sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Confiança dos consumidores em máximos de 14 anos

Paulo Zacarias Gomes 
INE anunciou hoje que o indicador de confiança voltou a crescer em Agosto, prolongando o perfil positivo desde 2013.


O sentimento de confiança entre os consumidores portugueses voltou a reforçar-se em Agosto, prolongando mais de dois anos de ganhos mensais e atingindo valores máximos de 2001. Já o indicador de clima económico estabilizou, travando o crescimento que vinha ocorrendo desde o início de 2013.

De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, este aumento reflecte sobretudo as expectativas com a evolução do desemprego, a que se junta também a percepção sobre a situação económica do país (onde os saldos das opiniões "aumentaram expressivamente" para máximos de 2000) e a situação financeira do agregado familiar.

A expectativa de compra de bens duradouros recuperou em Agosto, depois de um agravamento entre Maio e Julho.

No sector empresarial, o indicador de confiança na indústria transformadora recuperou ligeiramente em máximos de mais de seis anos, elevando-se na construção e obras públicas a máximos de mais de cinco anos (com melhoria de opiniões sobre perspectivas de emprego).

Já o sector do Comércio conheceu uma redução ligeira, devido em grande parte ao contributo negativo das expectativas da actividade. 
Título, Imagem e Texto: Paulo Zacarias Gomes, Diário Económico, 28-8-2015

Um comentário:

  1. Confiança dos consumidores em máximos de 14 anos... como é possível !?!
    1. Esta informação acaba de ser divulgada pelo INE (Instituto Nacional de Estatística), assinalando a subida do indicador que mede a confiança dos consumidores, em Portugal, para o nível mais elevado desde 2001…

    2. Segundo a análise do INE, este aumento da confiança dos consumidores deve-se, primacialmente, a três factores: (i) as expectativas quanto à evolução do desemprego, (ii) a precepção sobre a situação económica do País, e (iii) a situação financeira dos agregados familiares.

    3. Lê-se e não se acredita! Então, onde para a devastação causada por anos sucessivos de brutais políticas de austeridade, impostas pela perfídia dos mercados, com a vergonhosa cumplicidade dos credores internacionais e das agências de rating?

    4. E onde param, também, os terríveis malefícios de políticas neo-liberais, executadas sob o comando da Snrª Merkel, que a NATA dos opinion-makers deste País entendia terem condenado a economia nacional, e os orçamentos familiares muito em especial, para todo o sempre?

    5. E o que fazer agora com os prometidos estímulos discricionários ao rendimento de famílias e de empresas que os simpáticos Crescimentistas não se cansam de anunciar?

    6. Pasma-se, não se compreende, os portugueses que responderam a estes inquéritos devem estar todos desatinados… se é que estes resultados têm alguma correspondência com a realidade!
    Tavares Moreira, 28-8-2015, no blogue ”4R – Quarta República”

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