Pode dar chabu.
Existem mais de 99,8% de
chances do Rio de Janeiro, a exemplo de São Paulo, cancelar o réveillon de
dezembro nas praias cariocas, quando quase dois milhões de pessoas se aglomeram
para ver shows e queimas de fogos.
Não haverá meios de reduzir
este público para duas mil pessoas. Já seria complicado manter os teimosos
afastados.
Os shows musicais devem ficar
restritos às lives nos canais sociais.
As queimas de fogos poderiam
obter uma atenuante. Seriam realizadas no Corcovado, Pão de Açúcar, mais dois
morros da Zona Norte (aí vai precisar de "aprovação" de bandoleiros)
e algum ponto de Niterói que ofereça boa visibilidade das praias da Zona Sul.
Quase 80% da cidade teria oportunidade de assistir ao vivo. Os demais terão de
se contentar com as imagens HD das TVs.
O grande entrave é que os
hotéis da orla atraem turistas pela vizinhança com nossas longas faixas de
areias povoadas de belos adolescentes quase desnudos.
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Rio de Janeiro, 31-12-2019, foto: DR |
Além da ação complicada de
transportar os artefatos explosivos para quatro pontos da cidade. Bem como
mantê-los protegidos dos gatunos que certamente tentarão subtraí-los.
Fora as ratazanas signatárias
dos contratos (a exemplo da copa de futebol e olimpíadas) que teriam um prato
cheio para triplicar o valor da festa alegando a dificuldade da logística.
Como manter a atração com
estas restrições SEM prejudicar a área da saúde?
Com a palavra, os técnicos do
setor. Haverá licitação ou pedirão "auxílio emergencial" para
montagem de "plataformas de campanha" para os artefatos?
Título e Texto: Haroldo
Barboza, 18-7-2020
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Pois eu julgo a decisão de cancelar os festejos de Ano Novo, a cinco meses e meio, é mais um comprovante de como a política tomou conta da ciência, porque esta se colocou a serviço da política.
ResponderExcluirPor que aquele que luta/torce contra/faz proselitismo contra a "famigerada" cloroquina é considerado "cientista", e não aquele que torce pela cloroquina/pela cura??