Aparecido Raimundo de Souza
O brazzzil (grafado desta maneira) tenta passar a imagem de um país
sério. De um país que anda nos trilhos. Quer aparecer bonito na foto para o mundo,
posando de líder. O brazzzil não é um país sério. Nunca foi. Jamais será.
Sabemos todos que o brazzzil está de pires nas mãos, no buraco, pedindo
esmolas. Afinal de contas, como pode um país sério ter vários alibabás com
honras de chefe com sindicato e carteirinha, se os quarenta ladrões duplicados
por mais uns trocentos elevados ao quadrado não se entendem entre si?!
Caros leitores e amigos. Pensem. Raciocinem! É a banca rota na sua
melhor forma de expressão. O brazzzil saiu dos trilhos faz tempo. Entrou numa
rota de colisão em face das falcatruas e das trambicagens, dos desatinos e das
putarias que os nossos Poderosos de brazzzilia o colocaram e de onde não sairá
tão cedo. A prova disto, aí está. Prenderam o bonitão. O cara legal, que anda
de nariz em pé, todo posudo, metido à besta, como se sentisse o cheiro de merda
ao seu redor. De fato, o infeliz sente. Ele se esquece, que a bosta é ele mesmo
e o cheiro e a fedentina, exalam de seu próprio corpo.
Afinal, de quem estamos falando?! De Michel Jackson Temer (do MDB ou
Marcela Dando Bandeira), ex-presidente desta “repubriqueta” de safados e
ladrões. O ilustre “ex” - foi “preso” às
11 horas, quando deixava seu barraquinho em Pinheiros, na zona oeste de São
Paulo. A pústula saia num carrinho velho, caindo aos pedaços, com motorista
particular e um capacho no banco do carona (naturalmente algum cheira colhões
conhecido entre estes micróbios de esgoto, como “SEGURANÇA”).
Mal acabava de por os pés na rua, coitado, foi interceptado em pleno
trânsito por agentes da GPI, fardados e armados até os dentes. Tinha um agente
com uma chapinha da Bohemia na lapela. A operação “PEGA TEMER” parecia uma
manobra de guerra pior que a dos milicianos do Rio de Janeiro pelo comando das
bocas de fumo nos morros e malocas existentes e espalhados por toda a cidade
maravilhosa.
Um agente federal assumiu o volante do calhambeque, enquanto outro,
impensadamente, abriu a porta traseira. Veja a foto da ÚLCERA na hora do
agarra-agarra. Envergonhado (afinal, ser ex-presidente não é para qualquer João
Cu-Fedido), o agente ao devassar o veiculo em seus fundilhos, eis quem surge em
carne e osso sentado no próprio rabo. A LOMBRIGA em seu terninho de grife, que
tratou logo de trancar o focinho, para não ser RECONHECIDO. Mas Kikikikikiki
foi. A imprensa estava lá, faminta, furiosa, louca por uma foto da bostela.
Até o aeroporto, a carreata com a Desgraça dentro, parecia procissão
da Padroeira do Brasil. Gostaríamos de entender porque esta logística toda para
prender um salafrário, se logo em seguida, antes dele dar um peido dentro do
avião que o levaria para o Rio de Janeiro (ratificando, a Desgraça já está aqui
na sede da Policia Federal, numa salinha especialmente preparada para o
Quadrúpede), uma enxurrada de Habeas Corpus cairia (COMO CAIU) sobre os
costados do TRF-2, 3, 4, 5, 6, 7... como uma benigna Chuva de Prata, aliás, uma
música magnifica tão bem interpretada pela baiana Gal Costa. Galzinha, pelo
amor de Deus, me perdoe por citar você nesta patacoada.
Amados, entendam o óbvio ululante. Está na cara. Salta aos olhos como
as propinas das malas de Rodrigo “Brocha” Loures. Michel Jackson Temer, não
foi, na verdade Preso. Preso foi o Adélio Bispo, aquele outro pé rapado que
gostava de imitar aquele cantor do Risca Faca, se não nos enganamos um tal de
Pepe Moreno. Preso, pois, não seria bem o termo correto. Michel foi mais um
ator partícipe de um enorme circo armado para engambelar trouxas. E creiam,
ENGAMBELOU.
O brazzzil é um circo onde só mudam os bufões que o controlam. Nós
continuamos palhaços deste enorme anfiteatro fazendo papel de otários e Manés.
Viva nós, os babaquaras e abestalhados. Senhores prestem atenção. Só acreditaremos num brazzzil de verdade, num
BRASIL DECENTE, HONESTO, ALVISSAREIRO, TRANSPARENTE, quando todos estes ratos
de esgoto a céu aberto das laias de Michel Jakson Temer, Moreira Franco (e os
outros calhordas que foram de roldão, no mesmo saco de gatos), figuras
dantescas não bem vistas pelo juiz federal Marcelo Bretas (da 7ª Vara Federal
do Rio de Janeiro) FOREM, DE FATO, ENGAIOLADOS.
Não só engaiolados. Isto seria pouco. Necessitaríamos para
acreditarmos piamente numa reforma, se estes patifes CUMPRIREM SUAS PENAS EM
PRESÍDIOS DE SEGURANÇA MÁXIMA, sem as máscaras dos ex-presidentes,
ex-ministros, ex-puta que pariu seguidos de paninhos quentes, mãozinhas nas
cabeças, subornos, ou outros artifícios, destituídos no mesmo eixo, das
benesses de um câncer incurável conhecido ENTRE NÓS, como FORO PRIVILEGIADO.
Até lá, senhoras e senhores, nos perdoem. Continuamos palhaços deste brazzzil
DOENTE, UTEIZADO e sem volta.
Título e texto: Aparecido Raimundo de Souza, do Rio de Janeiro RJ. Às
20.25.
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Muito bom como sempre e retratando o nosso cotidiano pobre.
ResponderExcluirRealmente o show midiático foi fantástico e sem fundamento algum que o viabilize.
Mais do mesmo como sempre.
Parabéns
José Manuel