terça-feira, 9 de outubro de 2018

[Aparecido rasga o verbo] Criptorquidismo induzido

Aparecido Raimundo de Souza

OS SENHORES SE LEMBRAM de quando Jair Bolsonaro do PFL (partido que significa “Pegaram o Fracassado do Lula”) sofreu aquele atentado melodramaticamente teatral e hollywoodiano, sem estar presente no distrito de Los Angeles, e igualmente de corpo ausente em Juiz de Fora?

Vamos rememorar. Nosso cartilaginoso Michel Jackson Temer, na época, deixou de gravar (onde cantava para seus asseclas e apaniguados) a célebre música Thriller para SOLICITAR à Polícia Federal que reforçasse a segurança insegura de todos os demais “candipatos” DETERMINANDO, uma apuração apurada dos fatos.

Ambas as medidas do ilustre, todavia, não foram só tomadas, como bebidas, ingeridas e consumidas em taças de cristais importados de Camamu, na Bahia, numa reunião acontecida no dia 6 de setembro, onde marcava assento o “minimonstrinho” Raul Gazolla Jungmann, da Insegurança Pública.

Nesse bolo, o também macficiado representante do Gabinete desgabinetizado de Insegurança Institucional Sergio Cabral Etchegoyen, que disseram, na época do evento, “etchegoy” embalado num atraso insuportável de dois segundos, o que teria deixado Michelzinho fulo da vida. Michelzinho detesta atrasos principalmente quando tem agendada uma reunião tão importante em seu caderninho do qual não se separa nem para tomar banho.

Afinal, na prática, no que deu a tal reuniãozinha e a solicitação? Em nada! Em nada? E a determinação? Idem. Sem contar que, em trilho paralelo, o juiz de Juiz de Fora era realmente de fora e o ouro preto, pretíssimo, tão preto, tão preto, que poderia (e de fato foi) pior que a lama da “burragem” da Samarco, que invadiu sem avisar as partes “pudênticas” da pobre e até hoje martirizada Mariana.

Notem, amados, que em nenhum momento a lei Maria da Penha deu o ar da Graça ou o ar de Luiza, em socorro, para ajudar ou amenizar as dores morais da coitadinha. Isso, a nosso ver é imoral. E engorda.

Resumindo essa porra em palavras aclaradas por fortes e fulgurantes lâmpadas holofoteais. Uma SOLICITAÇÃO dada por um gáspio é a mesma coisa que uma DETERMINAÇÃO cuspida e escarrada por um Aparecido da vida. Em miúdos de galinhas acidentadas por motociclistas imprudentes, entre um saco de merda e um saco de gatos em nossas mãos teria, ou melhor, ainda tem mais validade e seriedade o saco abarrotado até a boca com esses felídeos.

Pelo menos com o saco, nos divertiríamos vendo esses bichanos latirem adoidadamente querendo sair do saco, às carreiras, para subirem, de bunda arrebitada, a rampa escorregadia do “Palhaço do Plagalto”.

O “Palhaço do Plagalto” é o PÓDIU dos NOSSOS LADRÕES DE BOLSOS E DOS ETERNOS GATUNOS QUE DESFRUTAM DO PODER.

Bailemos ou trouxemos à tona, essa tragédia da SOLICITAÇÃO do ilustre e ilustrado Michel, apenas para pronto-apoiar uma questão questionativa e intrigante. Para que serve a Polícia Federal? Polícia Federal lembra “PF”, aqueles pratos feitos e comercializados em restaurantezinhos de periferias.

Em nosso entendimento, a querida e prestimosa Po Fed, ou siamesamente grudadas às palavras, uma nas costas da outra, PO FED, soaria até mais bonita e agradável aos ouvidos (Polícia Federal, escrevinhada de forma carinhosamente abreviada), deveria agir por conta, ter vida própria e não somente “aparecer em cena” por solicitação ou determinação do Poposudo.

A Po Fed deveria estar não só alinhada para atender aos maiorais, aos poderosos ou aos futuros malandros. Em igualdades necessitaria trabalhar com afinco e persistência em benefício, em proveito, em destaque de toda a sociedade.

Como as demais instituições existentes prontamentar sempre em favor do povo, pelo povo com o povo. Afinal, convenhamo,s senhoras e senhores, “todo poder emana do proletariado fodido e em seu nome não é exercido”. Vem de roldão, à memória, que a PO FED por regras menstruais internas oferece serviços de segurança pessoal a todos os presidenciáveis e pasmem! (pasmaram?!) com pelo menos cinco representantes no “Congres-so e-sem-gres-so Na-ci-o-nal”. Os senhores sabiam dessa barbaridade?

Nessa linha de fuzarcas, recordemos que em julho deste, a Po Fed enviou “orifício”, perdão, ofício aos dirigentes partidários com a oferta de segurança para esses senhores de olhos gordos no poder. Somente através do Poder, notadamente o Poder de Mando, eles conseguem ferrar os brasileiros.

Engraçado e hilariante. O primeiro a aceitar os servicinhos maravilhosos da Po Fed, foi justamente o senhor Bolsonaro que, na ocasião da “focada facada ficada fincada” se fazia acompanhar de policiais federais no momento do ataque. Adiantou?

Onde estavam os tais federais da Po Fed? Em razão disso, caríssimos amigos leitores, a coisa, pôôôô cara, f-e-d-e-u... pôfedeu. Apesar de ter fedido, até ontem ninguém soube dizer com certeza convicta, para a população o que de real, aconteceu naquele “facatídico dia.

Entre gritos e alaridos, a presidente do STF, ou (Somos Trabalhadores Figurativos), sinistra Cármem Miranda Lúcia, paga por todos nós, com o nosso suor, logo após saber do incidente em Antares, desculpem, logo após tomar conhecimento do “ocurrido”, em Juiz de Fora, bradou aos quatro cantos do país: “há que se apurar com celeridade, segurança e com apresentação de resultados o que efetivamente se passou”.

Carninha, perdão, de novo, pela nossa gafe, Cármem foi seguida pela presidente do TSE (Tento Subir me Escorando) Rosa Murcha Weber Site, que tratou logo de aparecer em público e despejar as seguintes palavras aos jornalistas de plantão: “este tribunal repudia toda e qualquer manifestação de violência contra eleitores, candidatos ou em virtude do pleito”.

Sintetizando essa balela toda, a Polícia Federal labuta, obra, opera, acirradamente para proteger bandidos, ministros, governadores, deputados, senadores, presidentes e outros vermes com nomes destacados. Ponham reparo. Toda essa corja de vadios pagos com o suor de nosso trabalho. Por que esses pilantras que fazem e desfazem das leis a seu prazer sexual não dão vida a uma lei para a Polícia Federal parar com essa putaria e defender a SOCIEDADE?  Não fosse a sociedade, essa instituição capenga e falida viveria à custa de quem? Dos pilantras que estão no Poder? Vamos rir? Kikikikikikikiki!

Todavia, sosseguemos. Relaxemos. Acalmemos os ânimos. Gozemos. O futuro “Presuntodente” está chegando. Logo abaixaremos a cabeça, prestaremos honrarias e aplaudiremos essa nova desgraça que nos governará por quatro ou oito anos.

Em breve e curto espaço de tempo, tomaremos, de novo, no olho da bunda, e sorriremos largamente. Viva o novo líder mãos de ferro. Ele providenciará para que continuemos no caos, no pandemônio, na anarquia, a mercê de suas fanfarrices e bandalheiras. Este é o brazzil que temos. E que na verdade queremos.

O novo chefe executivo do “Estrado” promete mais: melhorará os dias para toda a ralé. O povinho será tratado de maneira diferente. Além de mais impostos, aumento de gasolina, “gás de cuzinho”, cesta básica, etc... será dado, de graça, a todos os cidadãos de bem, aos trabalhadores, assalariados, etc., um tratamento diferenciado, ou seja, uma terapêutica literalmente VIP entrará em vigor. Oxalá, que processo subulento (não confundam com suculento) será este?

O governo Federal não irá mais prejudicar a raia miúda. Não mais foderá o rabo dos brasileiros, menos ainda “esganadurará” o pescoço de seus concidadãos. O novo governo implantará na grande massa de boçais o Criptorquidismo induzido.

Além de uma série de bofetadas nas fuças dos trouxas, usque enfiar o ferro em brasa no traseiro daqueles que sonham com um brazzil melhor, e democrático, o Criptorquidismo consistirá em empurrar os colhões desses Manés, para dentro.


Mas para dentro de onde? Do quê?  Ponderem, contrabalanceiem. Sopesem. Como fazem os criadores de carneiros, cavalos, cachorros, elefantes, girafas, jumentos etc... e tendo em vista sermos ovelhinhas dóceis de um único santo e sábio pastor, ao elencado dos sofrimentos conhecidos que nos é imposto na força, no tapa, na raça, na marra, aos safanões (a lista é imensa), acrescentaremos mais este.

Mas, afinal, do que se trata? O entendimento é de facílima compreensão. Teremos nossos testículos empurrados para dentro ou para o interior de nossos sacos escrotais.  Dói? Um pouco. Contudo, como os demais castigos que suportamos no lombo, tiraremos de letra, sem berros, urros e alaridos. Com o passar dos dias, acabaremos acostumando.

O brasileiro é um povo ordeiro, disciplinado, moderado em maneira de se adaptar aos métodos suplíciosos de atormentações e flagelações mais estapafúrdicos já existentes. Que venha, sem mais delongas, o Criptorquidismo induzido.  Aguentaremos a bucha, sem alardes. Desde agora, estamos sendo induzidos a recebê-lo através de furusbética lavagem cerebral.  Furusbética?!

Ah, para quem não entendeu a dificilidade da palavrinha aí em cima. Furusbética é a mesmíssima coisa quando expressarmos algo forte, potente, decisivo e manifesto.  No caso da lavagem cerebral, ela seria dura, erétil, decisiva e manifesta.  
Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, jornalista. De Vila Velha no Espírito Santo. 9-10-2018 

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