segunda-feira, 18 de março de 2013

Roberto Campos: um cérebro com todos os neurônios

Otacílio Guimarães

Jim (das Selvas?)  
Você está há tempos matuzalênicos fora do Brasil (caramba! inventei este termo matuzalênico agora, copyright meu ©) e não sabe bem o que acontece nesse país estranho que assumiu a tarefa de jamais se transformar num país decente e civilizado. É a lei do livre arbítrio, qualquer um tem o direito até de se suicidar. O Brasil resolveu se suicidar, problema dele e direito dele.

Em razão de seu afastamento do país por este período matuzalênico, devo lhe dar algumas informações a fim de que você fique bem informado (oi, Chico Anísio, como vai aí do outro lado?)

Roberto Campos
Infelizmente, o último homem sério que o Brasil produziu, Humberto de Alencar Castelo Branco, já morreu faz tempo. E o último que tinha um cérebro completo com todos os neurônios, também já morreu. Chamava-se Roberto Campos. Creio ser de grande utilidade para vocês, aí na velha e esclerosada Europa, divulgar este vídeo do Roberto Campos dando um show de conhecimentos e liberalismo que, caso tivesse sito posto em prática, não só o Brasil teria saído do pântano econômico e moral em que está atolado, mas também a velha Europa de bengala não estaria passando pela vexatória situação em que se encontra atualmente.

Ao Brasil, só resta descerebrados que, à falta de cérebro, pensam com a bunda, como Lula, Dilma e toda essa corriola de esquerdistas e seus seguidores, que são muitos, maioria. Os mesmos que acompanhavam Ulisses Guimarães.

Na entrevista abaixo, ao Roda Viva, Roberto Campos se refere a Ulisses Guimarães dizendo: “Eu sempre fui um político medíocre que nunca tive muitos seguidores. Ulisses era um político que sempre andava cercado de muitos seguidores”. Esta frase diz tudo sobre a mediocridade que é o Brasil.

Sabe, ex-voador, o Brasil é um país de merda que abriga um povo de merda.

Grande Abraço
Título e Texto: Otacílio Guimarães, 18-03-2013

Participação de Roberto Campos no programa Roda Viva de 4 de Maio de 1997, ocasião na qual fez uma análise crítica da política e da economia brasileira, rebatendo críticas à "Revolução de 64".

Apresentação: Matinas Suzuki Jr.
Entrevistado: Roberto Campos
Entrevistadores: Augusto Nunes, Miguel Jorge, Maílson da Nóbrega, Eleonora de Lucena, Gilberto Dupas, Marco Aurélio Garcia.


Roberto Campos aos 80 anos nesta entrevista de 1997, já participou várias vezes do programa Roda Viva, e mostrou com transparência o pensador que é: um idealista cheio de inimigos e admiradores, mas reconhecido pela sua inteligência e coerência intelectual e ideológica. Economista e deputado federal ele é um defensor do livre mercado, da redução do tamanho do estado e da privatização. Por sua afinidade com idéias americanas recebeu de seus adversários o apelido de Bob Fields. Ex-seminarista, ex-diplomata, político e um dos economistas e intelectuais mais influentes do Brasil, ele é o principal representante do pensamento liberal clássico no país.

4 comentários:

  1. O quê se esse camarada, que não vive no Brasil diz? Mas eu tenho algo para dizer sobre ele: ele que é um merda. Não gosta do Brasil e dos brasileiros? Então por que nos menciona tanto??? Faça-nos um pequeno favor, procure viver feliz onde quer que esteja e faça de conta que o Brasil e os brasileiros não existem, ok?
    Verônica

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  2. Da. Verônica, primeiro devo lhe dizer que não sou camarada pois não sou comunista. Segundo, jamais abdicarei do meu direito de me expressar livremente sobre quaisquer assuntos. Não vou atender ao seu pedido por considerá-lo idiota. Ele apenas demonstra que a senhora não gosta de quem tem opiniões formadas, um mal dos esquerdistas. É claro que o Brasil existe e os brasileiros também. O país, como um imenso território geográfico é lindo e muito rico em recursos naturais. Eu o conheço muito bem. Entretanto, está em péssimas mãos, mal empregado! Uma pena! Isto porque a maioria dos brasileiros não valem a merda que cagam. A começar pelos seus dirigentes.
    Enquanto vivia no Brasil exercendo a mesma profissão que exerço aqui na Austrália eu nunca ganhei dinheiro e só vivia endividado. Por dois motivos: meus empregados me roubavam e o governo roubava meu lucro via impostos e taxas. Para se ganhar dinheiro no Brasil há que se ser sonegador e trambiqueiro, e eu nunca fui.

    Quando o Exu de Nove Dedos foi reeleito, eu resolvi cair fora porque previa que a vaca iria para o brejo, como está indo. Aqui em quatro anos apenas, fazendo a mesma coisa que fazia no Brasil, fiquei rico.

    Deixa eu lhe explicar melhor o que penso do Brasil. É como uma mulher vagabunda cujo maior prazer é trair o marido. O Brasil não me deu sequer a chance de ganhar dinheiro honestamente. Duas vezes fiquei rico e quebrei outras três em função de planos econômicos malucos. É uma longa história que um dia publicarei num livro que já estou escrevendo.

    O Brasil é um belo, imenso e rico país habitado por um povo irresponsável, sem cultura e sem raça definida.

    Entende agora porque eu detesto a maioria dos brasileiros?

    Otacílio

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  3. Sr. Otacílio, para esclarecimento quanto ao significado da palavra "camarada”, peço que veja o link abaixo

    http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=camarada


    Quanto a sermos um país de vagabundos e sem raça definida, só posso lamentar que existam pessoas como o Sr. a pensar dessa forma.
    Sou de uma família muito batalhadora e honesta, tenho tios, primos, avós, pais que sempre trabalharam duros e corretamente, sem dever nada a ninguém, empregando inúmeras pessoas, que por sua vez, sustentaram e criaram suas famílias dignamente.
    Ladrões e corruptos existem no mundo inteiro, Sr. Otacílio, inclusive na Austrália, onde o Sr. vive e ficou rico.
    Acima, em seu “artigo”, o Sr. diz: “Sabe, ex-voador, o Brasil é um país de merda que abriga um povo de merda.”. E mais, depois em sua resposta a minha crítica: “O Brasil é um belo, imenso e rico país habitado por um povo irresponsável, sem cultura e sem raça definida. Entende agora porque eu detesto a maioria dos brasileiros?”.
    Não, Sr. Otacílio, eu não entendo. O Sr. ofendeu, não somente o meu país como a mim também, pois, sou brasileira, muito responsável, possuo cultura e orgulho-me da minha raça e, com 60 anos de idade, orgulho-me também em saber que ajudamos, minha família e eu, a deixar o Brasil melhor com o nosso trabalho. Não vou dizer ao Sr. que não enfrentamos problemas, mas nunca abandonamos o barco, sempre arregaçamos as mangas e fomos à luta, de cabeça erguida.
    Agora, repito a minha sugestão anterior: esqueça-nos! Esqueça esse país e o seu povo, afinal, para o Sr. somos... O Sr. sabe o quê.
    Verônica

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  4. Paro por aqui, senhora Verônica. A senhora tem suas razões e eu tenho as minhas. E não gosto de polêmicas. É claro que quando me refiro aos vagabundos do Brasil estou me referindo aos verdadeiros vagabundos, a começar pelos que habitam os palácios e as mansões de luxo de Brasília. A banda podre, como a senhora sabe que existe. É claro que sei que a banda saudável, da qual a senhora e sua família fazem parte, é quem mantém esse país pagando escorchantes impostos sem receber quase nada em troca. Esses, como a senhora, são abnegados. Eu não sou, por isto preferi cair fora.
    Eu sei o significado da palavra camarada e companheiro. São muito usadas pelos comunistas e esquerdistas para nominar seus iguais. Eu não sou comunista e nem esquerdista, por isto, eu prefiro usar a palavra amigo para me referir aos que me são próximos.
    Não tive a intenção de ofendê-la e muito menos aos brasileiros decentes que sei serem muitos. Tenho familiares e muitos amigos no Brasil que pensam como a senhora e não saem daí porque o amor pelo país é maior que o amor por si mesmos. Não consigo sentir este tipo de amor. Talvez seja por egoísmo.
    Quanto aos corruptos e ladrões daqui e de outros países decentes, estão todos na cadeia. Ai, mesmo condenados pelo STF, continuam soltos e exercendo cargos importantes de deputados federais ou dando acessoria empresarial e empresários que gostam de fazer negócios com o governo dentro do esquema que todos já conhecem.
    Não me quaira mal, eu sou assim mesmo mas não desejo o mal do Brasil nem de sua gente.
    Otacílio Guimarães

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