Paulo Zacarias Gomes
INE anunciou hoje que o
indicador de confiança voltou a crescer em Agosto, prolongando o perfil
positivo desde 2013.
O sentimento de confiança
entre os consumidores portugueses voltou a reforçar-se em Agosto, prolongando
mais de dois anos de ganhos mensais e atingindo valores máximos de 2001. Já o
indicador de clima económico estabilizou, travando o crescimento que vinha
ocorrendo desde o início de 2013.
De acordo com os dados
divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, este
aumento reflecte sobretudo as expectativas com a evolução do desemprego, a que
se junta também a percepção sobre a situação económica do país (onde os saldos
das opiniões "aumentaram expressivamente" para máximos de 2000) e a
situação financeira do agregado familiar.
A expectativa de compra de
bens duradouros recuperou em Agosto, depois de um agravamento entre Maio e
Julho.
No sector empresarial, o
indicador de confiança na indústria transformadora recuperou ligeiramente em
máximos de mais de seis anos, elevando-se na construção e obras públicas a
máximos de mais de cinco anos (com melhoria de opiniões sobre perspectivas de emprego).
Já o sector do Comércio
conheceu uma redução ligeira, devido em grande parte ao contributo negativo das
expectativas da actividade.
Confiança dos consumidores em máximos de 14 anos... como é possível !?!
ResponderExcluir1. Esta informação acaba de ser divulgada pelo INE (Instituto Nacional de Estatística), assinalando a subida do indicador que mede a confiança dos consumidores, em Portugal, para o nível mais elevado desde 2001…
2. Segundo a análise do INE, este aumento da confiança dos consumidores deve-se, primacialmente, a três factores: (i) as expectativas quanto à evolução do desemprego, (ii) a precepção sobre a situação económica do País, e (iii) a situação financeira dos agregados familiares.
3. Lê-se e não se acredita! Então, onde para a devastação causada por anos sucessivos de brutais políticas de austeridade, impostas pela perfídia dos mercados, com a vergonhosa cumplicidade dos credores internacionais e das agências de rating?
4. E onde param, também, os terríveis malefícios de políticas neo-liberais, executadas sob o comando da Snrª Merkel, que a NATA dos opinion-makers deste País entendia terem condenado a economia nacional, e os orçamentos familiares muito em especial, para todo o sempre?
5. E o que fazer agora com os prometidos estímulos discricionários ao rendimento de famílias e de empresas que os simpáticos Crescimentistas não se cansam de anunciar?
6. Pasma-se, não se compreende, os portugueses que responderam a estes inquéritos devem estar todos desatinados… se é que estes resultados têm alguma correspondência com a realidade!
Tavares Moreira, 28-8-2015, no blogue ”4R – Quarta República”