J. R. Guzzo
Este ano de 2020 está sendo
realmente uma desgraça para o globalismo – a tentativa de construir um mundo
sem fronteiras, sem governos e mais ou menos sem países, livre do capitalismo e
dirigido sabiamente por um condomínio de burocratas bem pagos de organizações
internacionais (com estabilidade plena no emprego e aposentadoria integral),
celebridades de esquerda como a ex-presidente chilena Michelle Bachelet e
financistas bilionários.
Primeiro foi a saída da Inglaterra
da União Europeia, já em fevereiro – somos britânicos, decidiu a maioria do
eleitorado, e não europeus, nem “cidadãos do mundo”. Agora vem esse
coronavírus.
Na Itália, as autoridades
locais da Toscana e do Lazio, num acesso de globalismo em modo extremo,
lançaram o lema: “Abrace um chinês”. Hoje, com 3.000 mortos desde o início da
epidemia, não se ouve mais um pio sobre essas fantasias de paz e amor entre os
povos. Num dia só, ontem, morreram 475 pessoas na Itália, coisa que não
aconteceu nem na China.
Ideias cretinas são um perigo
real. Podem matar pessoas.
Título e Texto: J. R. Guzzo,
Revista OESTE,
19-3-2020, 17h44
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Galeria Vittorio Emanuele, em
Milão, na Itália, está deserta e com suas lojas fechadas devido à pandemia da
covid-19. Foto: Claudio Furlan/LA PRESSE
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