terça-feira, 30 de abril de 2019

[Pernoitar, comer e beber fora] Lanterna do Fado: um final feliz

Fica nos arredores de Fátima. Construção rústica.
Adentramos. Interior castiço. Fomos encaminhados para a mesa à janela. Ótimo.


No menu constava “Bochechas de vaca”, “Cachaço de porco, “Galo assado”, “Javali”...

Optei pelo seguro, para mim. Pedi “Polvo à Lagareiro”; o jovem DT pediu “Bochecha de vaca”.

Chegaram os pratos. Provei as “bochechas” de DT. Muito boas.

E me virei, de garfo e faca, para o meu “polvo”. Não! Peraí! Deve haver algum engano... DT observava a minha dificuldade em cortar o dito polvo... tenho que chamar o garçom... (quem me conhece de bem perto sabe da minha dificuldade em ‘reclamar’). Mas chamei-o, informei da dureza do polvo e pedi que me trouxesse as “Bochechas de vaca em ‘cama’ de pão”.


Entretanto, especulava com DT sobre qual seria a reação do restaurante: ignorariam? cobrariam no final?...

Mas eis que se aproxima uma senhora (presumi ser a dona), pedindo desculpas (afinal, era verdade, o polvo estava tão rijo quanto a “casca” de uma feliz amêijoa). Eu é que fiquei rubro por tanta preocupação. (Alguns, como eu, chamarão de PROFISSIONALISMO e Ética Empresarial). A senhora ainda voltou uma vez à nossa mesa.

Então, e as “bochechas”? Gentem, não me lembro de ter comido uma carne que se cortasse com... uma colher! Excelente sabor!

O pão, que faz de cama, excelente e intrigante: apesar de molhadíssimo, continua crocante. Muito bom!



Concluindo: gostei muito das bochechas e louvo a forma como o restaurante administrou o meu polvo.

Voltarei, sim, se Deus quiser!

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