sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Carlos Abreu Amorim e Luís Filipe Menezes

Espero que ganhe
Rui A.

Carlos Abreu Amorim, a Câmara de Gaia. O Carlos é, apesar de tudo, novo nesta política, veio de fora – e por cima – dos aparelhos partidários, tem qualidade intelectual, é um universitário que não precisa do poder público, nem dos favores que por ele se fazem e com ele se recebem, para viver confortavelmente, é duro, polémico e conflituoso, do que se necessita cada vez mais num país de espinhaças gelatinosas, saberá representar bem a sua cidade e o norte do país, aos quais dará certamente a dimensão política nacional que a região perdeu no longo e pardacento consulado de Rui Rio, e contribuirá para uma certa renovação da direita partidária. Para além do mais, o Carlos Abreu Amorim é um homem de sólida formação liberal. E, apesar disso não ser muito útil na política, costumando até ser um peso na consciência para quem governa, é legítimo acreditar que, uma vez eleito, o Carlos tome decisões que beneficiem os seus eleitores, em vez de preferir sabujar as cortes lisboetas. Cortes que, de resto, em nome da proverbial prudência que tanto estimam, estiveram quase sempre afastadas da sua candidatura e da sua campanha, o que valorizará mais ainda um bom resultado que esperamos que ele venha a ter, apesar das sondagens que por aí andam. Por tudo isto, daqui envio ao Carlos Abreu Amorim, desta casa que também é sua e donde ele se tem desnecessariamente distanciado, um forte abraço e votos para que ele seja, no domingo, o próximo Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.
Título e Texto: Rui A., Blasfémias, 27-9-2013

Por cima do tabuleiro
Rui A.

O facto, a meu ver, mais relevante desta campanha eleitoral autárquica, e que julgo estar a escapar à maioria dos observadores, é a animosidade extrema com que a opinião publicada e algumas “autoridades” do regime têm tratado a candidatura de Luís Filipe Menezes. A coisa está por todos os lados e arriscaria dizer que não é amadora, mas verdadeiramente profissional. Vejam-se, por exemplo, os comentários neste artigo do DN, que, por sinal, se encontram em muitos outros locais da net. Em cima disto, uma tão inesperada, quanto surpreendente sondagem da Católica, coloca, na véspera do fim da campanha, já sem tempo de resposta, a cinzenta candidatura de Rui Moreira em primeiro lugar nas preferências dos eleitores. Pode acontecer? Pode, mas, francamente, não acredito. Seja como for, parece-me que alguém se anda por aqui a mexer, e não apenas por animosidade especial para com o antigo presidente da câmara de Gaia, ou por um particular encanto com o «carisma» de Moreira. Também me parece seguro que a coisa não virá do CDS do Porto, que apoia Moreira, mas cuja falta de meios e de profissionalismo político são bem conhecidos. Então, a quem poderia interessar que, simultaneamente, Menezes perdesse esta eleição e o PSD de Passos a câmara do Porto? Há jogos que só se entendem se olharmos um pouco por cima do tabuleiro, e se prestarmos atenção não a quem fala mais e de mais, mas a quem ostenta um ruidoso silêncio.

ADENDA: A coisa atingiu já um nível de profissionalismo tal (e uma certa baixeza, reconheça-se), que já se desenterra e planta em vários sítios da net esta entrevista de Pinto da Costa, de Agosto de 2010, como se ela fosse de agora. O singelo título é: “Pinto da Costa: Rui Moreira dava um fantástico presidente da câmara do Porto”. E depois digam que andamos a sonhar com ladrões…
Título e Texto: Rui A., Blasfémias, 27-9-2013

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