Valmir Azevedo Pereira
Após o fracasso do marxismo-leninismo no Brasil pelo desencadeamento da
Contrarrevolução de 1964, os comunistas procuraram refazer-se da reação
inesperada e vitoriosa.
Quem olhasse o Brasil à época poderia apostar que o comunismo triunfaria.
Os fanáticos por Marx, Trotsky, Mao, Stalin, Fidel, haviam montado o
dispositivo ideal para a tomada do poder. A reviravolta deixou-os estupefatos.
Depois, com o beneplácito do espírito democrático vigente, foram se
reagrupando, subvertendo, assaltando, explodindo, seqüestrando e infernizando o
País com sua esquizofrenia comunista.
Os Presidentes Generais reagiram aos atos criminosos e estabeleceram
dispositivos legais para dar combate àqueles inimigos sem rosto, com falsas
identidades, e que não pestanejavam em justiçar companheiros, caso
desconfiassem de sua lealdade.
Os lados oponentes, por vezes se chocaram e, na luta, morreram
subversivos, agentes do governo e até pessoas inocentes.
Não era o propósito das forças legais exterminarem os criminosos e, sim,
prendê-los para que fossem julgados. E eles sempre contavam com o concurso de
famosos advogados, e sem pagarem por seus crimes, eram soltos, na maioria, após
pouco tempo de encarceramento.
Alguns, nem isto, pois foram para o exterior, mediante sua troca por
seqüestrados pelos seus cumpanheiros. Mas anistiados todos os criminosos
voltaram, prestigiados, mais canalhas, mais paranóicos.
Outros, sem o treinamento em escolas no exterior, na China, Rússia e
Cuba, sem o preparo psicológico para as ilegais ações que os induziram a
realizar, quando presos, não suportavam, e até tiravam a própria vida.
Na época, muitos jovens aventuraram-se a ser guerrilheiros nas
selvas (como os enganados estudantes da "Guerrilha do Araguaia");
surgiram os grupelhos também de iludidos nas cidades, que atendiam como massa
de manobra aos desígnios de seus escolados chefes.
Alguns, com falsas identidades se escafederam, como o Dirceu, mas sem o
apoio que o “pai do mensalão” teve da metamorfose ambulante, optaram por
novos rumos, com novas famílias e vivem por aí, embora constem como mortos.
Na atualidade, assistimos com pesar os integrantes do “Levante Popular da Juventude” (com seus “escrachos” e “esculachos”), seguindo a
mesma insânia de seus antecessores, e testemunhamos como jovens mal orientados
protagonizam cenas degradantes e gestos ofensivos e dignos de repúdio, como dar
cusparada nos seus alvos.
Imaginemos como nas décadas de 60 e 70, eles impregnaram e iludiram
aqueles adolescentes, que no seu idealismo distorcido foram cooptados, e muitos
perderam a própria vida na sua malfadada missão.
A dolorosa e arriscada missão dos agentes da repressão era a de inibir,
não de matar, era prendê-los para serem julgados, e não trucidá-los ou torturá-los.
Não foi criado aqui um “PAREDON”, como em Cuba da elogiada tirania
castrista, seu referencial. Os Presidentes dos governos militares, não
pretendiam extinguir seus torpes inimigos.
Muitos já perguntaram, porque não eliminaram a Dilma, o Genuíno, o Tarso,
o Dirceu e outros que hoje pululam no cenário nacional com desenvoltura, e
gozando de plena saúde, sem traumas de torturas físicas ou mentais buscando uma
vingança vergonhosa?
Sim, tiveram suas vidas preservadas, sem seqüelas, mas espertos para
levar vantagem em tudo, pois se autonomearam de heróis, e pela disseminação de
idéias falsas alcançaram o poder, receberam polpudas indenizações, e avançam
sem oponentes, rumo ao estabelecimento de um tirânico governo marxista-leninista
no Brasil.
Sim, alguns acreditam que os governos militares deveriam ter sido
implacáveis, eliminando sem pruridos, este bando de canalhas.
Não sofreram, mas fizeram uma avassaladora guerra psicológica, tão eficaz
que passaram a usufruir, com boa saúde, é bom ressaltar, das vantagens da
incessante e incansável propaganda de seu comunismo oportunista.
Nenhum deles morreu, infelizmente.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
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