Pois,
Não importa as "causas
mortis", nem quando morreu, tampouco seu parentesco ou crimes de iguais
relevâncias.
Eis que é tarde, Inês morreu.
É muito tarde para tomarem-se
atitudes. Nenhum de nós pode sequer ir ao enterro.
Brigamos por espólios.
Assim foi com a Panair do
Brasil, voamos com muitos de suas viúvas.
Morreram a Real Aerovias, a
Cruzeiro do Sul, a Transbrasil e a Vasp.
Se foram assassinadas não nos
importa mais, os crimes prescreveram.
Funcionários públicos de varas
de falência enriquecem.
Os crimes de "Fiel
depositários" só prendem e processam pobres coitados.
Hoje vejo os ex-funcionários
da VARIG delirando, se mutilando em que a VARIG como fênix renasça das cinzas.
Foi um jogo de poker que deram
"all in" sem cartas vencedoras.
Somos cornos abandonados que
querem receber de volta, uma velha raquítica que ninguém quer ou pode sustentar
de novo.
Quinquagenários, sexagenários
e septuagenários em dilemas de vida.
Que tal a VARIG voltar e
perdermos nossas tutelas.
Inês está morta.
![]() |
O Assassínio de Inês de
Castro (em russo: Смерть Инессы де Кастро) é uma pintura a óleo sobre tela do
pintor russo Karl Briullov, datada de 1834 e que se
encontra atualmente no Museu Estatal Russo em São Petersburgo. Wikipédia
|
Inês de Castro é um
episódio lírico-amoroso que simboliza a força e a veemência do amor em
Portugal. O episódio ocupa as estâncias 118 a 135 do Canto III de Os
Lusíadas e relata o assassinato de Inês de Castro, em 1355, pelos ministros
do rei D. Afonso IV de Borgonha, pai de D. Pedro, seu amante. É narrado, em sua
maior parte, por Vasco da Gama, que conta a história de Portugal ao rei de
Melinde. Considerado um dos mais belos momentos do poema, é a um só tempo um
episódio histórico e lírico: por trás da voz do narrador, e da própria Inês,
percebe-se a voz e a expressão pessoal do poeta. Camões, através da fala de
Vasco da Gama, destaca do episódio sua carga romântica e dramática, deixando em
segundo plano as questões políticas que o marcam.
Camões em Os Lusíadas,
relata assim:
Episódio de Dona Inês de
Castro
(Os Lusíadas, Canto III, 118 a 135)
(Os Lusíadas, Canto III, 118 a 135)
Assi como a bonina, que cortada
Antes do tempo foi, cândida e bela,
Sendo das mãos lacivas maltratada
Da minina que a trouxe na capela,
O cheiro traz perdido e a cor murchada:
Tal está, morta, a pálida donzela,
Secas do rosto as rosas e perdida
A branca e viva cor, co a doce vida.
Antes do tempo foi, cândida e bela,
Sendo das mãos lacivas maltratada
Da minina que a trouxe na capela,
O cheiro traz perdido e a cor murchada:
Tal está, morta, a pálida donzela,
Secas do rosto as rosas e perdida
A branca e viva cor, co a doce vida.
As filhas do Mondego a morte escura
Longo tempo chorando memoraram,
E, por memória eterna, em fonte pura
As lágrimas choradas transformaram.
O nome lhe puseram, que inda dura,
Dos amores de Inês, que ali passaram.
Vede que fresca fonte rega as flores,
Que lágrimas são a água e o nome Amores.
Longo tempo chorando memoraram,
E, por memória eterna, em fonte pura
As lágrimas choradas transformaram.
O nome lhe puseram, que inda dura,
Dos amores de Inês, que ali passaram.
Vede que fresca fonte rega as flores,
Que lágrimas são a água e o nome Amores.
Fonte: PasseiWeb
Título e Texto: Vanderlei
dos Santos Rocha, A Verdade Política, 16-7-2020
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