Em certas regiões, ou mesmo cidades, do Brasil, os índices de criminalidade sempre foram altos, para vergonha de nosso País.
Em algumas áreas das grandes
cidades, principalmente nas Capitais dos Estados, as autoridades tiveram que
usar de imaginação para tentar minorar o problema.
Lembro que há cerca de 25 ou
mais anos, o então governo do Rio de Janeiro resolveu estabelecer que o
policiamento urbano seria feito, sempre, por duplas de soldados da Polícia
Militar. O carioca, imediatamente, criou um nome para as duplas: Cosme e
Damião, que funcionaram por muito tempo com excelentes resultados.
O Rio Grande do Sul seguiu o
exemplo, batizando as duplas de Pedro e Paulo; os resultados, ao que eu saiba
(na época não morava no RS) também foram muito bons.
Parece que, depois de mais de
dez anos de PT no poder, isso tudo foi esquecido.
A criminalidade aumentou de
forma incrível, sendo que agora também está atingindo os proprietários rurais!
Movimentos como o MST, Via
Campesina e outros tantos estão tornando o meio rural em alguns Estados algo
apavorante.
Na semana passada, a TV Bandeirantes
mostrou ao Brasil o que, e com que violência, essas propriedades rurais estavam
sendo atacadas e destruídas, inclusive em áreas que vinham sofrendo brutalmente
devido à seca – como continuam.
A propósito, o famoso desvio
das águas do Rio São Francisco é uma das grandes vergonhas do PT, no poder há
mais de dez anos.
Para quem acompanhou a série
da TV Bandeirantes a que me referi, foi altamente apavorante, pois além de
terem que aguentar as vicissitudes da natureza, sofreram tremendos prejuízos
devido às ações criminosas de bandidos.
E o governo federal? Ora, em
Roma para a entronização do Papa Francisco... capitaneando talvez a mais
numerosa comitiva que os países todos enviaram para prestigiar o evento e o
novo Chefe da Igreja Católica!
Aqui no RS, ainda abalado pelo
infausto acontecimento de Santa Maria, em que 241 pessoas perderam a vida, o
Governador (do PT, amigo do criminoso italiano Battisti a quem concedeu asilo)
nada faz para trazer a paz aos lares.
Parece que os criminosos agora
assestaram suas baterias contra os taxistas; como não há policiamento que valha
essa designação, os criminosos têm passe livre para qualquer coisa.
Inclusive para investir sobre
a Prefeitura da Capital em protesto contra o aumento do preço das passagens dos
ônibus.
Aliás, outro grande alvo da
criminalidade são os bancos em que há caixas 24 horas.
Quase se pode dizer que não
passa noite em que, principalmente nas cidades do interior (e o RS é pródigo em
municípios com poucos habitantes (menos de 10 mil)), os criminosos não destruam
uma ou mais máquinas em busca de dinheiro.
Nas cidades civilizadas, as
máquinas dão diretamente para a rua e os cidadãos podem sacar dinheiro (ou
fazer alguma operação bancária) com tranquilidade.
No Brasil, isso não funcionou.
Nem mais em quiosques especiais são instaladas essas dispensadoras de dinheiro;
ficam dentro dos prédios que abrigam filiais dos bancos.
Logo a instalação é mais cara
e, consequentemente, as tarifas bancárias também!
Na maior cidade do Brasil e da
América do Sul a coisa não é muito diferente, com a agravante de que o atual
Prefeito, sofrível Ministro da Educação durante uns tantos anos, certamente não
melhorará em nada essa situação; muito antes pelo contrário, pode-se afirmar
sem medo de errar!
Será que o brasileiro, que era
um cidadão cordato, normalmente alegre, dando a todos os demais países um belo
exemplo de convívio humano sem qualquer discriminação, está mudando? Parece-me
que sim, e o lamento muito.
Desde o início do primeiro
governo do PT, começaram a se tornar frequentes as menções às raças das
pessoas. Existe, agora, um Ministério (com o nome-fantasia de “Secretaria) da
Promoção da Igualdade Racial! Pode? Isso é uma afronta aos brasileiros, a maioria
dos quais jamais se importou com o problema racial. Todos sempre pertencemos à
raça humana, independentemente de onde havíamos nascido e que cor tínhamos.
O eventual tratamento de
“negrão”, ou “negão”, era carinhoso! Equivalia a um “Zézinho”, ou “Joãozinho”!
Mas agora, chamar alguém de “negão” é crime e, mais, inafiançável!
A que ponto de baixeza os
governos do PT nos estão levando!
Matar pode; a prisão, se
decretada, pode demorar anos! Roubar idem, e em geral não dá prisão. Daí a
grande surpresa das penas cominadas no caso “Mensalão”.
Mas o “negão” é inafiançável!
Beleza pura!
Título e Texto: Peter Wilm Rosenfeld, Porto Alegre
(RS), 03 de abril de 2013
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