Aparecido Raimundo de Souza
Frase do escritor grego Nikos Kazantzákis.
ALGUÉM NOS
MANDOU, VIA WHATSAPP, esta mensagem e depois de lê-la, na integra, por várias vezes, achamos
por bem confirmar se, realmente, se tratava de um texto escrito pelo senhor
DEMETRIUS DOS SANTOS SILVA, que se intitula frade. Neste pé, em busca da
verdade, e levando em conta que recebemos (seja via celular, seja via e-mail),
uma centena de mensagens com os mais diversos temas, alguns até nos pedindo
encarecidamente que passemos à frente, a fim de se espalhar ou viralizar certos
temas (às vezes polêmicos) resolvemos tirar em pratos limpos a veracidade das
palavras do ilustre personagem.
O que existe de Fake News por aí, nem se fala e os
senhores leitores sabem que não estamos aumentando nem desaumentando as coisas.
O cidadão, em questão, é realmente frade? Sim é. FRADE COM “F” MAIÚSCULO.
Iguais a este, são poucos. Dá até para se contar nos dedos. Vejamos o que nos mandaram em mensagem via
ZAPP com a seguinte legenda. “CORAGEM É CORAGEM. VERDADES SÃO VERDADES... PASSE
ADIANTE... SE VOCÊ TIVER CORAGEM”. Antes de entrarmos no texto, devemos
esclarecer mais um ponto. A mensagem do frade foi em resposta a uma ação
proposta pelo Ministério Público Federal de São Paulo pedindo a retirada dos
símbolos religiosos das repartições públicas. Não nos interessa aqui se a
bendita ação deu certa ou não, se prosperou ou se algum juizinho com fuça de
lobo em pelo e pele de cordeiro concordou com o devido seguimento ou meteu o pé
no freio.
O que importa caríssimos leitores é a carta em si.
O conteúdo. Pois bem! A missiva do Frade, de fato, foi publicada por ele, Frade
Demetrius dos Santos Silva, no Jornal Folha de São Paulo, na edição do dia 9 de
agosto de 2009, ou exatos dez anos atrás. Como os senhores podem perceber o
povo brasileiro não tem memória. E quando tem, ou acha que tem, é idiotamente
curta. Vem de berço. Mesmas contas do Rosário, ama de paixão gosta de exercer
este lado sombrio, mancomunado com a sociedade que, por sua vez é besta e
alienada desde a concepção do DNA. Além de não ter igualmente memória, nem
assunto, fala pelo ânus.
É comum, a cada dia, bailar um fato passado, como
este, de dez, anos atrás, como se a coisa tivesse acontecendo HOJE, EM DIAS DO
RECÉM-INICIADO 2019. No final da Carta do Frade, repetindo, de dez anos
passados, deixaremos claro, a nossa opinião, vez que o assunto além de
controverso fez subir graus elevadíssimos as antenas do IBOPE e, obviamente, o
que fofocar nos meios católicos. Ademais, com toda desambição e respeito, SOMOS
CORAJOSOS. Vejamos a carta. Em seguida a ela, nosso simplório ponto de vista.
"Sou Padre católico e concordo plenamente com
o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos
das repartições públicas… Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou
aquela religião. A Cruz deve ser retirada! Aliás, nunca gostei de ver a Cruz em
Tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são
barganhadas, vendidas e compradas...”.
Não para por aí o religioso. Segue o insigne Frade,
asseverando com unhas e dentes:
“Não quero mais ver a Cruz nas Câmaras
legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte. Não quero ver, também, a
Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e
torturados. Não quero ver, muito menos, a Cruz em prontos-socorros e hospitais,
onde pessoas pobres morrem sem atendimento. É preciso retirar a Cruz das
repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira,
causa das desgraças, das misérias e sofrimentos dos pequenos, dos pobres e dos
menos favorecidos".
Frade Demetrius dos Santos Silva.
Acreditamos piamente que o Frade não tenha dito
nada demais. Nada demais no sentido de magoar ofender ou compungir o brilho, ou
a lisura ou, ainda, a carismaticidade da Santa Igreja Católica que, aliás,
ultimamente, não anda lá muito catolicamente certinha e nos trilhos. Vive às
voltas e às turras (conforme nos dão conta os telejornais), fora dos princípios
ecumênicos, divorciada dos ensinamentos litúrgicos de Cristo Salvador, com os
ilustres, queridos e “onrados” padres (ou padrecos) que abusam de menores e
fazem da batina o escudo para levarem em frente às putarias do maldito
PEDOFILISMO.
O Vaticano, por sua vez, apoia. Por aquelas
paragens também são comuns os “paninhos quentes, as mãozinhas nas cabeças. Os
jeitinhos ou as acomodações do deixa para lá, o povinho esquece”. Afinal,
amados, raciocinem! Não é uma bosta qualquer. É a IGREJA, O PODERIO, A
SANTIDADE que está sendo TOCADA, ESCANDALIZADA, MACHUCADA, MELINDRADA. O Mingau, perdão, o Papa fala, fala, fala,
esbraveja se enfurece, se esgoela, mostra aos terráqueos de canto a canto um
semblante de tristeza, de horror, um rosto purpureado e cheio de chagas (pior
que as de Jesus Cristo no Calvário).
Contudo, o Papa, se nos apresenta como um Mané, ou
o eterno Santinho idolatrado do pau oco.
Nesta queda de braços, os envolvidos nestes crimes (planeta a fora) saem
impunes e as sacanagens em si, como “UM TODO” permanecem como dantes, no
quartel do vigário, perdão no quartel general do frei Abrantes. Quem toma nos
respectivos “canecos” são aquelas crianças inocentes e indefesas que foram
molestadas, fustigadas, contundidas na moral... pior na FÉ, ou seja, as VÍTIMAS
QUE SOFRERAM ABUSOS SEXUAIS DESTES CALHORDAS.
O que Frade Demetrius dos Santos Silva escreveu dez
anos atrás continua firme e forte. Em pleno vigor. Desde 09 de agosto de 2009.
Atentem caríssimos. Estamos em 08 de
março. Uma sexta-feira linda e maravilhosa de 2019. Perguntaríamos incrédulos:
o que mudou com a porcaria da ação do Ministério Público? Porra nenhuma! O
Estado continua laico. O que é laico? Este troço se come com farinha? Laico é
aquele Estado que não tem religiosidade. Aliás, por aqui, não só o Estado, ou
os estados. Vamos mais longe. O país inteiro não tem nenhuma crença para se segurar,
para se firmar. O Brasil, em resumo, é laico.
Vive do vil metal, do dinheiro fácil, das granas propinosas. Favorece a
quem pode oferecer mais. Façam suas apostas, por gentileza! Jogo na mesa.
Exatamente por ser assim laico e sem Deus, sem
Cristo e sem um Freio de Salvação os pobres e oprimidos não têm direitos.
Direitos são coisas para os ricos e abastados. Os que nasceram com o cu para a
lua. Ou com a bunda para as bandas do Capeta, os senhores escolhem a opção que
acharem melhor. As sentenças judiciais seguem barganhadas, vendidas,
negociadas, permutadas, mutuadas, COMPRADAS. A corrupção, por sua vez,
Kikikikikiki se faz presente em malas, cuecas, calcinhas, jatinhos, e não só
como observou o Frade Demetrius dos Santos Silva nas Câmaras Legislativas. Nas
camas legislativas onde eles dormem... roncam e peidam à custa de nossos
bolsos. Para que a Cruz?!
Nas delegacias, cadeias, quarteis, os pequenos
(entendam “PEQUENOS” como a ralé, a massa falida, fodida, pisoteada). Os
Zés-Povinhos, as Marias Sem Dentes, os vitimados de Brumadinhos e de Mariana...
este povo sem chão, nem porto, que acredita na Santa Madre Igreja, que honra o
Papa, que o condecora como um falso deus, baseada numa FÉ mentirosa. Estes,
amados, são cotidianamente constrangidos e torturados. É a FÉ (a Força
Esquecida ou a Força Estranha) de uma nação inteira fazendo a sua parte para
elevar o nome da IGREJA DESPUDORADA, SUJA E IMPÚDICA. Repetimos a pergunta:
para que a Cruz?!
Nos prontos-socorros e hospitais, aos quais
acrescentaríamos, os PAs, as UPAS, e as URSs, para que a Cruz?! Para Jesus
Cristo sofrer mais?! Chorar mais?! Martirizar, ou se autoflagelar por uma
cambada de vadios, entrelaçada a uma súcia de malandros que nem sabe que ELE
existe?! Todo dia, senhoras e senhores pessoas chegam a óbito, porque a saúde,
pública, o INSS e outras espeluncas do gênero estão na UTI. A SAÚDE dos
infelizes que dela necessitam, QUEBROU, PEGOU UMA DOENÇA BRABA. FOI, GROSSO
MODO, PARA A CASA DO CARALHO. É preciso,
se faz urgente, urgentíssimo tirar a Cruz de Cristo das repartições publicas.
Cristo Salvador não abençoa a justiça cega, vagabunda, vadia, prostituta,
AMANTE dos Poderosos.
Cristo Jesus não abençoa os “Vendedores do Templo”
ou dos “TEMPLOS”. Em Brasília temos Templos a tempos de criarmos vergonha e
baixarmos o pau. Quando falamos TEMPLOS, não nos referimos às igrejas e
santuários, às basílicas e capelas, às catedrais e sacrários. Referenciamos aos
palácios suntuosos, aos ministérios, etc... etc... etc... e tal... onde a
PODRIDÃO, A DECOMPOSIÇÃO, A DETERIORIZAÇÃO, OS CONCHAVOS, OS ESGOTOS À CÉU
ABERTO, AS PUTRESCÊNCIAS IMPERAM ACIMA DE QUALQUER COISA TIDA COMO DÍGNA E
HONESTA.
Em conclusão, de uns tempos para cá, temos visto
nos prédios públicos da vida, algumas Cruzes sem o Cristo. Talvez o Filho do
Homem nem tenha esperado pela decisão da açãozinha do Ministério Público (que
deveria se preocupar com coisas mais sérias e mais prementes). ELE, Jesus
Cristo, talvez, envergonhado, tenha se mandado, em consequência de ter
presenciado uma infinidade de barbáries e arruaças. Atrocidades e sevícias,
desumanidades e martírios as mais cabeludas. Jesus Cristo, sabemos de antemão,
está acima destes lixos, destes dejetos, destes estrumes, destas selvagerias,
deste país de ladrões e safados, esperando, a hora certa de voltar e fazer
todos estes crápulas pagarem pelos seus atos. Acreditem senhoras e senhores. Há
de chegar o dia em que veremos, ou assistiremos de camarote, estas manadas de
animais considerados intocáveis intangíveis e invulneráveis se curvando como
vermes peçonhentos a sua SANTIDADE. A verdadeira. A de CRISTO JESUS, O
SALVADOR.
Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, de Curitiba, no Paraná. 8-3-2019
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