Alberto de Freitas
A nova legislação brasileira relativa ao emprego doméstico, mostra mais uma vez,
como a esquerda pensa resolver todas as injustiças sociais, decretando. Sem
preocupação pelas consequências emanadas pela realidade económica e social.
Em Portugal existe fervor
igual. Também sem preocupação por consequências perversas e, como tal,
desprezando-se a necessidade de alternativas.
É mais digno o desemprego por
200 que um emprego por 500. A dignidade no trabalho nada tem com o que se faz e
a sua contribuição para a sociedade, mas no que se aufere.
E o problema surge quando os
direitos no trabalho o reduzem. E se o poder político deve punir aquilo que
considera exploração, não o deve fazer quando, sem alternativas, o beneficiado
pelos direitos perde a capacidade de subsistir.
A escassez é algo banido do
politicamente correcto. Como se a sociedade de abundância fosse uma realidade.
Não querendo considerar como utopia o facto de o vir a ser, constato que agora
não o é.
Relembro como na URSS não
existia prostituição. Porque na legislação não constavam tais comportamentos.
Como se a injustiça, a fome, a doença, pudessem ser erradicadas por decreto.
E a referência ao “mercado”, à
“economia”, passou a ser coisa de neo-liberal sem consciência social. Uma
redundância, para os politicamente correctos com complexos de esquerda.
Do espaço que vai do delírio
venezuelano à insanidade italiana - refiro-me às democracias, com ou sem aspas
- cabem cada vez mais países. Nós estamos lá. O Brasil também.
Título e Texto: Alberto de Freitas, 03-04-2013
Leia aqui a carta aberta que o
Sindicato dos Empregadores Domésticos do Estado de São Paulo (SEDESP) encaminhou
ao Congresso Brasileiro.
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