Luís Moreira
Estou cada vez melhor. Depois
de reflectir duramente, todo o dia de ontem, prolonguei a reflexão até às 15 h.
De manhã andei por aqui a afastar os maus espíritos e a seguir ao almoço dormi
uma soneca. Saí de casa para votar. A pé e à chuva. Corajosamente. E com
certezas na bagagem que é algo que pesa.
Cheguei à escola e lá estava o
pessoal do costume. Uma mãe jovem gritava pela filha "iara" que
estava à chuva. Como um cavalheiro em dia solene fui deixando entrar umas
quantas senhoras amparadas pelas empregadas de companhia. Aguentei estoicamente
que o momento não é para desistências. Outra jovem mulher ria-se com o vizinho
que lhe tinham oferecido um esquentador. Não me esqueci que nos últimos meses
aqui na minha rua, substituíram os candeeiros, podaram as árvores e regaram a
relva.
Voltei para casa à chuva mas
já sem bagagem. Quem andou uma parte da vida impedido de votar nunca se esquece
de votar. É preciso lembrar que à
direita e à esquerda há por aí muitos que pensam e dizem que o povo (nós) não
estamos preparados para votar. Se desistirmos eles votam por nós. Com os
resultados conhecidos!
Título e Texto: Luís Moreira, Banda Larga, 29-9-2013
Muitos cidadãos, neste e em outros países, morreram pelo direito de VOTAR!
Muitos cidadãos, neste e em outros países, morreram pelo direito de VOTAR!
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