segunda-feira, 11 de maio de 2015

"Somente quando ele destruir Brasília e os sindicalistas brasileiros, acreditarei nessa personagem."

Vanderlei dos Santos Rocha
Sabias que fui criado dentro da bíblia? Eu gostava de ir à missa e ouvir as palavras do sacerdócio.
O que me fez ficar diferente? Foi o tempo.
Alguns esquecem as razões da vida, vivendo-a para um determinado senhor desconhecido, outros vendem-na a outros senhores em troca de favores, outros compram-na com benefícios, então, cada um dispende seu pouco tempo de vida vivendo para outros.

Não debatamos se há ou não paraíso ou deuses e demônios.
Debatamos e raciocinemos o porquê de viver na fé e na crença, que há deuses, demônios e paraísos, ou outra vida.

Primeiro, penso que querer outra vida é o suprassumo do egoísmo humano, a imortalidade na sua forma mais absurda.
Somos imortais mesmo sem deuses e paraísos, nossos genes se pulverizam no tempo, e carregamos neles os legados dos antepassados. Nossos átomos retornam à natureza formando outros seres vivos e assim o ciclo da vida continua, mesmo sem deuses, demônios e paraísos.
Jamais devemos rebuscar no passado o que fizemos ou deixamos de fazer, importa é o que vamos fazer nos nossos momentos seguintes. Os caminhos que seguimos nos conduzem, nunca podemos afirmar que o fumante terá câncer, ou que o bebum terá cirrose, podemos apenas fazer uma previsão nem sempre correta.

Agora de que adianta o fumante que adquiriu câncer rezar por sua cura?
Nada, absolutamente nada, e ainda lutará por um transplante prejudicando outros com doenças congênitas, apenas pelo egoismo de sua sobrevivência, pela qual não deu a mínima.

O homem é niilista, é egoísta, e outros "istas" mais que possamos identificar nos dicionários, mas esquece-se que é apenas turista no planeta terra, só não tem o dia da viagem de volta marcado.

Às vezes assisto aos debates sobre a VARIG, e quase nunca me intrometo, porque não quero ser processado novamente dando nomes aos bois.

Quando não se pode dar nomes aos corruptos, pelegos, e ficar apensa naquelas entrelinhas, fazendo parábolas tipo bíblicas, ou profecias tal e qual Nostradamus, temos que nos calar.
Aqueles que têm a força de acusar estão entrelaçados na mesma rede.
E tem alguns que babam os ovos deles e se lambuzam.
Rezam aos ídolos de barro ou de fundição, e ainda constroem-lhes andores de ébano ou madeiras nobres.

Não fui a nenhuma manifestação do AERUS ou da VARIG, não posso dividir o espaço com eles.

Eu fui o único expulso numa palestra do interventor do AERUS, no sindicato, quando eu mandei ele enfiar no cu aqueles slides e planilhas que praticavam um engôdo patrocinado pelos mesmos sindicatos que sabiam que estávamos fodidos. Se teve alguém mais, me mostrem.

Deus destruiu Sodoma e Gomorra sem dó nem piedade. Somente quando ele destruir Brasília e os sindicalistas brasileiros, acreditarei nessa personagem (Deus) que não está nem um pouco preocupada conosco.

‘Sodoma e Gomorra’, quadro a óleo de John Martin, 1852, Laing Art Gallery, Newcastle upon Tyne
O sexo, a sodomia, a corrupção dos valores éticos ABUNDAM em Brasília e nos nossos sindicatos.
São todos "prostimixeplutovagaranhas":
Prostitutos,
Mixeteiros,
Plutocratas,
Vagabundos
e Piranhas do sistema.
Antes de 2000 eu reclamava da situação do AERUS, os pelegos e puxa-sacos entregavam minhas reclamações aos plutocratas.
Eu e mais outros nos f… quando o Aerus acabou. Muitos estão aí chocando os ovos que babaram.

Nos não fomos FODIDOS SÓ PELO GOVERNO, houve outros aqui de dentro do seio daquilo que você chama de família VARIG que ajudaram.

Eu só gostaria de saber quanto foi de comissão paga para a SPC e quanto eles receberam para fazer vinte e uma pactuações (da dívida).
Isso todo mundo silencia...
Texto: Vanderlei dos Santos Rocha, 11-5-2015

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Um comentário:

  1. Quanto aos sindicatos o Brasil tem de acabar com o modelo da unicidade sindical, que favorece o surgimento dos pelegos, interessados no dinheiro da contribuição sindical.
    Precisamos acabar com a contribuição sindical e, o Brasil precisa adotar a Convenção nº 87 da Organização Internacional do Trabalho, que estabelece a pluralidade sindical.
    Neste sistema o sindicato só recebe dinheiro do trabalhador de forma espontânea, portanto terá de mostrar resultado.
    Em relação à Varig, o governo do PT elegeu as grandes empresas como inimigas estratégicas, e por isso não fizeram nada para que a VARIG permanecesse no mercado das empresas aeroviárias.
    Não quero com isso dizer que gente do seio da empresa não ajudaram a complicar a situação do AERUS e da Varig.
    Mas o governo como regulador e fiscal dos fundos de aposentadoria complementar foi negligente, e deve pagar os aposentados contribuintes do AERUS. Como, aliás, já entendeu a Justiça.
    Antonio Augusto.

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