O déficit das fundações pode impactar as
contas de cerca de 637 mil servidores, somente entre as quatro principais
entidades de previdência complementar como a Previ, Petros Funcef e Postalis
Mudanças à vista nos fundos de
pensão das estatais não devem solucionar os erros de gestão do passado que os
levaram a registrar, em 2015, um rombo de mais de R$ 47 bilhões, segundo a
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
"Esse déficit que está
posto vai ser resolvido com a contribuição dos participantes dos planos e dos
patrocinadores que, neste caso, são as estatais. Como o Estado faz aportes na
previdência complementar com os recursos da arrecadação de impostos, no final
das contas, quem também vai pagar é toda a população, ainda que de forma
indireta", considera a advogada Ana Paula Oriola de Raeffray, que é
especialista em direito previdenciário.
"Os participantes vão
sentir na carne o que é estar inserido em um plano deficitário",
complementa Ana Paula, que defende o Projeto de Lei do Senado (PLS) 388/2015
que prevê a eliminação da influência de partidos políticos na indicação de
dirigentes e conselheiros nas Entidades Fechadas de Previdência Complementar
(EFPCs).
"Esse projeto vai ter
efeito positivo sobre os fundos de pensão após o momento em que for aprovado.
Mas não resolverá o déficit que já existe", reafirma a advogada.
De acordo com dados da
Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar
(Abrapp), o rombo nos fundos de pensão pode impactar as contas de cerca de 637
mil funcionários de estatais somente nas quatro principais EFPCs do Brasil,
como a Previ (dos funcionários do Banco do Brasil), Petros (Petrobras), Funcef
(Caixa Econômica Federal) e Postalis (Correios).
Desses 637 mil, cerca de 414
mil servidores ativos (contribuintes) correm o risco de terem aumento na sua
quota de colaboração. Já para os demais 222 mil inativos (assistidos), há a
possibilidade de redução no benefício recebido.
"O Postalis, por exemplo,
vai ter que impor uma elevação de quase 300% na contribuição dos seus
participantes", exemplifica a especialista.
[…]
Título e Texto: Paula Salati, DCI,
25-4-2016
Aproveitai,
petralhas, comprem casas em Angra, Miami, Paris, carros turbinados, lanchas,
guardem dinheiro na Suíça para deixar para os parentes;
quando
vocês desencarnarem não vão poder levar nada e, embora algumas pessoas não
acreditem, na volta à terra vão iniciar a "nova vida" em uma pobre
tribo africana sem PT, sem Aerus e sem outros fundos de pensão! ... rz, rz, rz,
rz, rz, rz, rz ...
Alberto José, 28-4-2016
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