Vitor Reis
Quatro derrotados podem
festejar o derrube de um governo, mas não têm qualquer sucesso para celebrar no
último veredicto popular.
A esquerda que papagueia aos
sete ventos o seu amor à liberdade e à democracia é hoje representada por
quatro tristes personagens:
- Um socialista, António Costa,
que quando se candidatou a primeiro-ministro tinha sondagens com 45% de
intenções de voto, uma maioria absoluta garantida e um ano depois, foi
copiosamente derrotado e ficou-se
por pouco mais de 32%;
- Uma bloquista, Catarina Martins,
que clama enormes vitórias eleitorais com uns ridículos 10% dos votos;
- Um comunista, Jerónimo de Sousa,
que aos 8% de votos percebe que só
lhe resta proteger as suas coutadas sindicais e os respectivos assalariados que
se sentam no Comitê Central do PCP;
- Uma melancia, Heloísa Apolónia,
que com dois deputados não passa de um andarilho
"ecologista" da CDU.
Qualquer deles foi claramente
derrotado nas últimas eleições, mas todos clamam vitória.
Bem diz o ditado, não
confundas derrotas com fracassos, nem vitórias com sucessos.
Hoje, no Parlamento, a vitória
desta esquerda é o seu maior fracasso.
O tempo vai rapidamente
demonstrá-lo.
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