quinta-feira, 31 de maio de 2012

Senadora Ana Amélia menciona o caso Aerus e anuncia a reunião do dia 12

A audiência acontecerá no dia 12 de junho.
Saudações respeitosas,
Mª Aparecida Santos
Assessoria de Demandas
Gabinete do Senador Paulo Paim



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Revoltada, médica grita por ajuda em porta de hospital no Rio

Lamentavelmente, mas muito lamentavelmente mesmo, para a grande maioria da população brasileira, o mais importante, quer dizer, o que lhes significa que o Brasil é o maior é a Copa do Mundo! Não é à toa que a atual súcia que governa o Brasil empenhou o país para realizar uma Copa do Mundo e as Olimpíadas, exatamente como faziam a ex-União Socialista das Repúblicas Soviéticas e a ex-República Democrática Alemã... detalhe que essa maioria simplesmente ignora!
Carioca, muito serenamente, o quê que os jogos pan-americanos de 2007, realizados na cidade do Rio de Janeiro, lhe deixaram de bom, de útil?
Além do Engenhão, construído num local absolutamente inacreditável, ficaram os dois complexos na Avenida Salvador Allende, dois complexos que foram construídos no espaço antes ocupado pelo Autódromo do Rio de Janeiro...

Entrevistas de emprego...


"Só mesmo no catastrofismo é que a extrema esquerda consegue dar um ar da sua graça"



David Levy
A propósito destas fantasias sobre o desemprego dos professores, convém lembrar que o PCP e o BE fazem exatamente o mesmo com o número total de desempregados do país. Quando os valores andavam pelos 600 mil, estes dois partidos adotaram e repetiram até à exaustão o número de 1 milhão de desempregados, depois quando o desemprego subiu para mais de 800 mil, arredondaram para 1 milhão e 200 mil. Não tarda nada e estão a decretar 1 milhão e 500 mil desempregados ou quem sabe 2 milhões, que sempre é um número com mais impacto.
Esta inflação do número de desempregados encaixa perfeitamente na ânsia do quanto pior melhor. Só mesmo no catastrofismo é que a extrema-esquerda consegue dar um ar da sua graça e anunciar ao mundo as suas posições. O que seria deles se não houvesse desemprego?
Título e Texto: David Levy, Lisboa-Tel Aviv

Adivinhem quem mandou!


Foto: Roberto Tietzmann
Certo dia, um casal recebeu pelo correio um envelope contendo duas entradas para um concerto no Teatro Municipal, e junto vinha um bilhetinho onde estava escrito:
“ADIVINHEM QUEM MANDOU!“
Eles não tinham a mínima ideia. Pensaram, pensaram e não adivinharam.
No dia do concerto, lá foram eles para o teatro, certos de encontrar o autor da gentileza.
Assistiram ao concerto, gostaram muito da música, mas não encontraram o autor da brincadeira. Então, voltaram para casa e encontraram o apartamento arrombado e completamente saqueado. Sobre a mesa outro bilhetinho:
“ PRONTO! AGORA VOCÊS JÁ SABEM QUEM MANDOU AS ENTRADAS!”
Colaboração: Jorge Cunha

Nada a declarar

Ilustração: Alpino

Patrimônio da Varig à venda

Gestor judicial vai leiloar 29 imóveis da companhia. Há áreas no Rio, SP e Brasília
Flávia Oliveira
Parte do patrimônio imobiliário da Varig vai a leilão dia 28 de junho, no Rio. O gestor judicial Jaime Canha reuniu 29 dos mais de 130 imóveis pertencentes à companhia aérea, que teve a falência decretada em agosto de 2010. Será o primeiro leilão de imóveis da Varig. A seleção envolve áreas em 13 cidades brasileiras, incluindo capitais como Rio, São Paulo, BH, Brasília. Salvador, Recite e Fortaleza. Em São Paulo há dois conjuntos de salas na Avenida Paulista avaliados em mais de R$ 7 milhões. Em Brasília a companhia é dona de um terreno de quase R$ 5 milhões no Lago Sul. No Rio, há uma loja na Avenida N. Sra. de Copacabana, que vale R$ 2,5 milhões. Quatro leiloeiros (De Paula, Suas Barbosa. Rodrigo Porlella e Jonas Rymer) estão encarregados da oferta. Este ano, estão previstos mais dois leilões: um de bens móveis e carros, em agosto; outro de imóveis, entre outubro e novembro. O dinheiro apurado vai cobrir dívidas da empresa. A Varig deve mais R$ 18 bilhões a governos, bancos, fornecedores e funcionários. O caso está na 1ª Vara Empresarial do Rio, com o juiz Luiz Roberto Ayoub.
Título e Texto: Flávia Oliveira, O Globo, 31-05-2012

Arpoador, Rio de Janeiro, década de 60. Foto: Flavio Gomes

31 de maio: "Me fiz aeronauta, minha vida coloquei em pauta"




Tornei-me sátiro da proclama,
Do interior saída para o exterior bem-vinda,
em distintos pólos me situo sobre drama,
a dimensão do corpo na escrita projetada,
à flor da pele uma sensibilidade infinda.

Metáforas, imagens, literatura busco,
onde o "eu" desmesuradamente aberto se encontra,
exposto a todos os perigos, dilacerado e brusco,
inscrita a morte como impenetrável horizonte me afronta,
próxima e distante ao mesmo tempo, se agiganta,
agente de fascínio, sem declínio também repelente ali se faz...

Me fiz aeronauta, minha vida coloquei em pauta,
Comissário de bordo, sem rebordo, me fiz,
Feliz eu fui, me reparti em tanta gente,
e diligente, em tanta parte estive,
Não me contive, de voar era alegria vigente...
Homens e mulheres nas alturas, insones velam,
e zelam dos passageiros o bem estar.
Uma nuvem negra sobre nós se abateu,
o leme de profundidade em estol se converteu,
hoje, sobre a alma a doença se instala,
na ante-sala a morte se avizinha!

É uma dor moral que ao coração contrai,
na contramão o sonho se esvai, lá vamos nós,
você, eu, todos que somos  aviadores,
sem encontrar um lugar que consola,
sem recompor a vida que estiola,
formando uma procissão de sofredores...
Deste rumoroso passar que orienta,
a uma paradoxal lembrança na cabeça se assenta,
até que esmoreça, vincos de ouro vida viva,
Presente, rediviva em remota esperança que não alcança,
pressentindo os próprios gânglios do mal que caminha...

O sonho de Ícaro se desfez, é chegada a hora e a vez,
acionado um mecanismo de desastres,
volantes falsos, visões de cadafalsos, cabeças rolam,
num desespero criado com esmero, rigorosa escrita,
por esta força do mal a si restrita, num vandalismo bestial...

A você comissário, a você comissária de bordo,
é que esta escrita bordo, vocês são demais,
sem iguais em saber e harmonia, esquecendo o drama,
o meu verso se derrama sem diafonia.

Ah, poder exprimir-me todo como uma aeronave:
Singrar os céus, postar-me triunfante, ser completo como ela,
mentalmente abrir a provável cancela,
Poder ao menos penetrar-me fisicamente em tudo isto,
Abrir-me completamente, absorvendo perfumes, aloés e unguentos,
Inebriado, dominando o mundo inteiro...

À dolorosa luz do saber das grandes lâmpadas,
numa febricitante vontade é que escrevo,
rangendo os dentes descrevo, tendo os nervos dissecados fora,
este mal que a todos aflora, abateu-se sobre nós...

Apesar de toda esta trama, este dia, hoje dia, nosso dia,
Humanos de ferro, e fogo e força somos, vamos nos abraçar,
e cantar, cantemos o presente, e também o passado e todo o futuro,
justo porque houve o outrora, já é hora prá renovar...
De fé e calma precisamos, distante destas sensações confusas,
Que Deus acabe com tudo isto, abra as eclusas e a água livre escorra,
Sobre nós, pobres mortais que somos, limpando tudo de mal que sofremos!...

Carlos Lira, 31 de maio de 2012

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