Cidadã desanca a incompetência da Oi

Sueli Guerra

Meu dia Internacional da Mulher começou na sexta-feira passada, quando a OI me deixou sem internet. Você não pode imaginar a gana que eu fico quando isso acontece, principalmente num fim de semana, que você bem sabe que mesmo reclamando eles só “irão” tomar providência na segunda-feira, se tomarem. Ontem, depois de terem esgotado a minha paciência com tantas 48 horas de previsão de reparo, dei uma de doida e fui cercar todos os técnicos da Oi que encontrei pela rua, pra ver se eles resolviam o meu problema, pois até o meu telefone ficou mudo na terça-feira.

Fiquei indignada, meus nervos à flor da pele. O técnico que estava fazendo reparos numa caixa geral verificou que não fora dado nenhuma ordem de serviço para o meu número e prometeu que assim que terminasse 3 chamadas ele iria até a minha casa, pois ele detectara um curto na minha rede. Eram quase 17 horas e o esperei até as 20 horas e nada. Ele até sugeriu que eu ligasse novamente pra Oi.

Fiquei puta e respondi que não queria falar mais com aquelas putas do atendimento e muito menos com os viados e vagabundos. Eu queria um endereço onde eu pudesse falar diretamente com algum encarregado sobre o assunto, pois pelo telefone eu já estava cheia. E disse que no meu tempo, os terroristas que hoje governam o país, explodiam por qualquer motivo órgãos públicos e estatais e que já estava na hora do povo acordar e começar a fazer terrorismo igual a eles, mas por justa causa.

Hoje de manhã logo cedo, me dirigi ao local onde eles se reúnem pra distribuição de serviços e no meio do caminho passou por mim um dos técnicos que eu conversara ontem. Demos meia volta e o seguimos e quando chegamos na tal caixa geral ele já tinha ido embora, mas o técnico que fora deixado lá nos avisara para onde ele tinha ido, mas nos deu a dica pra irmos até Bangu e lá quem sabe conseguiríamos resolver. Fomos até o local e encontramos um grupo, sentado numa barraca onde vendem cerveja e salgadinhos conversando, ninguém trabalhando.

Já cheguei rodando a baiana fazendo escândalo, pois o local é de grande acesso. Eles concordaram com a minha reclamação e me deram outra dica, caso eu não conseguisse nada em Bangu, para que eu fosse na Central, na Gal. Polidoro e também denunciasse a Anatel. Pra não voltar em casa, resolvemos ir só até Bangú. Casa cheia, dentro de um Shopping enorme, vi ali a minha chance de vomitar todo o meu ódio e foi o que eu fiz. A atendente me garantiu que até as 17 horas eu teria tudo normalizado e começou a fazer anotações no seu computador.

Solicitei a ela o seguinte: Avisa pra queles filhos das putas que vou estender o prazo até às 18 horas e que a partir daí eles irão receber vários chamados reclamando que seus telefones estão mudos, inclusive os 5 moradores da minha rua. Diga pra esses cornos levarem uma viatura da polícia pra me prenderem, pois eu, Sueli Bessa Guerra da Silva com o cabo que uso pra podar árvores vou cortar todos os fios de telefone da estrada do Catruz e da Rua Porteirinha, onde moro. Se eu não posso ter telefone, ninguém naquela área pode também. Ali ninguém é melhor que eu.

Minha conta é paga todo mês antes do vencimento e nesse meio xinguei um monte de palavrões, num tom bem alto. A assistência estava cheia, os corredores do mesmo jeito, pois ali funciona vários órgãos do estado, da prefeitura, Procon e muitos outros. Dei um show completo e quando vinha saindo, vinha chegando um casal de seguranças e a moça me olhava e falava num rádio. Parei na frente dela e perguntei: Tá olhando o quê? Não precisa chamar porra de ninguém, já estou de saída! Não sou maluca, essa porra da OI me tira do sério, já estou cheia dessa porra!

Cheguei em casa, preparada pra cortar os fios da OI, mas às 15 horas os técnicos chegaram e em menos de 30 minutos resolveram o problema. Eu acho que eles deram um jeitinho pra internet, depois que eles foram embora caiu 3 vezes e estabilizou e não caiu mais até agora.

O telefone emudeceu novamente, mas não vou ligar. Amanhã estarei bem cedo lá no local e trarei um deles pra resolver sem precisar falar com as putas atendentes da OI.

Tive o meu dia hoje intenso, cheio de raivas e revoltas. Teve hora que perdi o fôlego e a voz, que cheguei a pensar que teria um enfarto ali mesmo.

Vamos ver amanhã.

Um abração a todas as mulheres lindas e maravilhosas do grupo e as demais da minha lista, desejando a elas que não passem o que passei ontem e hoje. Desculpem pelo palavreado, mas ficou faltando os mais cabeludos quem não coloquei, pra não traumatizá-los, rsss.

Sueli Guerra, 07-03-2013