Carlos Eduardo Schaffer
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Batalha de Viena para repelir
a invasão muçulmana em setembro de 1683
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Correspondente na
Áustria — Por diversas vezes no passado o Islã tentou
conquistar a Europa para a religião de Maomé. Atacou-a no ano 711 e por mais de
700 anos dominou boa parte da Península Ibérica. Mais tarde, em 1529 e 1683,
tentou dominar Viena, então capital do Sacro Império Romano Alemão, além de
outras investidas menores.
A invasão islâmica da
Península Ibérica — também conhecida como invasão
muçulmana, conquista árabe ou expansão muçulmana — operou-se
através de uma série de deslocamentos militares e populacionais ocorridos a
partir de 711,
quando tropas islâmicas oriundas do Norte da África sob o comando do
general Tariq ibn Ziyad, cruzaram o Estreito de Gibraltar e penetraram na
Península Ibérica, derrotando Rodrigo, o último rei dos visigodos
da Hispânia, na batalha de Guadalete, em 31 de julho de 711.
Nos séculos seguintes, os
muçulmanos foram dilatando suas conquistas na Península, assenhoreando-se do
território designado em língua árabe como al-Andalus [mapa
abaixo], que governaram por quase 800 anos.
A Reconquista
Às suas investidas escapou,
porém, uma parte das Astúrias, ao norte da Península, onde se refugiou um
grupo de visigodos sob o comando do heroico D. Pelayo, nobre e monarca das
Astúrias. Uma caverna nas montanhas servia simultaneamente
de paço ao rei e à igreja. Por vezes, Pelayo e seus companheiros
desciam das montanhas em investidas para atacar os acampamentos islâmicos ou as
aldeias de onde os cristãos haviam fugido. Um desses ataques, historicamente designado
de Batalha de Covadonga (722), marcou o início do longo processo de
retomada dos territórios ocupados, ao qual se deu o nome de Reconquista.
A Batalha de
Covadonga foi a primeira grande vitória das forças militares cristãs na
Península Hispânica após a invasão árabe do ano 711.
O início da soberania cristã
Sete anos depois da invasão
árabe, Pelayo [ao lado, foto de sua estátua em Covadonga] expulsou do
distrito das Astúrias o governador provincial muçulmano Munuza, assegurou o
território contra numerosas investidas dos árabes, e logo estabeleceu o
Reino das Astúrias. Este viria a transformar-se em região de soberania cristã,
opondo-se à expansão islâmica. Embora sem meios de conter os muçulmanos em
muitas situações, Pelayo fazia sobreviver e dinamizava o movimento da
Reconquista.
Após sua vitória, as
populações das vilas asturianas reagiram com armas, matando centenas de mouros.
Reconhecendo a derrota, Munuza organizou outra força e reuniu os sobreviventes
de Covadonga. Mais tarde, perto de Proaza, confrontaria Pelayo com o seu
exército, agora aumentado. Novamente Pelayo o vence e Munuza morre na batalha.
A Reconquista durou mais de
700 anos e só terminou em 1492, quando os muçulmanos foram
definitivamente expulsos de Granada pelos Reis Católicos, Fernando e Isabel.
O Islã deseja conquistar a Europa
Mas até hoje o Islã não
desistiu do propósito de conquistar a Europa. Convencido pelas várias derrotas
de que não o podia fazer pela força das armas, optou pela tática da
infiltração.
Pode-se bem imaginar que não é
difícil convencer os atuais “imigrantes” muçulmanos a mudarem-se para uma
Europa em que, se alguém não tem emprego, sustenta-o o Estado. À vista deste
fato — amplamente comentado em todos os jornais — vale a pena abandonar uma
situação algo estável, mas com baixa renda, como é o caso dos islamitas,
optando por programas ditos sociais dos governos europeus. Estes, muitas vezes,
oferecem até moradia grátis por um ano.
O governo sírio vende
passaportes e certidões de nascimento a preços acessíveis, possibilitando assim
a entrada “legal” de dezenas de milhares dos assim chamados imigrantes. Eles,
na realidade, são “invasores” disfarçados de imigrantes.
Mas há também muitos outros
“imigrantes” que estão penetrando na Europa sem passaporte ou qualquer outro
tipo identificação, os quais se recusam até a fornecer impressões digitais.
Quantos deles serão terroristas? E mesmo no Brasil há um esquema de
falsificação de documentos sírios.
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Horda de “imigrantes” muçulmanos entrando em território austríaco |
Manipulação da mídia europeia
Por ser o Islã o coração da
cultura de povos anteriormente colonizados por países europeus, estes rejeitam
criticá-lo. E não exigem que os muçulmanos sejam assimilados, acreditando no slogan de
uma Europa multicultural.
Aliás, na Europa, qualquer
crítica ao Islã nos jornais é tachada de racismo e denominada “islamofobia”,
algo à maneira de um crime ou sintoma de doença mental. Isso dificulta a
articulistas esclarecidos abordarem o problema em toda sua profundidade e
complexidade, embora ele não seja difícil de compreender.
Europa parece renunciar à sua identidade
A Europa parece estar
renunciando à própria identidade, de modo que, para muitos ela se afigura
fraca, vulnerável e facilmente sujeita a ser dominada.
A súbita chegada de centenas
de milhares de muçulmanos levará provavelmente os europeus a pensar que o
pesadelo vai se agravar. Mas eles se sentem psicologicamente impotentes,
enquanto seus líderes falam e atuam como se não tivessem consciência do que
está acontecendo. É uma situação kafkiana!
Os líderes da Europa Central e
todos os que outrora já viveram sob um regime autoritário marxista, parecem
estar se dando conta do seguinte: entrar na União Europeia foi um grande erro.
Esses líderes ingressaram para o então chamado “mundo livre”; e agora não
parecem dispostos a se submeterem novamente a decisões coercivas impostas a
partir de Bruxelas.
Imigrantes muçulmanos
inicialmente ilegais, em pouco tempo passam a viver de benefícios comunitários
criados para os cidadãos do país, levando à falência os assim chamados “Estados
de bem-estar social”.
Em todos os 28 países da União
Europeia as taxas de natalidade são baixas e a população está envelhecendo.
Pessoas com menos de 30 anos representam apenas 16% dessa população, a saber:
80 milhões. Enquanto, nos 22 países árabes — como também no Irã e na Turquia —
as pessoas com menos de 30 anos constituem 70% da população, ou seja, cerca de
350 milhões.
Massa de “imigrantes” ainda está por ingressar na
Europa
A maioria dos imigrantes
muçulmanos que estão entrando na Europa são homens entre 20 e 40 anos. Certamente,
depois de se instalarem, providenciarão o ingresso de mais quatro ou cinco
membros da família, entre esposas e concubinas, filhos, irmãos e irmãs.
O problema se agrava muito com
a situação religiosa interna das populações europeias. Tanto católicos quanto
protestantes ou ortodoxos estão vivendo uma crise de fé ou de princípios, e não
fazem esforços de proselitismo.
Resultado: o Islã avança e a
Cristandade recua. Islã é uma palavra árabe que significa “submissão” ou
“rendição”. É o que ele exige do Ocidente cristão: simplesmente rendição.
Só uma intervenção
sobrenatural espetacular, como a prometida em Fátima pela Santíssima Virgem,
poderá pôr fim a essa situação catastrófica, reinstaurar a Cristandade e
renovar a face da Europa.
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