terça-feira, 12 de março de 2019

[Aparecido rasga o verbo] Os falsos profetas estão à solta. Prendam os seus Cristos dentro dos armários

Aparecido Raimundo de Souza

Se Jesus Cristo voltasse agora, o outro jesus cristo aqui da terra, conhecido como Gilmar Mendes, a exemplo de outros vagabundos, o deixaria preso numa cela da Policia Federal”.
(Oscar Filho, humorista e autor do livro “Autobiografia não autorizada”).

HOJE FALAREMOS DAQUELES malandros vagabundos, pilantras e safados que ludibriam a boa-fé dos inocentes. Dos humildes e destituídos da cultura. Calma, minha gente. Nada a ver com os nossos “onrados” ladrões de Brazzzilia. Aqueles bundas moles do Epicentro, a bem da verdade, são pacóvios e beócios, perto do que estamos assistindo país a fora. Vejamos o porquê deste raciocínio.

Recentemente tivemos o privilégio de participar de um culto (por sinal um culto longamente comprido) com o pastor Josivaldo Perdigão, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Este homem de Deus, pastor Josivaldo – vamos abrir aspas - “PASTOR JOSIVALDO, ‘OMEM’ DE DEUS’”.

Este jalofo, caríssimos, está comercializando em garrafinhas tipos essas de 300 ml, a água que Jesus bebia na Galileia. E acreditem. Em meio a esse furor criativo, o que vimos de gente em filas quilométricas comprando desta beberagem, só os senhores estando por perto, para creem.

O Pastor Josivaldo, repetindo, é um “omem onesto, um omem de deus (escrito desta forma)”. Fiel, aliás, fielíssimo às escrituras e as leis do Senhor do Universo. Sem falar, claro, na sua consciência social, por sinal, acima de qualquer suspeita.

Como tal, e em nome dela, para que seus atilados não percam tempo precisando se deambular até o banco, o safardana se modernizou. Aceita todos os cartões de crédito. Sem exceção. Porém, reparem. Nada de recebimentos para futuro. Tudo no DÉBITO. A grana entra nos bolsos deste filho da puta, na hora. A fiança, ao depois, o pastor, perdão o PASTOR não aceita. Aspas fechadas.

No município de Camamu na Costa do Dendê (sem azeite), litoral sul do estado da Bahia, um vigarista prospera. Ganha dinheiro aos rodos, em face das fobias e neuroses, das crises de pânicos e loucuras as mais variadas que pairam no ar. Prato feito para o malandro se firmar e criar raízes. A todo vapor ele segue adiante apostando na energumenosidade humana.

Topamos com o Presbítero Elias. Elias é o pregador que resolveu sair dos varais e achou um veio mais rápido e seguro que prender roupas em cordinhas de nylon, para secarem ao sabor mormacento do sol auspicioso.

O bom moço, caros amigos, vende saquinhos de sal. O sal, segundo ele milagroso. Como assim? Vem direto do Mar Vermelho, onde os israelenses (para fugirem do Faraó, que fazia, ou desenhava, além do “ó”, outras letras do alfabeto da época) o atravessaram às carreiras. Em Êxodo, lemos que, na fronteira do Egito, o povo de Deus chegou do outro lado por uma estrada que Moisés com seu cajado abriu em meio ao solo do oceano.

Com isto, os soldados do Faraó (que não sabiam nadar), coitados, morreram afogados. O sal do Mar Vermelho por estas bandas vem operando milagres fabulosos, principalmente na mesa do desgraçado do presbítero Elias.

Temos também um famigerado, em Canoas. Não outro esta criatura, que o pergureiro Eleutério Boaventura da Costa. Eleutério age como dissemos, em Canoas, mesorregião metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

O cidadão comercializa, entre a sua gente empobrecida e sem recursos, travesseirinhos iguais e do mesmo tamanho dos absolventes. Em outras palavras, os “Modess” que o belo sexo usa para, naqueles dias de sangramentos chatos, conter o fluxo menstrual e fazer as respectivas bocetinhas ficarem calmas e dormirem em clima de paz.

Algumas periquitas, nestas ocasiões, chegam a roncar com uma estrepitosidade acima do comum. Saibam amados, pior que bocetinhas roncadoras são estes miseráveis como Josivaldo, Elias e Eleutério e milhares de outras figuras criativas e sem escrúpulos, que roncam, roncam e a multidão, aglutinada em seus entornos, a gritos e uivos bestiais vociferam “aleluias e glórias a Deus” pensando que os celebrantes realmente estão invocando e não só invocando, recebendo o Salvador da Glória, que descerá de um belo helicóptero em meio a malta cegamente desenfreada.

A marmelada não para ai. Virou obsessão para muitos. Temos na listinha um charlatão conhecido como Eliseu do Espírito Santo, que botou Joãozinho de Deus na cueca. Ele até agora é único na literatura de operar milagres sobrenaturais. A figura bestial ressuscita defuntos. Geralmente os frescos. Comum, pois, vê-lo com os fiéis, à tira colo, a cada dia, em maior número, visitando necrotérios, velórios e cemitérios, de Presidente Prudente e cidades próximas.

Novidades? Talvez! Para os de pouca fé, estes são acondicionados em bules ou chaleiras e servidos a chacota dos tolos. Seria, grosso modo, um fato normal, já que a pouca fé gera a “poucafé” em tudo. Em oposto, para os que têm FÉ (aquela Força Espiritual que passeia sem meios termos), a verdadeira, a que não deixa dúvidas, sabe que não existe ninguém, nesta terra, com capacidade para fazer voltar dos mortos, quem bateu com as doze, ou quem partiu de mala e cuia para a cidade dos pés juntos.

Entre tontos e bobocas, bestas e jumentos, juntando tudo num saco de gatos, cada pacote de sal, como cada travesseirinho, os aparvalhados e amatutados pagam o equivalente aos olhos da cara. E ponham sentido. Existe uma fila maior que a do INSS em dia de pagamento para as adquirências destes produtos.

Volta à cena, aquela antiguérrima e barbuda história do santo do alazão pisoteando um dragão furioso, que soltava fogo pelas narinas. Recordam dela? Vamos lá. Enquanto tivermos uma quantidade enorme de “Sãos Jorges pela aí”, os cavalos destes ordinários e enganadores dos humildes e magnificentes, não andarão a pé.

Devemos esclarecer que estes fatos acima narrados não são invenções de nenhum milagreiro brasileiro. Todos estes crápulas imitam outro salafrário artificioso. O picareta Alph Lukau, pastor da igreja Alleluia Ministries International. A igrejinha humilde do calhorda fica em Joanesburgo na África do Sul.

Lukau é considerado, até agora, o embusteiro mais rico do mundo. Neste patamar, Pedir Mais Cedo, Vaideretodemiro Sentiago, Riiii. Riiii. Sem-Ares e Sisalas Mulafafaia  diante de seu poderio são fichinhas.

A fortuna de Lukau está estimada em 100 bilhões de xelins quenianos, ou a ínfima quantia de U$1bilhão.  Dinheiro vindo de enganações, de aberrações as mais famigeradas, tendo em vista que Lukau não ressuscita porra nenhuma. Convidaram este folgazão farisaico para vir ao Brasil, ou mais especificamente à cidade de Brumadinho, em Minas Gerais, com tudo pago pela diretoria executiva da VALE.

A ideia do convite, não outra senão a de fazer voltar à vida os milhares de corpos vitimados pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em 25 de janeiro deste, porém, pasmem! O chibanca se negou terminantemente.

Se o nosso brazzzzilzinho de merda fosse sério, esta cambulhada de calhordas estaria na cadeia, vendo o sol nascer quadrado. Todavia... enquanto o vil metal falar mais alto, quem seguirá tomando no cu, literalmente, será a sociedade.

Solução? Sim. Careceríamos sem mais delongas, fazer uma ressonância magnética em série nestes “vagabundos” que se dizem “omens de deus”. Com estes exames, veríamos o lado escondido destes crápulas. Abriríamos seus sacos de maldades, enquanto nossas autoridades constituídas, Kikikikikiki os colocariam atrás das grades.

Com suas feridas expostas, seus males à vista de todos, estes malignos só teriam uma saída. Reinar no inferno. Precisaríamos dispor, a um só tempo, de gente de vergonha na cara e um número infindável de chicotes e cintos em mãos hábeis e ligeiras.

Gente de vergonha na cara e chicotes ao alcance das mãos. Indivíduos de sangue nas ventas, que se desprendessem do sistema invisível a que estão subjugados, para com vontade, e em nome da decência, descessem o cacete, sem dó nem piedade, exacerbando a nossa realidade, não para assustar esses cachorros vira-latas, unicamente para coloca-los fora de nossas vidas.

Todavia, não temos ninguém de peso. Cabras de vergonha, de caráter ilibado. Não temos homens com “aquilo roxo” entre as pernas. Machos suficientes e dispostos a deixarem um bom número de bundas e caras em completo estado de carne viva, sangrando como porcos, por todos os buracos da epiderme. 

Por conta disto, estes chibancas continuarão colocando em ascensão à espantosa e fulminante idiotia. Olhem para seus lados, caríssimos leitores. Observem que a cada minuto estes boçais se multiplicam. Bem-vindos ao grau máximo da degenerescência humana. Cuidado, esta coisa pega. 
Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, de Curitiba, no Paraná. 12-3-2019

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