O conselho que se dá é sempre
o oposto:
Nunca diga “dessa água não
beberei, pois pode acabar bebendo”, e se a água não estiver cristalina como a
verdade, tanto pior.
Nunca antes desse outono de
2012 se passou tanto a imagem de turbilhões de águas sujas, nada potáveis, se
querendo mesmo inimputáveis pelos “malfeitos” que se quer fazer passar logo por
baixo das pontes da nossa ingenuidade.
Até mesmo a ciência dos rios
parece estar sendo virada de cabeça pra baixo.
Por exemplo: Em geografia,
designa-se por delta a foz de um rio
formada por vários canais ou braços do leito do rio. Esse tipo de foz é comum
em rios de planícies,
devido à pequena declividade e, consequentemente, pequena capacidade de
descarga de água,
o que favorece o acúmulo de areia e aluviões na foz do rio.
Já as cachoeiras e cataratas...
As quedas de água (ou quedas-d'água),
cachoeiras, cascatas, ou cataratas são formações geomorfológicas
nas quais os cursos de água correm por cima de uma rocha de composição
resistente à erosão,
formando uma súbita quebra na vertical.
Pororoca, macaréu ou
mupororoca é a forma como são denominados os macaréus que
ocorrem na Amazônia.
Trata-se de um fenômeno natural produzido pelo encontro das correntes fluviais
com as águas oceânicas.
Chocando o mundo com sua
criatividade, o Brasil que já fez a histórica transposição de um grande rio (no
papel, tudo bem, mas aqui é assim mesmo – vale o escrito, não o feito) os brasileiros,
bem, um certo grupo de brasileiros muito empreendedores, fez um rio... de... janeiro,
situado em área montanhosa, ter um a... delta com o acréscimo de uma... humm...
cachoeira. Contrariando a lógica dos rios, misturando delta com cachoeira,
conseguiu-se o acúmulo de aluviõe$$$ e aluviõe$$$ de recursos pra ir gastar na
beira de um rio mais charmoso na França onde só vai quem tem muito dinheiro ou
ganhou na Mega… Senna.
Nem mesmo essa Pororoca – esse rio de janeiro deságua no mar, lembram?
– tira o sorriso das faces desses bravos.
Quando se fala em:
Macaréu de corrupção,
Eles respondem na lata
Vocês sofrem da visão,
´Tão todos com catarata
É tanta acusação,
Mas não passa de “cascata!”
P.S. O mestre deles nem
falaria em cascata. Pra elle era tudo “marolinha."
Título e Texto: José Carlos Bolognese
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