milhares todos os anos. Sabe-se que cada um
deles tem um currículo que causaria inveja aos seus predecessores. Atuam com
desfaçatez e tergiversam em qualquer situação que surja uma pergunta sobre o
“prêmio conseguido”. Rubor facial de vergonha à parte, todos eles prestaram
desserviços, causando enormes prejuízos à sociedade, particularmente em valores
pecuniários. Para esse ano o número de canditados parece que dobrou e os
valores foram exponenciados.

Há aplicação de golpes no
mercado de capitais que atinge todas as capitais. Malversação de verbas... virou
verbo. O superfaturamento é o que lhes dá faturamento.
Os prêmios este ano terão a
seguinte ordem na entrega, que será festejada num opulento Resort nas Ilhas Caiman e que
ocorrerá meses após os “malfeitos”:
Maior
desfalque;
Melhor
Licitação Fraudulenta;
Melhor
Informação Sigilosa;
Melhor
Trambique;
Maior
Improbidade;
Melhor
Mala;
Maior
Cueca;
Melhor
Desvio;
Maior
Locupletação e
Melhor
Sonegação.
A transmissão já foi
“licitada” e adjudicada a uma empresa conhecida no ramo e homologada em
“peripécias”. Tal evento deverá facilitar as doações através de caixas 3, 4 ou
5.
Já há uma vinheta programada
para entrar no ar, exibindo uma mão dentro de um bolso de um incauto, retirando
cédulas de alto valor e escuta-se um sonante “dim dim” fechando o quadro. Após
a vinheta aparece um texto e a locução com aquela voz me-engana-que-eu-gosto
dizendo:
- Se você quer doar 10 mil reais, ligue xxxx-yyyy 10 mil,
- Se você quer doar 10 mil reais, ligue xxxx-yyyy 10 mil,
- Se você quer doar 100 mil
reais, lique xxxx-yyyy 100mil;
- Se você quer doar 1 milhão
de reais, ligue xxxx-yyyy 1milhão
Ligue logo, ou faça a sua
doação no nosso site:
www.ele@muito.com
Vale lembrar que esses prêmios
são custeados pelos Impostos, pagos pelo pobre povo que continua se vestindo de
palhaço, que vive batendo palmas para a estupidez e que se alegra, se envaidece
e agradece, escutando o discurso fútil e inútil dos apresentadores desse evento
ladravaz.
Título e Texto: Jonathas Filho, 28-9-2013
Excelente texto. Parabéns Jonathas. Muito bom para não dizer excelente texto. Abraços fraternos.
ResponderExcluirMuito criativo o seu texto, Jonathas! É o retrato da nossa 'realidade'. Em proporções menores, na aparência, essa realidade é de todos os países. Mas os “ganhadores do Prêmio Lebon” nos outros países são mais ‘humildes’, tem mais pudores e ainda respeitam o seu povo. Não são tão descarados e desavergonhados quanto os brasileiros.
ResponderExcluirPudera! Um povo que elege para Presidente (com a ajuda dos marqueteiros e de uma intelectualidade deslumbrada pelas ideologias que não deram certo em lugar nenhum) um semianalfabeto! Um semianalfabeto sindicalista (perdoe-me Walesa!) que tem orgulho de dizer que nunca leu um livro na vida! Um semianalfabeto tão esperto que conseguiu receber “diploma” em Coimbra! Um semianalfabeto que, diante dos escândalos de corrupção dentro do seu próprio governo, afirma à nação inteira que “não sabia de nada”! Um semianalfabeto que se tornou milionário em poucos anos e facilitou essa condição para todos os seus asseclas e caudatários... Esse povo tem o que merece! Ou não?
Quem sabe, nas próximas eleições os brasileiros (não aqueles que ganham “bolsa isso & aquilo”) criam vergonha na cara e escolhem melhores candidatos ou não votam em ninguém! Seria muito bom que não votassem em ninguém! Assim começaríamos uma nova história! E, com a ajuda das ciências e tecnologias, poderíamos também dar um Prêmio especial aos cientistas que conseguissem mudar o DNA dos novos políticos!
Querida Rosa Maria,
ResponderExcluirEssa pessoa que você muito bem lembrou como um cara eleito "com a ajuda dos marqueteiros e de uma intelectualidade deslumbrada pelas ideologias que não deram certo em lugar nenhum" só podia ser "homenageado" por uma universidade que alberga toda essa intelectualidade comunista, a começar pelo "famoso" sociólogo Boaventura dos Santos...