terça-feira, 12 de junho de 2018

Encontro histórico de Trump com ditador coreano expõe ideologia perversa da mídia

Rodrigo Constantino


Aconteceu aquilo que parecia impossível: um presidente americano se encontrou com o ditador comunista coreano, trocaram aperto de mão e firmaram um protocolo de intenções que afasta o risco de uma guerra nuclear, apesar de todos os “especialistas” alertarem para o perigo que Trump representava.

Mas aconteceu também aquilo que deveria ser inaceitável: a mídia reagiu com claro desgosto, com uma evidente torcida contra qualquer acordo, só porque se recusa a admitir que errou (nisso e em tudo mais quando se trata de Trump), e porque odeia o presidente republicano. O encontro expõe a ideologia perversa da imprensa em geral, conforme alguns formadores de opinião destacaram:

“Agora tentem imaginar os (ahahaha) especialistas se fosse o Obama. – Obama encontra Raul Castro: “histórico gentchy vou chorar não sei lidar me segura obrigado mundo” – Trump encontra Kim Jong-Un: “vamos aguardar o anúncio da cura do câncer, o fim das guerras e da fome, até lá nada a comemorar”. – Alexandre Borges

“Depois de décadas de presidentes americanos fracos, culminando com o patético e anti-americano Obama, Trump trabalha para restabelecer a autoridade dos EUA e salvar a própria Civilização Ocidental, ameaçada pelo projeto globalista da esquerda. É uma missão quase impossível.” – Leandro Ruschel

“Contra todas as previsões, Donald Trump acabou de evitar mais uma guerra nuclear.” – Martim Vasques da Cunha

“O ódio tem fidelidade mais fácil do que o amor. O ódio ideológico, mais ainda. Para criticar Trump, jornalistas parecem estar torcendo para o #TrumpKimSummit ser um fiasco, a guerra continuar e a Coréia do Norte continuar matando sua população. Só pra dizer que Trump é ruim.” – Flavio Morgenstern

Só a foto do Trump com King Jong-un já é mais do que os 8 anos de política externa do Obama.” – Guilherme Macalossi

“Vocês aí do Brasil que tem @GloboNews na televisão de vocês, já rolou suicídio coletivo na redação ou ainda não? Afinal, o homem que ia destruir o mundo deu uma aula de negociação e fez o que nenhum presidente bacanão conseguiu na história…” – Paulo Figueiredo

“President Donald Trump could walk on water and the news media would claim that he was unable to swim.” – Stefan Molyneux

A jornalista Luiza Duarte resumiu os quatro principais pontos do acordo:
Acordo #KimTrump, 4 pontos:
- estabelecer novas relações p/ paz&prosperidade
- unir esforços p/construir paz duradoura
- reafirma #DeclaraçãodePanmunjom e se compromete a trabalhar pela desnuclearização completa da Península Coreana
- repatriar restos mortais de prisioneiros de guerra

Nada mal para quem ia causar a Terceira Guerra Mundial nuclear, não é mesmo? Enquanto isso, na GloboNews…

Ou a mídia mainstream muda, colocando para escanteio seus torcedores disfarçados de analistas e contratando analistas imparciais de verdade, ou vai continuar definhando, perdendo audiência, sendo ridicularizada nas redes sociais, e tendo que reagir acusando todos de “Fake News”, sendo que a maior fábrica de Fake News é justamente essa imprensa ideologizada.
Título, Imagens e Texto: Rodrigo Constantino, Gazeta do Povo, 12-6-2018

Não creio possível a mídia mainstream mudar, de jeito nenhum! O domínio e a penetração dos militantes esquerdistas nas redações é avassalador e bem incrustado! Nada a fazer.

Mas acredito (e torço), isso sim, na criação, desde a raiz, de novos jornais, revistas, canais de TV, livres desse domínio.

Hoje de manhã, ouvindo, por acaso, a TSF, o especialista comentador especialista demonstrava indignação com a “legitimação de um ditador por Donald Trump” (!!). Só rindo mesmo! Ele não terá tido a mesma opinião quando Barack Obama foi a Havana “legitimar” a família sanguinária (tão ou mais do que o norte-coreano) proprietária de Cuba.

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3 comentários:

  1. Opinião minha e leiga.
    Acho que a mídia queria guerra.
    Também acho que os americanos sabiam que a Coreia do Norte não tinham tecnologia de fusão e fissão nuclear.
    Era blefe.
    Acho que TRUMP agiu dentro dessas possibilidades.
    Possivelmente a Coreia do norte vai ter um futuro melhor, que CUBA com Obama.

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  2. Mas, não se pode negar que o pimpolio atomico, saiu prestigiado.
    Paizote

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  3. Ah, mas são verdes

    Uma raposa – gascã ou da Normandia, diz-se – salivava por um cacho de uvas apetitosas, pendendo de caramanchão alto.
    Mas como não conseguisse chegar-lhe, afastou-se a resmungar: “São verdes, não prestam, só cães as podem tragar.”
    Quando ouviu um barulho de queda, no local da fruta, voltou a correr.
    Mas era só uma folha.
    Esopo revisto por La Fontaine, claro.

    Mas por que é que me lembra a ci(u)meira Tump/Kim, e o futuro encontro Marcelo-Trump?
    “É fácil desprezar aquilo que não se pode obter.” Provavelmente com outros atores, noutras circunstâncias, tudo isto seria notável.
    Mas é preciso sair das obsessões pessoais para voltar a discutir o que se move no mundo, e o que (co)move os povos.

    Nuno Rogeiro, in SÁBADO, nº 738, de 21 a 27 de junho de 2018

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