João Alarcão
Há um bocado, eram cerca das
10 e meia da noite, (domingo, 1 de novembro) depois de umas salutares horas
passadas nas Feiras de Livros antigos e de Velharias, do Chiado e do Príncipe
Real, entrei num Centro Comercial para tomar um café. Quando me preparava para
o saborear apercebi-me de que várias pessoas olhavam para três novos clientes
que estavam no pré pagamento a fazer os seus pedidos, comentando em surdina
"É ele, é". Virei-me para ver quem eram e vi Passos Coelho, a mulher
e uma pequena que penso ser filha.

Enquanto esperavam pelos
pedidos responderam com amabilidade às boas noites e a algumas palavras de
incentivo que lhe foram dirigidas. Não vi nem ouvi ao redor expressões fechadas
ou carrancudas, olhares revoltados, ou palavras agressivas.
Passos Coelho, com a filha
pela mão acompanhou-a depois a uma outra loja. Não pude deixar de comparar
estes momentos com os ares arrogantes dos que vivem em andares de luxo em
Paris, que gastam milhões e milhões de euros de origens mais do que duvidosas,
que nos querem convencer que só pensam nos desfavorecidos, e que se desdobram
em tentativas de ganhar na secretaria o que os portugueses lhes recusaram nas
urnas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-