A história do rapaz que recebe
do SUS o tratamento mais caro do mundo revela um dos maiores desafios do
Brasil: resolver o conflito entre o direito individual e o direito coletivo à
saúde
A reportagem é de Cristiane
Segatto, Revista Época![]() |
Rafael Fávaro durante
tratamento no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Para levar uma vida normal,
ele tem de tomar o remédio para sempre.
Foto: Rogério Cassimiro/ÉPOCA
|
O remédio não cura, mas
melhora a qualidade de vida. Se Rafael quiser continuar levando uma rotina
normal, precisará receber o Soliris para sempre. Vida normal, no caso dele,
significa acordar cedo e trabalhar em horário comercial numa empresa que faz
geoprocessamento de imagens de satélite. No final do dia, voltar para casa a
tempo de jantar com a mulher, Fabiana, no pequeno apartamento de São José dos
Campos emprestado ao casal pelos pais dele. Rafael não precisa se preocupar com
o aluguel. Nem com as despesas de seu tratamento. Em cinco anos, os gastos
(apenas com o medicamento) ultrapassarão os R$ 4 milhões. Quem paga é o SUS, o
Sistema Único de Saúde. Religiosamente. Sem atraso. Como ele conseguiu isso
tudo? Como milhares de outros doentes em todo o Brasil, Rafael entrou na
Justiça com uma ação contra o governo estadual.
(...)
(...)
Continue lendo esta excelente reportagem na revista Época
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