Valdemar Habitzreuter
Evolucionismo é uma palavra
que se aplica a muitas facetas da vida. Em biologia o termo se aplica ao estudo
do princíipio da vida e o surgimento das várias espécies de seres vivos e sua
evolução ao longo da Historia.
E na política? Também aí
podemos verificar um processo evolutivo. Ao longo de nossa História brasileira
tivemos um desenrolar político dos mais cambiantes possíveis. O processo
evolutivo político não necessariamente significa melhorar, no sentido de
aperfeiçoamento. Pode até haver a extinção de uma ideologia ao invés de seu fortalecimento
e dar lugar a novas forças políticas que poderão se impor. Assim como na
evolução das espécies animais, por exemplo, há aquelas que são extintas por
falta de adaptação ao meio ambiente onde a seleção natural se impõe premiando a
linhagem mais forte e extinguindo a mais fraca, assim também na política
verifica-se um evolucionismo onde prevalece aquela corrente com maior
resistência, adaptação, relevância e oportunidade concernente aos fatos sociais
que exigem resoluções de pronto e sem rodeios e subterfúgios para que haja
avanços sociais e progresso de uma nação.
Assim temos, pois, a ideologia
petista esvaindo-se porque enfraqueceu-se ao longo dos anos pela política errônea
a que se dedicou, de apelo antidemocrático e antiético no trato da coisa
pública. Ao invés de fortalecer-se com políticas sérias, o PT preferiu o poder
pelo poder esquecendo-se que este só é garantido pela honestidade e não pela
roubalheira para proveito próprio.
Assiste-se, no momento
presente, seu desmoronamento e outra força política desponta. Resta saber se
esta terá fôlego para sobreviver e ter forças para tirar o país do atoleiro.
Temer representa essa nova força. Apesar de o PMDB ter sido uma espécie de
carrapato de diversos governos, mormente do governo petista, e agora querendo
aventurar-se em voo solo, espera-se que algo de positivo aconteça se Temer
assumir no lugar de Dilma. Temer já se arvora em proclamar-se o sucessor da
presidenta e está de conjecturas com alguns políticos de peso para compor um
ministério forte, como o José Serra e Arminio Fraga... e mostrar ao povo
brasileiro que pode reverter a situação caótica em que o país se encontra.
Parafraseando o Tirica: “pior
que tá não fica”. Portanto, por que temer o Temer?
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 12-4-2016
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