Rodrigo Constantino
Aconteceu aquilo que parecia
impossível: um presidente americano se encontrou com o ditador comunista
coreano, trocaram aperto de mão e firmaram um protocolo de intenções que afasta
o risco de uma guerra nuclear, apesar de todos os “especialistas” alertarem
para o perigo que Trump representava.
Mas aconteceu também aquilo
que deveria ser inaceitável: a mídia reagiu com claro desgosto, com uma
evidente torcida contra qualquer acordo, só porque se recusa a
admitir que errou (nisso e em tudo mais quando se trata de Trump), e porque odeia
o presidente republicano. O encontro expõe a ideologia perversa da imprensa em
geral, conforme alguns formadores de opinião destacaram:
“Agora tentem imaginar os
(ahahaha) especialistas se fosse o Obama. – Obama encontra Raul Castro:
“histórico gentchy vou chorar não sei lidar me segura obrigado mundo” – Trump
encontra Kim Jong-Un: “vamos aguardar o anúncio da cura do câncer, o fim das
guerras e da fome, até lá nada a comemorar”. – Alexandre Borges
“Depois de décadas de
presidentes americanos fracos, culminando com o patético e anti-americano
Obama, Trump trabalha para restabelecer a autoridade dos EUA e salvar a própria
Civilização Ocidental, ameaçada pelo projeto globalista da esquerda. É uma
missão quase impossível.” – Leandro
Ruschel
“Contra todas as previsões,
Donald Trump acabou de evitar mais uma guerra nuclear.” – Martim Vasques da Cunha
“O ódio tem fidelidade mais
fácil do que o amor. O ódio ideológico, mais ainda. Para criticar Trump,
jornalistas parecem estar torcendo para o #TrumpKimSummit ser
um fiasco, a guerra continuar e a Coréia do Norte continuar matando sua
população. Só pra dizer que Trump é ruim.” – Flavio Morgenstern
Só a foto do Trump com King
Jong-un já é mais do que os 8 anos de política externa do Obama.” – Guilherme Macalossi
“Vocês aí do Brasil que
tem @GloboNews na
televisão de vocês, já rolou suicídio coletivo na redação ou ainda não? Afinal,
o homem que ia destruir o mundo deu uma aula de negociação e fez o que nenhum
presidente bacanão conseguiu na história…” – Paulo Figueiredo
“President Donald Trump could
walk on water and the news media would claim that he was unable to swim.” – Stefan Molyneux
A jornalista Luiza Duarte resumiu os quatro
principais pontos do acordo:
Acordo #KimTrump, 4
pontos:
- estabelecer novas relações
p/ paz&prosperidade
- unir esforços p/construir
paz duradoura
- reafirma #DeclaraçãodePanmunjom e
se compromete a trabalhar pela desnuclearização completa da Península Coreana
- repatriar restos mortais de
prisioneiros de guerra
Nada mal para quem ia causar a
Terceira Guerra Mundial nuclear, não é mesmo? Enquanto isso, na GloboNews…
Ou a mídia mainstream muda, colocando para
escanteio seus torcedores disfarçados de analistas e contratando analistas
imparciais de verdade, ou vai continuar definhando, perdendo audiência, sendo
ridicularizada nas redes sociais, e tendo que reagir acusando todos de “Fake
News”, sendo que a maior fábrica de Fake News é justamente essa imprensa
ideologizada.
Título, Imagens e Texto: Rodrigo Constantino, Gazeta do Povo, 12-6-2018
Não creio possível a mídia mainstream mudar, de jeito nenhum! O
domínio e a penetração dos militantes esquerdistas nas redações é avassalador e
bem incrustado! Nada a fazer.
Mas acredito (e torço), isso sim, na criação, desde a raiz, de novos jornais, revistas, canais de TV, livres desse domínio.
Hoje de manhã, ouvindo, por acaso, a TSF, o especialista comentador especialista demonstrava indignação com a “legitimação de um ditador por Donald Trump” (!!). Só rindo mesmo! Ele não terá tido a mesma opinião quando Barack Obama foi a Havana “legitimar” a família sanguinária (tão ou mais do que o norte-coreano) proprietária de Cuba.
Mas acredito (e torço), isso sim, na criação, desde a raiz, de novos jornais, revistas, canais de TV, livres desse domínio.
Hoje de manhã, ouvindo, por acaso, a TSF, o especialista comentador especialista demonstrava indignação com a “legitimação de um ditador por Donald Trump” (!!). Só rindo mesmo! Ele não terá tido a mesma opinião quando Barack Obama foi a Havana “legitimar” a família sanguinária (tão ou mais do que o norte-coreano) proprietária de Cuba.
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Opinião minha e leiga.
ResponderExcluirAcho que a mídia queria guerra.
Também acho que os americanos sabiam que a Coreia do Norte não tinham tecnologia de fusão e fissão nuclear.
Era blefe.
Acho que TRUMP agiu dentro dessas possibilidades.
Possivelmente a Coreia do norte vai ter um futuro melhor, que CUBA com Obama.
Mas, não se pode negar que o pimpolio atomico, saiu prestigiado.
ResponderExcluirPaizote
Ah, mas são verdes
ResponderExcluirUma raposa – gascã ou da Normandia, diz-se – salivava por um cacho de uvas apetitosas, pendendo de caramanchão alto.
Mas como não conseguisse chegar-lhe, afastou-se a resmungar: “São verdes, não prestam, só cães as podem tragar.”
Quando ouviu um barulho de queda, no local da fruta, voltou a correr.
Mas era só uma folha.
Esopo revisto por La Fontaine, claro.
Mas por que é que me lembra a ci(u)meira Tump/Kim, e o futuro encontro Marcelo-Trump?
“É fácil desprezar aquilo que não se pode obter.” Provavelmente com outros atores, noutras circunstâncias, tudo isto seria notável.
Mas é preciso sair das obsessões pessoais para voltar a discutir o que se move no mundo, e o que (co)move os povos.
Nuno Rogeiro, in SÁBADO, nº 738, de 21 a 27 de junho de 2018