Marcos Costa
À margem da
Intervenção no Rio de Janeiro, temos comentando declarações do ministro
Jungmann — focalizando a perda dos valores e a contradição de parte da
juventude que ao mesmo tempo clama contra a violência mas consome drogas — que
põem em foco um dos problemas mais graves da nossa sociedade. Qual a raiz do
problema da perda dos valores morais?
Ensina o Prof. Plinio Corrêa
de Oliveira que “a solução de um problema depende 80% do saber ver com
clareza no que ele consiste”. Estudioso da História, catedrático,
escritor e homem de ação, ele teve esse contato com a realidade viva.
Assim, pôde escrever: “As
muitas crises que abalam o mundo hodierno — do Estado, da família, da economia,
da cultura, etc. — não constituem senão múltiplos aspectos de uma só crise
fundamental, que tem como campo de ação o próprio homem. Em outros termos,
essas crises têm sua raiz nos problemas de alma mais profundos, de onde se
estendem para todos os aspectos da personalidade do homem contemporâneo e todas
as suas atividades”.
Aquelas centenas de milhares
de brasileiros que em 2017 superlotaram a Avenida Paulista, Copacabana, praças
de Belo Horizonte, de Brasília, e de diversas outras cidades, se levantaram
porque perceberam, ainda que confusamente, a amplitude da crise que tomou conta
do Brasil. Infelizmente poucos líderes saberão indicar a essa sadia população
onde está o saber ver!
Sim, a crise é do homem. O
homem em crise, diz o bom senso, contamina a sociedade, corrói as instituições,
produz catástrofes.
E a solução, está porventura
na economia, nos partidos políticos, nas universidades, no Estado, nas Forças
Armadas? Sem dúvida, esses setores podem fazer muito em prol do bem comum e
reparar muitos males, porém não podem fazer tudo.
A verdadeira solução está nos
valores morais. Nem só de pão vive o homem, diz o Evangelho.
A geração que está no comando
(em todo o Ocidente) basicamente é reflexo da Revolução da Sorbonne de maio de
1968. Estamos em 2018: são 50 anos em que a sociedade está infectada por aquela
golfada de orgulho e sensualidade do “é proibido proibir” e do “ainda que Deus
existisse seria preciso suprimi-lo”, cuja consequência foi a perda dos valores
morais.
Mas Deus tem suas vias. Chegou
a hora da solução: como o filho pródigo do Evangelho, retornemos à Casa
Paterna, um retorno que passa pelos valores morais.
E se a atual geração souber
medir o abismo no qual estamos imersos (agenda homossexual, ideologia de
gênero, invasão de propriedades pelo MST sustentada ideologicamente pela
esquerda católica, petismo, corrupção etc.) e renunciar aos erros que nos
levaram a ele, Deus dará a vitória a essa geração. Como será?
“Por fim, o meu Imaculado
Coração triunfará!” — afirmou Nossa Senhora em Fátima. Que relação isso tem com
os valores morais?
É o que pretendemos tratar no
próximo artigo.
Título, Imagem e Texto: Marcos Costa, ABIM,
9-3-2018
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