Os países que iriam ser ajudados por Dilma (a imprensa petista titulou "Brasil") são os responsáveis pela incompetência do Governo, do Brasil? O mesmo Governo que soltou na mídia que iria emprestar dinheiro a Portugal, à Grécia... uns encheram o peito vazio, com nada, outros, muitos, mas muitos mesmo, acreditaram nessa coisa de empréstimo bilateral (entre dois países), portanto, "reclamaram" que o Grande País faria melhor, em vez de emprestar à Grécia, cuidar dos seus próprios cidadãos, outros, poucos, acredito, perceberam a propaganda: Brasil maior, "por cima da carne seca", etc, basta ler os comentários que se seguem a esta matéria publicada pelo site "Carta Maior", de esquerda, claro. Do sociólogo "preferido" por Reinaldo Azevedo: Emir Sader.
Mas, antes de chegar ao Carta Maior, passe por aqui:
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Dilma critica “tsunami
monetário” promovido por países desenvolvidos
Para a presidenta, a injeção
irresponsável de dinheiro na economia mundial prejudica países emergentes, como
o Brasil, tornando suas indústrias menos competitivas. Dilma Rousseff prometeu
a criação de novos mecanismos para impedir o que classificou como “canibalização
dos mercados emergentes”. Segundo Dilma, só os países da comunidade européia
despejaram no mercado internacional, até hoje, US$ 4,7 trilhões de dólares, o
que considerou uma política monetária “absolutamente inconseqüente”
Najla Passos
Brasília - A presidenta Dilma
Rousseff criticou, nesta quinta (1), a política cambial adotada pelos países
desenvolvidos que, para tentar driblar a crise em que estão metidos, injetam
dinheiro na economia mundial de forma irresponsável.
Para a presidenta, a alta
emissão de moeda, nos moldes que vem sendo praticada por países da Europa e
pelo Japão, provoca o que ela chamou de “tsunami monetário” nos mercados
emergentes, como é o caso do Brasil, prejudicando a competitividade das
indústrias nacionais.
“Nós vamos continuar
desenvolvendo este país, defendendo a sua indústria e impedindo que os métodos
de saída da crise dos países desenvolvidos impliquem na canibalização dos
mercados emergentes”, afirmou.
Segundo Dilma, só os países da comunidade européia despejaram no mercado internacional, até hoje, US$ 4,7 trilhões de dólares, o que ela disse considerar uma política monetária “absolutamente inconseqüente” do ponto de vista do que ela produz sobre os mercados internacionais.
E, ao discursar para os empresários
e sindicalistas que participavam de uma cerimônia no Palácio do Planalto,
prometeu providências, que poderão resultar em novos ajustes na política
cambial brasileira. “Nós teremos que criar outros mecanismos de combate aos
processos que vão ser desencadeados por esses US$ 4,7 trilhões”, afirmou.
A presidenta, entretanto,
descartou a possibilidade de adotar uma política que provoque a desvalorização
do real. Ela garantiu que o Brasil irá continuar apostando no crescimento
econômico associado à redução da pobreza e ao combate à desigualdade.
“Hoje as condições de
concorrência são adversas, não porque a indústria brasileira não seja
produtiva, não porque o trabalhador brasileiro não seja produtivo, mas porque
tem uma guerra cambial, baseada numa política monetária expansionista, que cria
condições desiguais de competição”, justificou.
Ela disse também ter
consciência de que, para que o Brasil continue a crescer com bases sociais,
será preciso acelerar a economia. “Nós estamos trabalhando para que a taxa de
investimentos no Brasil cresça e ultrapasse, pela primeira vez na década, os
20% do PIB”.
Para a presidenta, se o país
quisesse apenas criar mais empregos, era só conseguir que a taxa do Produto
Interno Bruto (PIB) fosse maior do que a taxa de crescimento da população. “Mas
não é isso que nem os trabalhadores, nem os empresários e, muito menos, o
governo quer. Nós queremos também que a distribuição de riquezas no Brasil se
dê de forma constante. E aí, sim, nós seremos uma sociedade desenvolvida”.
As críticas da presidenta aos
países desenvolvidos foram muito bem recebidas pelos sindicalistas que,
momentos antes, cobraram, reiteradamente, a redução imediata dos juros e a
taxação do capital especulativo.
“Nós precisamos discutir a
crise da desindustrialização, que é grave, é rápida e nós precisamos dar
respostas. As indústrias estão passando dificuldades e os trabalhadores estão
perdendo seus empregos. Por que não taxar os especuladores internacionais que
vêm aqui só ganhar dinheiro?”, questionou o presidente da Força Sindical,
deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).
O presidente da Central Única
dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, também defendeu a taxação do capital
especulativo e cobrou, ainda, a redução dos juros. “Nós precisamos cuidar do
câmbio para garantir que os recursos venham para o país, mas para a geração de
empregos e crescimento, e não para a especulação financeira”.
Segundo ele, as máquinas dos
bancos centrais dos países europeus estão rodando dinheiro sem parar. “Com as
altas taxas de juros praticadas no Brasil, é aqui que eles vão querer despejar
esse dinheiro todo, desestabilizando nossa economia”.
Texto: Najila Passos, Carta Maior, 02-03-2012
Ou seja, a culpa da incompetência e da irresponsabilidade dos governos petistas é...da Europa?!? É muito para a minha cabeça!
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