segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Os alertas perdidos

Valmir Fonseca Azevedo
A História é pródiga em alertar os incautos.
Quantas vezes já recebemos a mensagem que nos detalha como prender “porcos selvagens”?
Quantas vezes recebemos o aviso que “um dia fizeram isto ou aquilo nos outros”? “Que colheram as rosas no jardim de um vizinho”?Que mandaram para a prisão sem julgamento um conhecido de bom coração”, e assim, por diante e nada fizemos. Absolutamente nada?
Vamos protelando qualquer medida e o menor sinal de insatisfação contra a injustiça que nos cerca, não levamos em conta. Tudo bem, até que um dia a injustiça cairá sobre a nossa cabeça.
Infelizmente, a toda a hora recebemos alertas, são as barbaridades e as medidas tirânicas que nos cercam e nada fazemos. Muitos nem reclamam, como se estivessem vacinados contra as coisas ruins que nos afligem.

Existe uma predisposição masoquista de suportar as mais terríveis patifarias.
É impressionante o caso dos médicos, cubanos ou não. Foi decidido violentar a Constituição e os dispositivos legais, e não existe força no universo que poderá barrar a ordem do desgoverno, por mais sem mérito que ela seja.
As pretensas motivações não resistem aos argumentos do contra.
Este é apenas um pequeno alerta de que a cada dia mais estaremos subordinados aos mandos e desmandos, tudo em geral sob a capa de uma ilegalidade institucionalizada.
É incrível como a massa popular aquinhoada com bolsas de toda a ordem, queda-se inerme, e permite que os porcos selvagens sejam domesticados e o canteiro dos outros seja enxovalhado, e se coloca às margens das patifarias, como se tudo ocorresse alhures, em outro País, em outra dimensão.

Esta incauta gente assiste à aceitação dos embargos infringentes sem a menor compostura, e não vê que o seu verdadeiro significado é a deturpação nojenta dos três poderes, que deveriam ser independentes, mas que em conluio armam-se para o exercício boçal de submeter uma população sem o menor senso de justiça.
Até quando viveremos sob uma frágil redoma que será estraçalhada quando o seu usuário tornar-se incômodo?
Como suportamos o desvirtuamento dos recursos elevados, espoliados dos nossos bolsos e que são doados para as bolsas em troca de votos?
Como assistimos impassíveis às doações para governos aplaudidos pelo Foro de São Paulo? Como admitimos o perdão de dívidas de governos africanos, em geral, tirânicos?

O Brasil sela acordos com laços intensos com países da África, que em troca recebem de braços abertos as grandes empresas nacionais, que lá fazem obras faraônicas com duplo retorno: recebem o financiamento pelo BNDES e em contrapartida concedem o pró-labore financeiro para as campanhas eleitoreiras de seus benfeitores.
É impressionante como descem pelas nossas ventas a idolatria pela falida Cuba e pelos “países bolivarianos”, e recrudesce uma onda de antiamericanismo que apregoam lavar a honra do País.

COM O PT NO GOVERNO, O BRASIL NÃO PRECISA DE INIMIGOS.
Conhecimento é poder e todas as nações têm ou deveriam ter seus serviços de inteligência ou pelo menos de contra-inteligência.
No Brasil, quem não recorda de que a inteligência obtida através das informações e de sua análise foi enterrada pelo ex-presidente Collor, quando assumiu o governo e, por revanchismo, extinguiu o SNI e que o PT, graças ao seu tremendo acesso na mídia, vilipendiou os brasileiros que labutavam na área e que foram alcunhados e desmoralizados como “arapongas”.
Sim, os alertas são contínuos, explícitos e a todos renegamos.
Por tudo, nos próximos anos quando formos buscar os culpados, por favor, tenhamos vergonha e, arrependidos, confessemos, “eu fui conivente, eu fui alertado e nada fiz, por isso, mereço a M... em que me meti e ao meu País”.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília, DF, 23 de setembro de 2013

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