Fica nos arredores de Fátima. Construção
rústica.
Adentramos. Interior castiço. Fomos
encaminhados para a mesa à janela. Ótimo.
No menu constava “Bochechas de vaca”, “Cachaço
de porco, “Galo assado”, “Javali”...
Optei pelo seguro, para mim. Pedi “Polvo
à Lagareiro”; o jovem DT pediu “Bochecha de vaca”.
Chegaram os pratos. Provei as “bochechas”
de DT. Muito boas.
E me virei, de garfo e faca, para o
meu “polvo”. Não! Peraí! Deve haver algum engano... DT observava a minha
dificuldade em cortar o dito polvo... tenho que chamar o garçom... (quem me
conhece de bem perto sabe da minha dificuldade em ‘reclamar’). Mas chamei-o, informei
da dureza do polvo e pedi que me trouxesse as “Bochechas de vaca em ‘cama’ de
pão”.
Entretanto, especulava com DT sobre
qual seria a reação do restaurante: ignorariam? cobrariam no final?...
Mas eis que se aproxima uma senhora (presumi ser a dona), pedindo desculpas (afinal, era verdade, o polvo estava tão rijo quanto a “casca” de uma feliz amêijoa). Eu é que fiquei rubro por tanta preocupação. (Alguns, como eu, chamarão de PROFISSIONALISMO e Ética Empresarial). A senhora ainda voltou uma vez à nossa mesa.
O pão, que faz de cama, excelente e intrigante: apesar de molhadíssimo, continua crocante. Muito bom!
Voltarei, sim, se Deus quiser!
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