quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A tragédia que os aventureiros africanos a salto trazem à Europa

Lura do Grilo
Era inevitável… a chegada de milhares de pessoas às costas da Europa tinha que se fazer sentir de alguma forma. A mais evidente é em Calais mas há bastantes mais locais em que o roubo, a violência, o medo se instalou trazido de África. Os sonhadores mostram sempre imagens de mulheres e crianças, ou Igrejas improvisadas (que jeito dão as igrejas cristãs para comover a população e para atacar fora deste contexto) como exemplos de gente que foge da "guerra e da miséria". Ilustram ainda com as enormes quantias que estes aventureiros gastam na viagem. Podiam-se interrogar qual a razão de com este dinheiro não comprarem bilhetes de avião e virem mas não se dão ao trabalho.

Não vêm de avião para poderem "perder os documentos" e assim terem asilo garantido. É terrível que assim seja. É a violação completa do princípio de segurança de qualquer Estado: o direito a controlar as suas fronteiras para garantir a segurança de quem nele trabalha e gera impostos precisamente para o Estado realizar essa tarefa. É o desmoronar das fronteiras.

Não há conflito que justifique esta afluência: uma larga maioria vem de países em paz e procuram um El Dorado (casa e dinheiro para gastar sem ter que trabalhar) que os que cá chegaram lhes prometem.

Os meus pais quando emigraram tiveram que se submeter a exames médicos, ter uma autorização do país para onde iam e um fiador nesse país. Agora a emigração é sem regra: não escrutinam, não perguntam e não tentam averiguar a identidade de quem chega. Muitos poderão ser terroristas e mais tarde ou mais cedo vão atacar na Europa em qualquer lugar.

Deve a Europa ser solidária com vítimas da guerra? Deve mas de uma forma ordenada: averiguar as identidades, a autenticidade das razões, o país de origem e depois decidir.

O resgate de pessoas no mediterrâneo e o seu despejo na Europa é um incentivo ao tráfico de pessoas, uma colaboração com os traficantes e um apelo a mais aventuras e mortes que daí decorrem. Os barcos deviam ser abordados, as pessoas necessitadas tratadas e de seguida rebocadas ao ponto de partida. A Austrália implementou esta solução e acabou o tráfico e as mortes desta perigosa imprudência.

É estarrecedor ver a quantidade de ONGs e de "bons corações" que se movem por aí com populismos hipócritas que nunca tinham aparecido para ajudar os cubanos que rumam em jangadas para Miami. O sonho de demolir o que resta da Europa destruindo-a por dentro (económica e culturalmente) é maior que o interesse pelas vidas que se perdem nesta insanidade.
Título e Texto: Lura do Grilo, 4-8-2015

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