Primeiro
capítulo: Páginas de vida: que me ensinaram a não gostar de nacionalismos
Capítulo
anterior: 33º capítulo (daquela Série): Un mazout, s’il vous plaît
Pois é, no
último capítulo, fui dali a acolá! Well…
Como foi a
última ameaça de expulsão?
Estava saindo do
estacionamento junto ao meio-fio, com a 4L dos meus pais, coloquei o sinal, aí,
um carrão buzina, pára ao meu lado, enche o meu saco… e na discussão eu disse,
com a intenção de significar que não iria fugir, “aquela loja é minha”, aí o
cara respondeu “e este país é meu!” e me estendeu um cartão de visita “Itoua
François – Diretor do Serviço de Imprensa da Presidência da República”. Até
hoje guardo o nome.
Hummm… aí eu
pensei que dessa vez era para valer! Na verdade, entre esse dia e a data da
minha saída de Brazzaville, passou muito tempo. Não interessa, foi esse
episódio que disparou de vez a minha vontade de (re)emigrar.
No último
capítulo, mencionei o jantar: falei para os meus pais que estava de saco cheio
e que iria, quer dizer, íriamos, pois estava casado e com um filho, nos mandar.
Eu tinha em mente a Austrália ou a Nova Caledônia. Claro, meus pais estranharam
as opções, mas eles não podiam “argumentar” muito pois também eles tinham sido
emigrantes… aí, sugeriram o Brasil pois que eu tinha um tio no Brasil,
falava-se a mesma língua, etc… Para encerrar o assunto houve o acordo tácito:
meus pais não objetaram a nossa despedida de Brazzaville, e eu aceitei o
destino escolhido por eles. That’s it!
Próximo capítulo: 35º capítulo (daquela Série): Brazzaville => Dakar
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