Existem muitas diferenças
entre a democracia e o comunismo. Entretanto, fugindo das filosóficas alegações
ideológicas, talvez a mais gritante seja a de que nas nações democráticas as
possibilidades de desenvolvimento serão maiores do que nas que adotam o regime
comunista.
Outra, pouco explorada é que
na democracia, embora por linhas nem sempre corretas, os candidatos que
disputam as eleições saem ou podem sair do povo.
Entretanto, no comunismo,
aqueles representantes sairão de apaniguados de uma cúpula, que, assim,
mediante um rodízio de interesses buscará se perpetuar no poder.
É evidente que muitos
“espertos” neo-comuno-socialistas procuram adentrar na alta cúpula ou
proximidades para usufruírem da permanência de seus chefes no poder, o que
poderá render-lhes, cargos e funções privilegiadas.
No Brasil, comprovamos que o
poder significa a glória, pois aqui o Poder do Executivo é imbatível, sem
contar que em inúmeras vezes ultrapassa a sua capacidade legal, sem que haja
qualquer instrumento ou oposição para sustá-lo.
Muitos afirmam que os
empréstimos e o perdão de dívidas de outros países são da lavra tirânica, boçal
e imbecil de um Executivo sem freios. É a prova cabal de sua diuturna
extrapolação.
Quando imaginamos o poder
concedido ao desgoverno por manusear os recursos públicos ao seu bel-prazer,
não pode surpreender-nos o quanto seja despendido em autopropaganda e
elaboração de índices favoráveis, gastos que demandam cifras astronômicas.
Vemos que além da capacidade
imensurável para manusear em seu benefício recursos fabulosos, a possibilidade
de cooptação de partidos políticos, mesmo de oposição, e parlamentares sempre
sequiosos de reeleição ou de galgar novos postos na vida política, que não
pensam duas vezes antes de aceitarem a sua adesão, mediante a liberação de uma
emenda ou de um favor de seu interesse.
Contudo, apesar do óbvio
ululante, basta olhar a desditosa Cuba e seu abominável guru, o Fidel, para
vermos o abismo econômico e moral a que foi conduzida a sua débil sociedade.
Vemos a miséria na Coréia do
Norte, já vimos a debacle da antiga União Soviética. Lembremos da antiga
Albânia, um dos ícones dos subversivos nacionais de antanho, quando desnudada,
era o mais miserável país da Europa Oriental.
Ao analisarmos a Venezuela, a
cambaleante Argentina, e outros de menor dimensão, podemos afirmar que o Brasil
caminha a passos largos para a miséria econômica e moral, que são as grandiosas
heranças do comunismo.
Contudo, lembrem-se de que por
mais que o povo mergulhe na miséria, a alta cúpula e os seus mais proeminentes
cupinchas, sempre estarão em situação privilegiada.
Para eles, locupletar-se no
poder significa confabular em gabinetes suntuosos, desfrutar de moradias
luxuosas, hospedar-se nos hotéis de cinco estrelas, usufruir de transportes de
primeira linha, gozar de mordomias sem fim, amealhar fortunas questionáveis e
inflar o ego com os permanentes elogios de um bando de eternos puxa-sacos.
Para eles, viva o comunismo,
pois eles venceram na vida, o resto que se exploda.
É simples assim, sentenciará
um lúcido e escolado conhecedor da malandragem marxista-lulo-petista-sindicalista.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília,
DF, 17 de março de 2014
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