terça-feira, 25 de março de 2025

[Livros & Leituras] Uma História concisa de Portugal

Maria Cândida Proença, Círculo de Leitores, Bertrand Editora, Lisboa, junho de 2019, 808 páginas.


Uma história das nossas gentes, facilmente consultável por estudantes, acompanhando toda a escolaridade obrigatória, e por todos os que, não sendo especialistas, se interessam pela forma como temos evoluído como nação.

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Uma visão da História de Portugal, simples, mas não simplista, e acessível, sem deixar de ser rigorosa, servindo um vasto leque de leitores.

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Uma síntese das grandes linhas evolutivas do processo histórico do nosso país, sem pretensões de exaustividade, mas não descurando os pormenores que, em cada tema, podem ser mais aliciantes para os leitores.

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A presente edição segue o texto da obra da autora, História de Portugal, em 7 volumes ilustrados, publicada pelo Círculo de Leitores, a que se fizeram as necessárias adaptações.

Um tijolaço! 

Como definido na capa, trata-se de uma versão concisa da obra em sete volumes. A autora evitou a panfletagem, bom!

Chegando ao final do livro, eis que leio na página 721, sob o título capitular "A DESCOLONIZAÇÃO", esta referência a Angola: 


 "Portugal, na data indicada, declarou a independência de Angola, transferindo o poder para o povo angolano, sem reconhecer qualquer governo." Ops! Como se transfere o poder para o povo sem representante? Pois é, aí me lembrei que era Governador de Angola, nomeado pela Junta Militar, o almirante vermelho...

“Almirante Rosa Coutinho: membro do Conselho da Revolução (CR), tendo demonstrado sempre uma proximidade com o Partido Comunista Português (PCP) e de Vasco Gonçalves, o que lhe valeu o epíteto de «almirante vermelho».

Rosa Coutinho permaneceu no território (de Angola) até à assinatura dos Acordos de Alvor (janeiro de 1975) entre o Estado Português e os três movimentos de libertação - Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA).

É relativamente unânime que a sua atuação em Angola favoreceu o MPLA face aos restantes movimentos independentistas, tendo ajudado a reforçar o papel de Agostinho Neto na liderança do MPLA.” Wikipédia

👏👏👏👏

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