Valmir Fonseca Azevedo
O delegado federal, Romeu Tuma Júnior, ex-secretário nacional de Justiça, lançou o seu livro "Assassinato de reputações: um crime de Estado".
Uma hecatombe de denúncias e acusações que serão divulgadas pelo seu
impacto, mesmo na mídia governista, durante alguns dias.
No início, muitas prosopopéias, pretensas providências de algumas
autoridades, protestos indignados, ameaças de processos contra o autor, mas
tudo apenas marolinhas para embromar os esperançosos.
Pessoas de conhecida falta de caráter são citadas, nada de novo. Quem não
conhece o ex - presidente? Quem desconhece o tamanho de Tarso Genro?
Apesar de cheios de novidades, nada que vá mudar o elevado conceito do
populacho em relação a cada canalha citado.

Do livro, podemos concluir o que já sabemos, de que no Brasil o sucesso
está na malandragem, e que os mais espertos e sem caráter sempre se darão bem.
Outra conclusão é de que com o poder nas mãos, o patife usa a sua posição
para prejudicar os seus opositores. No livro, Tuma afirma em várias
oportunidades, que foi incitado ou convidado a levantar dados para macular
desafetos das autoridades.
Suas alegações é que não topou, mas quantos já foram convidados e
aceitaram?
Felizmente, o autor resolveu expor no livro as diversas ocasiões em que
os poderosos tentaram ou usaram a sua posição poderosa para denegrir alguém ou
acobertar algo.
Daí a expressão de “assassinos de reputações”.
Mas talvez a grandiosa descoberta seja a de que o melhor caminho para o
sucesso é a patifaria, é o engodo, as maracutaias, na verdade é afastar - se da
dignidade e do caráter como o diabo da cruz, pois vemos que cada patife
profissional, venceu na vida.
Que triste resultado para os corretos e dignos, quando confirmamos que o
golpe, a mentira são os atributos que coroam a vida de seus praticantes.
O metamorfose ambulante, ou o informante “barba”, para os íntimos, chegou e foi reeleito presidente, e que ícone da ignorância é mais “Doutor Honoris Causa”do que os mais alentados mestres da humanidade?
O Tarso foi ministro e hoje é governador e admirador das FARC. Lembram -
se do Battisti? Dos cubanos que pediram asilo e foram embarcados à força de
volta para Cuba?
Hoje, no Brasil, atingimos a apoteose dos crápulas, pois aqui, com a
nossa subserviência e a nossa falta de critérios, respeitamos e elegemos não o
mérito, mas a incúria e os seus seguidores.
Esta é a nossa imbatível realidade.
Os mensaleiros foram presos, nem todos, mas alguém acredita que os
principais protagonistas ficarão muito tempo na cadeia?
As acusações e denúncias do Tuma serão devidamente desmoralizadas, e os
principais canalhas citados prosseguirão na sua gloriosa carreira.
Sim, não adianta espernear quando eles crescem, engordam e atingem os
pináculos da glória “como larvas no esterco”.
Alguns poderão indagar, que esterco?
O País é, ou está coberto de esterco? Ou o esterco somos nós?
Provavelmente, nós, respondeu o filósofo.
Título e Texto: Gen. Bda Valmir
Fonseca Azevedo Pereira, Brasília, DF, 14 de dezembro de 2013
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