Em texto devastador - e
correto -, a jornalista mostra as flutuações de opinião da Presidente da
República.
Implicante
Há muitos textos e colunas
apontando erros grosseiros, contradições e até falácias de Dilma Rousseff, mas este de Miriam Leitão [foto] é o mais arrasador dos últimos
tempos (e olha que a disputa é boa).
A seguir, dois trechos:
“Quem comparar o que a
presidente Dilma falava há um ano e o que ela disse esta semana concluirá que
são duas pessoas. O que dizia é o oposto do que diz. Os casos de divórcio entre
a então candidata e os fatos foram muitos na campanha. No “Jornal Nacional” do
dia 19 de agosto de 2014, Dilma afirmou que a inflação era zero e que pelos
“indicadores antecedentes” o país estava retomando o crescimento (…)
A distância da realidade
continua, ainda agora. Na entrevista de segunda-feira, ela defendeu o
ex-presidente Lula e disse que a oposição incentiva contra ele uma
“intolerância inadmissível”. E acrescentou: “A intolerância é a pior coisa que
pode acontecer numa sociedade, porque cria o “nós” e o “eles”. Isso é
fascismo.” Quem mais incentiva essa divisão é o grupo político da presidente.
Aliás, houve um comício em 2014 em que o ex-presidente Lula gritou do palanque:
“agora é nós contra eles”. Isso depois de citar como sendo “eles” dois nomes de
jornalistas: o de William Bonner e o meu.”
Vale ler o original, citando a entrevista da então candidata a William
Bonner, no Jornal Nacional.
Recordar é viver.
O teor do texto de Miriam Leitão foi bem adequado.
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