Aparecido Raimundo de Souza
OS SENHORES SE LEMBRAM de quando Jair Bolsonaro do PFL (partido que
significa “Pegaram o Fracassado do Lula”) sofreu aquele atentado
melodramaticamente teatral e hollywoodiano, sem estar presente no distrito de
Los Angeles, e igualmente de corpo ausente em Juiz de Fora?
Vamos rememorar. Nosso cartilaginoso Michel Jackson Temer, na
época, deixou de gravar (onde cantava para seus asseclas e apaniguados) a
célebre música Thriller para SOLICITAR à Polícia Federal que reforçasse a
segurança insegura de todos os demais “candipatos” DETERMINANDO, uma apuração
apurada dos fatos.
Ambas as medidas do ilustre, todavia, não foram só tomadas,
como bebidas, ingeridas e consumidas em taças de cristais importados de Camamu,
na Bahia, numa reunião acontecida no dia 6 de setembro, onde marcava assento o
“minimonstrinho” Raul Gazolla Jungmann, da Insegurança Pública.
Nesse bolo, o também macficiado representante do Gabinete
desgabinetizado de Insegurança Institucional Sergio Cabral Etchegoyen, que
disseram, na época do evento, “etchegoy” embalado num atraso insuportável de
dois segundos, o que teria deixado Michelzinho fulo da vida. Michelzinho
detesta atrasos principalmente quando tem agendada uma reunião tão importante
em seu caderninho do qual não se separa nem para tomar banho.
Afinal, na prática, no que deu a tal reuniãozinha e a
solicitação? Em nada! Em nada? E a determinação? Idem. Sem contar que, em
trilho paralelo, o juiz de Juiz de Fora era realmente de fora e o ouro preto,
pretíssimo, tão preto, tão preto, que poderia (e de fato foi) pior que a lama
da “burragem” da Samarco, que invadiu sem avisar as partes “pudênticas” da
pobre e até hoje martirizada Mariana.
Notem, amados, que em nenhum momento a lei Maria da Penha deu
o ar da Graça ou o ar de Luiza, em socorro, para ajudar ou amenizar as dores
morais da coitadinha. Isso, a nosso ver é imoral. E engorda.
Resumindo essa porra em palavras aclaradas por fortes e
fulgurantes lâmpadas holofoteais. Uma SOLICITAÇÃO dada por um gáspio é a mesma
coisa que uma DETERMINAÇÃO cuspida e escarrada por um Aparecido da vida. Em
miúdos de galinhas acidentadas por motociclistas imprudentes, entre um saco de
merda e um saco de gatos em nossas mãos teria, ou melhor, ainda tem mais
validade e seriedade o saco abarrotado até a boca com esses felídeos.
Pelo menos com o saco, nos divertiríamos vendo esses bichanos
latirem adoidadamente querendo sair do saco, às carreiras, para subirem, de
bunda arrebitada, a rampa escorregadia do “Palhaço do Plagalto”.
O “Palhaço do Plagalto” é o PÓDIU dos NOSSOS LADRÕES DE
BOLSOS E DOS ETERNOS GATUNOS QUE DESFRUTAM DO PODER.
Bailemos ou trouxemos à tona, essa tragédia da SOLICITAÇÃO do
ilustre e ilustrado Michel, apenas para pronto-apoiar uma questão questionativa
e intrigante. Para que serve a Polícia Federal? Polícia Federal lembra “PF”,
aqueles pratos feitos e comercializados em restaurantezinhos de periferias.
Em nosso entendimento, a querida e prestimosa Po Fed, ou
siamesamente grudadas às palavras, uma nas costas da outra, PO FED, soaria até
mais bonita e agradável aos ouvidos (Polícia Federal, escrevinhada de forma
carinhosamente abreviada), deveria agir por conta, ter vida própria e não
somente “aparecer em cena” por solicitação ou determinação do Poposudo.
A Po Fed deveria estar não só alinhada para atender aos
maiorais, aos poderosos ou aos futuros malandros. Em igualdades necessitaria
trabalhar com afinco e persistência em benefício, em proveito, em destaque de
toda a sociedade.
Como as demais instituições existentes prontamentar sempre em
favor do povo, pelo povo com o povo. Afinal, convenhamo,s senhoras e senhores,
“todo poder emana do proletariado fodido e em seu nome não é exercido”. Vem de
roldão, à memória, que a PO FED por regras menstruais internas oferece serviços
de segurança pessoal a todos os presidenciáveis e pasmem! (pasmaram?!) com pelo
menos cinco representantes no “Congres-so e-sem-gres-so Na-ci-o-nal”. Os
senhores sabiam dessa barbaridade?
Nessa linha de fuzarcas, recordemos que em julho deste, a Po
Fed enviou “orifício”, perdão, ofício aos dirigentes partidários com a oferta
de segurança para esses senhores de olhos gordos no poder. Somente através do
Poder, notadamente o Poder de Mando, eles conseguem ferrar os brasileiros.
Engraçado e hilariante. O primeiro a aceitar os servicinhos
maravilhosos da Po Fed, foi justamente o senhor Bolsonaro que, na ocasião da
“focada facada ficada fincada” se fazia acompanhar de policiais federais no
momento do ataque. Adiantou?
Onde estavam os tais federais da Po Fed? Em razão disso,
caríssimos amigos leitores, a coisa, pôôôô cara, f-e-d-e-u... pôfedeu. Apesar
de ter fedido, até ontem ninguém soube dizer com certeza convicta, para a
população o que de real, aconteceu naquele “facatídico dia.
Entre gritos e alaridos, a presidente do STF, ou (Somos
Trabalhadores Figurativos), sinistra Cármem Miranda Lúcia, paga por todos nós,
com o nosso suor, logo após saber do incidente em Antares, desculpem, logo após
tomar conhecimento do “ocurrido”, em Juiz de Fora, bradou aos quatro cantos do
país: “há que se apurar com celeridade, segurança e com apresentação de
resultados o que efetivamente se passou”.
Carninha, perdão, de novo, pela nossa gafe, Cármem foi
seguida pela presidente do TSE (Tento Subir me Escorando) Rosa Murcha Weber
Site, que tratou logo de aparecer em público e despejar as seguintes palavras
aos jornalistas de plantão: “este tribunal repudia toda e qualquer manifestação
de violência contra eleitores, candidatos ou em virtude do pleito”.
Sintetizando essa balela toda, a Polícia Federal labuta,
obra, opera, acirradamente para proteger bandidos, ministros, governadores,
deputados, senadores, presidentes e outros vermes com nomes destacados. Ponham
reparo. Toda essa corja de vadios pagos com o suor de nosso trabalho. Por que
esses pilantras que fazem e desfazem das leis a seu prazer sexual não dão vida
a uma lei para a Polícia Federal parar com essa putaria e defender a
SOCIEDADE? Não fosse a sociedade, essa
instituição capenga e falida viveria à custa de quem? Dos pilantras que estão
no Poder? Vamos rir? Kikikikikikikiki!
Todavia, sosseguemos. Relaxemos. Acalmemos os ânimos.
Gozemos. O futuro “Presuntodente” está chegando. Logo abaixaremos a cabeça,
prestaremos honrarias e aplaudiremos essa nova desgraça que nos governará por
quatro ou oito anos.
Em breve e curto espaço de tempo, tomaremos, de novo, no olho
da bunda, e sorriremos largamente. Viva o novo líder mãos de ferro. Ele
providenciará para que continuemos no caos, no pandemônio, na anarquia, a mercê
de suas fanfarrices e bandalheiras. Este é o brazzil que temos. E que na
verdade queremos.
O novo chefe executivo do “Estrado” promete mais: melhorará
os dias para toda a ralé. O povinho será tratado de maneira diferente. Além de
mais impostos, aumento de gasolina, “gás de cuzinho”, cesta básica, etc... será
dado, de graça, a todos os cidadãos de bem, aos trabalhadores, assalariados,
etc., um tratamento diferenciado, ou seja, uma terapêutica literalmente VIP
entrará em vigor. Oxalá, que processo subulento (não confundam com suculento)
será este?
O governo Federal não irá mais prejudicar a raia miúda. Não
mais foderá o rabo dos brasileiros, menos ainda “esganadurará” o pescoço de
seus concidadãos. O novo governo implantará na grande massa de boçais o
Criptorquidismo induzido.
Além de uma série de bofetadas nas fuças dos trouxas, usque
enfiar o ferro em brasa no traseiro daqueles que sonham com um brazzil melhor,
e democrático, o Criptorquidismo consistirá em empurrar os colhões desses
Manés, para dentro.
Mas para dentro de onde? Do quê? Ponderem, contrabalanceiem. Sopesem. Como fazem os criadores de carneiros, cavalos, cachorros, elefantes, girafas, jumentos etc... e tendo em vista sermos ovelhinhas dóceis de um único santo e sábio pastor, ao elencado dos sofrimentos conhecidos que nos é imposto na força, no tapa, na raça, na marra, aos safanões (a lista é imensa), acrescentaremos mais este.
Mas, afinal, do que se trata? O entendimento é de facílima
compreensão. Teremos nossos testículos empurrados para dentro ou para o
interior de nossos sacos escrotais. Dói?
Um pouco. Contudo, como os demais castigos que suportamos no lombo, tiraremos
de letra, sem berros, urros e alaridos. Com o passar dos dias, acabaremos acostumando.
O brasileiro é um povo ordeiro, disciplinado, moderado em
maneira de se adaptar aos métodos suplíciosos de atormentações e flagelações
mais estapafúrdicos já existentes. Que venha, sem mais delongas, o
Criptorquidismo induzido. Aguentaremos a
bucha, sem alardes. Desde agora, estamos sendo induzidos a recebê-lo através de
furusbética lavagem cerebral.
Furusbética?!
Ah, para quem não entendeu a dificilidade da palavrinha aí em
cima. Furusbética é a mesmíssima coisa quando expressarmos algo forte, potente,
decisivo e manifesto. No caso da lavagem
cerebral, ela seria dura, erétil, decisiva e manifesta.
Título e Texto: Aparecido
Raimundo de Souza, jornalista. De Vila Velha no Espírito Santo.
9-10-2018
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