Naquele tempo, década de 60 do século passado, era
costume ir estudar (ou fazer os deveres de casa) nos cafés. Chegava-se cedo,
tipo 14h, pedia-se uma bica (a minha com cheirinho) e ficava-se até ao
anoitecer.
Nem todos os cafés permitiam essa
prática, mas eram poucos.
Pois bem, o primeiro café que eu
frequentei, para “estudar”, foi o Café Almada, na Rua do Dr. Ricardo Jorge, nº
74, esquina com a Rua do Almada.
Posteriormente, me mudei para o Café
Apolo, mais abaixo, também fazendo esquina com a Rua do Almada.
E depois para o Café Garça Real, na
Rua do Bonjardim.
Naquele tempo, relembremos, só havia o
rádio. A TV funcionava das 18h até às 23h/24h. O telefone era para poucos.
Quando estive no Porto, em dezembro de
2017, passei por esses três locais. E no Café Almada fizemos um tempinho lá, antes
de ir jantar no Le Chien qui fume. Nessa noite, o café estava cheio, tomei um vinho do
Porto, e me chamou a atenção que servia “Picanha à brasileira”.
Dezesseis meses depois volto ao Café
Almada, desta feita para almoçar. Estava lotado, mas encontramos dois (únicos)
lugares ao balcão.
Um menu pequeno de pratos do dia. O
que eu acho ótimo: melhor poucos, saborosos, do que uma centena, sem gosto. Não
me lembro quais eram os pratos desse dia, tampouco tiramos fotos.
Alheira frita com ovo, arroz e batatas
fritas, foi o que pedimos. Muito gostoso. Preço do prato: 4 dinheirinhos! Pagamos
no total, por um cálice de vinho do Porto, dois pratos, uma lata de Coca-Cola e
um jarrinho de vinho: € 13,40. Um absurdo, né não? 😉
Relação
custo x benefício para lá de ótimo!
Tanto
o jovem DT, como eu, se e quando voltarmos ao Porto, lá iremos, com certeza!
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ResponderExcluirMuito obrigado!