Carlos Luna
Estavam previstos 19
escritores extremenhos e portugueses: António Passos Coelho, Antónia Áurea
Gomes Ferreira, Luís Carlos Mendes, Alberto Silva, Hilda Bernadete, Paulo
Alexandre e Castro, Hugo Girão, Aragonez Marques, Juan António Mendez Del Soto,
Luisa Anton Prado, José António Gonzalez Carrillo, AliceRuivo, Artesã Joana
Leal, Rui Cardoso Martins, José Luís Peixoto, Marino González Montero, Vitoria
Pelayo, Ricardo Fariña, e José Cercas. Poucos faltaram, a pretexto de fortes
motivos imprevistos de última hora. Muitos mais teriam vindo, se não tivesse
sido necessário limitar o número de presenças face à escassez de recursos.
A Câmara Municipal de Olivença
fez-se representar, primeiramente, na pessoa do seu Presidente, Bernardino
(Berna) Píriz Antón, e depois, por um vereador indigitado, Francisco José
Toscano Antunez, e, por vezes, por Manuela Correa. Pelo Além Guadiana,
coordenava a sessão pública na Igreja do Convento de São João de Deus em
Olivença Eduardo Naharro Macías-Machado.
Ora em Português, ora em
Castelhano, apresentaram-se currículos, desenvolvidos por cada um dos
escritores presentes. Uma banca de livros à entrada, pretendia atrair o
público, para consulta e compras.
É difícil distinguir as
intervenções dos escritores, para não melindrar suscetibilidades. Mas deram nas
vistas António Passos Coelho (ouvido especialmente... o que não era de
espantar, pois, além de escritor, é o pai de uma figura importante no atual
Governo de Lisboa...), Hugo Girão, Alberto Silva, Alice Ruivo, José Cercas.
Vitoria Pelayo e sua irmã, e Luísa Antón Prado.
Numa segunda parte, em que
foram colocadas questões a todos os escritores participantes, debateram-se
temas culturais variados. Mais dirigida à ala portuguesa, uma pergunta sobre o
Acordo Ortográfico lançou alguma (breve) discórdia. Curiosa, aqui, a
intervenção de Hilda Bernadete, que, influenciada talvez pela sua vivência
brasileira, manifestou alguma incompreensão pelo tom crispado com que tal tema
era por vezes abordado.
Hilda Bernadette, foto: DR |
O responsável pelo Além
Guadiana agradeceu aos escritores e ao público, manifestando (em castelhano e
em Português) o seu profundo desgosto e incompreensão pela ausência quase geral
de Órgãos de Comunicação portugueses, naquilo que começa a ser, mais do que uma
manifestação de preconceito, uma manifestação de incultura, ou desprezo, ou...
como diriam os amantes de conspirações... submissão a interesses inconfessáveis
e misteriosos. Algo que a História julgará... e sem magnanimidade.
O jantar decorreu no Hotel
Palácio Arteaga, após o que, entre comentários amigáveis e reflexões de última
hora, todos prometeram voltar a estar presentes em iniciativas afins.
Título e Texto: Carlos Luna, Estremoz,
24 de Março de 2012
Mais informações sobre este Encontro aqui
Algo parecido com a FLIP que acontece no Brasil, anualmente entre julho e agosto, na cidade de Paraty/RJ?
ResponderExcluirVerônica