A Organização Pan-Americana da Saúde era
utilizada para driblar regras brasileiras e internacionais
Cristyan Costa
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) comprometeu-se anteontem a rever sua atuação no programa Mais Médicos. De acordo
com a entidade, ela repassou mais de meio bilhão de dólares a Cuba, que ajudou
a financiar a política de saúde.
O consultor Leonardo Coutinho deu evidência à notícia.
Em síntese, a organização foi
utilizada para driblar regras brasileiras e internacionais, de modo que o
governo Dilma Rousseff importasse médicos cubanos. Esses profissionais eram
submetidos à situação que beirava a escravidão no Brasil.
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A então presidente Dilma Rousseff, em evento no Palácio do Planalto, ocorrido em 2015. Foto: Divulgação/Agência Brasil |
Atolado em denúncias, o
Partido Comunista cubano saiu do programa em 2018.
Conforme os fatos que
começaram a vir à tona em 2015, o Itamaraty supostamente era ignorado por Dilma
nas discussões sobre o plano para acobertar o verdadeiro objetivo do convênio
com a Opas: ocultar que a contratação de médicos cubanos era um acordo
bilateral entre Cuba e Brasil.
Leia o comunicado
sobre a entidade
MICHAEL R. POMPEO, SECRETÁRIO
DE ESTADO
O governo dos Estados
Unidos congratula-se com a decisão da Organização Pan-Americana da Saúde de
iniciar uma revisão independente de seu papel no programa Mais Médicos, segundo
o qual a OPAS forneceu mais de um bilhão de dólares a Cuba.
Os Estados Unidos e outros
principais países membros da OPAS têm trabalhado ativamente com a liderança da
OPAS para elaborar esta revisão sobre como o Mais Medicos foi iniciado e
operado. A revisão foi projetada para responder às perguntas que o governo dos
EUA levantou.
Os Estados Unidos
trabalharão para proteger nossas instituições parceiras de qualquer tentativa
maligna de corromper sua verdadeira missão, preservando os interesses do
contribuinte dos EUA.
Título e Texto: Cristyan
Costa, revista Oeste, 17-7-2020, 12h
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