sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Brasil, um país de indigentes

Otacílio Guimarães
A Veja desta semana publica uma reportagem intitulada Sem porta de saída, bastante esclarecedora sobre o buraco em que está metido o Brasil.

Revela a reportagem, com dados oficiais, que 25% da população brasileira sobrevive do Bolsa Família, ou seja, 1/4 de uma população de 200 milhões de habitantes representa um peso morto para aqueles que trabalham e produzem. São 50 milhões de pessoas sendo sustentadas pelos que trabalham e pagam escorchantes impostos. A proporção é de 3 brasileiros sustentando 1, além dos encargos que lhes são impostos sem contrapartida em serviços públicos de qualidade.

Em dez anos desde a sua criação, o Bolsa Família conseguiu algumas proezas que somente cérebros atrofiados são capazes de produzir. Ai vão alguns dados revelados pela Veja:

De 2003 a 2013 o número de famílias assistidas saltou de 3,6 para 13,8 milhões de famílias. Um aumento de 283,3%.

No mesmo período o número de pessoas assistidas pelo programa saltou de 14,7 (8,34%) para 50 milhões (24,79%).

Em 1/3 dos 5.570 municípios brasileiros, 50% da população sobrevive às custas do Bolsa Família.

O Norte, Nordeste e Sudeste do país consomem 88% dos 24 bilhões de reais destinados atualmente ao Bolsa Família, sendo que o Nordeste fica com 52%.

Fora do programa ainda existem mais 4,2% da população sobrevivendo em condições miseráveis com menos de 1,25 dólar por dia, ou seja, 8,4 milhões de pessoas que somados aos assistidos pelo Bolsa Família totalizam 58,4 milhões ou seja, 29,4% da população.

O mais incrível que a reportagem revela é que os assistidos pelo Bolsa Família se consideram felizes, o que indica algo espantoso: não são seres humanos, são vermes. Eis a declaração de uma delas, Lucinete de Laurena Nobre, 39 anos e cinco filhos que recebe R$ 216,00 do programa e mora em Junco do Maranhão:
“Agora não preciso trabalhar na roça. Tomara que continue assim”.

ADEUS AO TRABALHO - Lucinete Nobre mora em Junco do Maranhão, o município com a maior proporção de habitantes assistidos pelo Bolsa Família. Ela deixou de trabalhar na roça e sustenta a família com os 216 reais que recebe por mês: “Tomara que continue assim pelo resto da vida". Foto: Caio Guatelli
Tais números e tais declarações são motivo para reflexões. A primeira delas é que a miséria se multiplicou no Brasil apesar da propaganda do governo petista alardear que tirou mais de 20 milhões da miséria elevando-os à classe média. A segunda é mais contundente: o que esperar de um país em que 25% da população vive de esmolas governamentais e 4,2% vive em absoluta miséria?

Tais números somados a outros de uma economia caótica, estatizada, burocratizada e agravada por uma corrupção generalizada e uma incompetência notória, não me deixa dúvidas que está a caminho da ruína total e absoluta.

Lamento muito pelos brasileiros de bem.
Título e Texto: Otacílio Guimarães, 20-9-2013

Um comentário:

  1. Vcs do contra ,vao rolar vao, pra tentar pegar o poder de volta!

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