segunda-feira, 25 de setembro de 2017

O meu Plano para a Geração “Nem-Nem”

Cristina Miranda

O Governo criou um programa para a geração dos “nem-nem” ou seja aqueles miúdos barbudos com idade para ter juízo e responsabilidade que nem querem saber de estudos nem de trabalho.


Muito bem. Ora parece que este programa vai dar 700 euros mensais a estas criaturas que deverão desenvolver um projeto de empreendedorismo que a ser selecionado, permitirá aceder a um apoio de 10 mil euros para iniciar um negócio próprio. Ou seja, o governo que gosta de começar as casas pelos telhados com o dinheiro dos outros não entende que encontrou nesta fórmula apenas mais um impulso retardador, financiado, para que estes “jovens peludos” continuem a gozar seu precioso tempo livre à conta dos papás. Não funciona.

Para resolver o problema desta “juventude” temos de ir ao fundo da questão e isso, ninguém quer porque dá muito trabalho e responsabiliza todos aqueles que querem ver sua culpa sacudida: a família e o Estado.

A família é o pilar da educação. É de tenra idade que se ensina a ter objetivos e responsabilidades, princípios básicos da vida em valores com os quais o indivíduo crescerá. São as primeiras ferramentas. Com estas bases sólidas ingressa depois para a escola que lhe dará outros conhecimentos que irão complementar essas bases e farão dele um cidadão capaz de integrar o mercado de trabalho.

Ora o problema está quando ambas instituições se demitem do seu papel. Os pais educam os filhos como pequenos príncipes onde tudo lhes é garantido sem qualquer esforço nem mérito. São suprimidas todas as adversidades porque não os querem frustrar dizendo “sim” a quase todos os desejos para não os “traumatizar”. Na escola, não se ensina cidadania nem se prepara o indivíduo profissionalmente. Debita-se sim, um extenso programa curricular que é preciso cumprir a toda a força. Resultado: homens e mulheres que acabam o secundário (alguns nem isso) sem saberem lutar na vida, alheios completamente ao que se passa no Mundo. Crianças grandes impreparadas, mimadas e ignorantes que só pensam em ter muitos likes no facebook, Instagram e concorrer à Casa dos Segredos.

Não existem partidos de extrema-direita na Europa

Gago Coutinho

Não existem partidos de extrema-direita na Europa, estão proibidos depois da segunda guerra mundial. E bem.

Não existem partidos de extrema-direita a defender que se metam judeus nas câmaras de gás, negros, mestiços, etc...

Mas existem partidos de extrema-esquerda a falar muito bem dos terroristas palestinianos, e a debitar ódio ao povo judeu. Nada de novo.

O que existe na Europa são partidos de direita que advogam o fim do euro, o fim da islamização, a imigração controlada, com protecionismo económico, lutando contra o multiculturalismo, e bem.

O que existe na Europa são pelo menos dois partidos comunistas na Albânia e em Portugal. Mesmo depois de esta ideologia ter assassinado mais de cem milhões de pessoas.


O que existe na Europa são partidos comunistas a defender o regime chavista e de Maduro, a apoiar a Coreia do Norte, o regime comunista da Bolívia, para que o povo lhe aperta os sapatos sem ele precisar de se abaixar; o que existem são partidos comunistas a apoiar ladrões na América Latina desde o Lula à Cristina Kirchner e a perpetuar a pobreza, fome, miséria e assassinatos sem fim.

O que existe na Europa são partidos de extrema-esquerda apoiados pelos globalistas, a defender a sharia, consequentemente querendo descriminalizar a pedofilia e fazendo destes criminosos doentes mentais.

QUIZ: Gustave Courbet

Um controverso quadro de Gustave Courbet, um nu feminino, recebeu muitas críticas pelo seu realismo prosaico, alheio ao idealismo e a qualquer valor transcendente. De que obra falamos?


A  – A Origem do Mundo
As Meninas de Avignon
C  – O Encontro 
D  – O Jardim das Delícias

Carta da América

João Carlos Espada

Na América, está em curso um vigoroso renascimento conservador-liberal. Conseguirá a vaga conservadora em gestação na Europa acompanhar a linguagem liberal e antiestatista da sua congênere americana?

Foto: Associated Press
Nas últimas duas semanas, fiz uma pitoresca viagem americana, com início na jovial Universidade de Anchorage, no Alasca, e término na vetusta Universidade de Harvard, em Cambridge, MA. Por um lado, nada de novo: a cada passo, encontrei a vibrante sociedade civil e empresarial que sempre distinguiu a América. Por outro lado, algo de muito novo: emerge dessa sociedade civil uma profunda reação conservadora-liberal contra a engenharia social politicamente correta.

Esta reação apresenta traços que também se vislumbram na Europa: reafirmação do patriotismo, oposição à imigração descontrolada, reafirmação das diferenças entre os sexos, recusa do abaixamento de padrões culturais e morais. Por outro lado, estes traços, que poderiam ser designados como conservadores, surgem profundamente associados à reafirmação das tradições liberais americanas: redução da área de intervenção do estado, liberdade de expressão e de religião, prioridade às instituições espontâneas da sociedade civil, forte crítica às organizações burocráticas e ao despotismo das suas regulamentações inovadoras.

Nos voos das linhas aéreas do Alasca, o embarque é iniciado por um “convite aos passageiros das nossas Forças Armadas, a quem agradecemos o serviço que prestam à América”. Só depois são chamados os passageiros de classe executiva, ou com necessidade de assistência especial. Em quase todos os lugares públicos que visitei em Anchorage, encontra-se à entrada uma caixa para donativos às Forças Armadas. A bandeira americana esvoaça nas portas de inúmeras clássicas residências familiares de madeira. Os meus anfitriões amavelmente acrescentaram na porta de sua casa uma bandeira portuguesa.

Ainda bem que Merkel não é como Costa

João Marques de Almeida

Nos próximos quatro anos a tentação em Berlim será gerir a Europa de modo a impedir o aumento do eleitorado do AfD. Reformas ambiciosas ficarão para o futuro. O AfD exige menos Europa e menos despesas.


Se Angela Merkel fosse como António Costa, tentaria fazer uma coligação à direita, incluindo a direita radical e populista, o AfD. As eleições alemãs deram uma maioria de cerca de 55% aos partidos de direita. Se Merkel pensasse como Costa, tentaria construir uma geringonça alemã. Não é a esquerda portuguesa que nos diz que a geringonça é um exemplo para a Europa? Ou será um modelo apenas para as esquerdas? As direitas estão impedidas de geringonçar? Se Merkel agisse politicamente como Costa e colocasse uma geringonça alemã no poder, a novidade seria má para um país como Portugal. A tolerância de um governo alemão desse tipo para dívidas elevadas e programas monetários do BCE seria nula. Mas, para bem dos portugueses, da Europa e do próprio Costa, Merkel não é como o nosso PM.

Este exercício de especulação política mostra a fragilidade do argumento dos partidos da geringonça de que a diferença entre esquerda e direita é mais importante do que as diferenças entre partidos democráticos e liberais e forças políticas populistas, antidemocráticas e antieuropeias, as quais existem nas esquerdas (PCP, BE, Podemos, etc.) e nas direitas (AfD, Frente Nacional, UKIP, etc.). O resultado das eleições alemães mostra que os críticos da geringonça têm razão. Na política europeia, há diferenças mais relevantes do que a simples distinção entre a direita e a esquerda. Por isso, Merkel não fará uma coligação com o AfD.

Os libertadores, os acolhedores e os medrosos

Helena Matos

Isto começa a ser ridículo. A cada eleição num país europeu é isto: vai ou não subir a extrema-direita? Em seguida dá-se como adquirido que subiu. Por fim culpa-se a demagogia.

Pronto, lá veio o resultado que confirma a subida da extrema-direita na Alemanha. A cada eleição num país europeu é isto: vai ou não subir a extrema-direita? Em seguida dá-se como adquirido que a extrema-direita pode subir. E por fim que subiu. Naturalmente por causa das questões da imigração e dos refugiados que a dita extrema-direita (é unânime) trata com demagogia. Vão desculpar, mas isto começa a ser ridículo.

Subestimar a realidade nunca deu bom resultado. Por exemplo, quantas vezes terão lido os eleitores alemães notícias semelhantes a estas: Por que fogem os refugiados de Portugal? Cerca de 20% dos refugiados acolhidos acabaram por sair, a maioria para a Alemanha. Estava-se em 2016. A 11 de fevereiro de 2017 sabia-se que tinham desaparecido mais de 200 dos refugiados que Portugal acolhera ao abrigo do acordo da União Europeia. Em abril este número passou para 400…

Contas feitas, 40 % dos refugiados que tinham vindo para Portugal optara por deixar o nosso país. Muitos terão pago a traficantes para os levarem para outros países. A maior parte daqueles que tomam esta opção são homens sós mas já desapareceram famílias inteiras: “Portugal é uma ponte para a Europa que eles querem” declarava ao Expresso o responsável de uma associação que se ocupa da integração dos refugiados ao abrigo do Plano Municipal de Acolhimento da Câmara de Lisboa, cidade que se encheu de cartazes a acolher refugiados mas donde pelo menos metade dos ditos refugiados partiram, sem grande demora.

E que Europa querem esses refugiados/migrantes? A Europa chamada Alemanha, aquela Alemanha que agora foi a votos e lê notícias como estas. Mas querem-no pelo maravilhoso clima daquele país? Estupenda gastronomia?… Ou mais prosaicamente porque têm família instalada nesse país, porque dispõem aí do apoio das suas comunidades e porque podem também contar com os apoios de um estado social que consideram mais generoso e rápido do que, por exemplo, o português.

[Discos pedidos] Embuçado

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Charada (416)

Ontem, vi um carro parado
na frente de dois carros,
um carro entre dois carros
e dois carros parados
na frente de um carro.
Afinal, quantos 
carros eu vi?

domingo, 24 de setembro de 2017

Marcelo e os portugueses em Angola

Rafael Marques de Morais

Há dias ouvi o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, a justificar a sua ida a Angola para a tomada de posse de João Lourenço. “Há um presidente eleito, e o presidente da República de Portugal, uma vez convidado, vai à posse do novo presidente da República de Angola, pensando nas relações fundamentais que existem entre milhares e milhares de portugueses que estão em Angola e também alguns milhares de angolanos que estão em Portugal.”

Marcelo, o “homem dos afectos”, mostrou como as relações entre Angola e Portugal são traiçoeiras, mesmo para um homem com o seu gabarito verbal.

É ponto assente que o presidente de Portugal representa os portugueses. Por isso, teria bastado dizer que vai representá-los no seu todo.

Quanto aos “angolanos que estão em Portugal”, certamente não é o presidente português quem os representa. Além disso, o MPLA não permite que os angolanos na diáspora, incluindo em Portugal, votem. Não é a representação de Marcelo que vai suprir esse direito constitucional negado aos angolanos em Portugal.

Sobre os “portugueses em Angola”, temos aqui uma tese ofensiva amplamente difundida pelas classes política e empresarial, segundo a qual Portugal deve estar à disposição do MPLA para salvaguardar os interesses económicos e de segurança dos portugueses em Angola.

Essa tese suscita duas leituras. Primeiro, o MPLA – agora com a presidência bicéfala de José Eduardo dos Santos e João Lourenço – está colado ao poder e, por isso, é o único elemento que pode conceder oportunidades de negócios e proteger os portugueses. Esta é, mais ou menos, a leitura portuguesa.

A segunda leitura, mais de feição angolana, é crua. Se só o MPLA pode garantir negócios a Portugal e defender os portugueses em Angola, então é porque todos os outros angolanos que não são do MPLA e não estão no poder são – aos olhos dos poderes portugueses – uma ameaça aos interesses comerciais e à segurança dos portugueses em Angola.

Fuga para a vitória

Rio quer ser líder do PSD e chegar ao governo sem se mexer


João Pereira Coutinho

Falava há tempos com um entusiasta de Rui Rio que me dizia coisas tremendas. Sim, o partido não está bem. Sim, Lisboa e Porto serão dois vexames. Sim, Passos Coelho não entrega as chaves no dia 1 de Outubro. Que fazer?

‘É preciso reunir condições’, segredava-me ele, em tom doutoral. A primeira, pelos vistos, é conseguir que o líder do partido seja eleito pelos ‘notáveis’, não pela soldadesca ignara – uma ideia que começa a correr pelos melhores bestuntos.

A segunda, perfeitamente compreensível, é haver ‘sinais’ do dr. Costa. Dois anos na oposição até ao fim da legislatura é um sacrifício que se aguenta. Mas o dr. Costa devia mostrar-se mais ‘disponível’ para um entendimento pós-eleitoral com o PSD, garantindo ao dr. Rio o lugar de amanuense.

Por outras palavras: Rio quer ser líder do PSD (sem o conquistar) e chegar ao governo (por convite do PS). É o retrato de um vencedor. 
Título e Texto: João Pereira Coutinho, Correio da Manhã, 24-9-2017

A campanha não é insana, é asquerosa!


Juan Mesones


Carlos Lira

Carlos, que mal te pregunte, que va a comer hoje?” A saudação que Mesones me dispensava quando trocávamos ideias via telefone.

E agora, meu doce amigo espanhol, o que posso dizer ou o que posso digitar em homenagem póstuma a ti que ora partes rumo ao perfeito amor? E nesta ânsia de dizer mil coisas sobre ti (coisas simples tais como sentirei tua falta, meus pêsames, te respeito como o guardião do amor fraterno, etc.) fogem-me palavras simples para te homenagear. Agora estás só em teu refúgio situado dentro de um esquife envernizado, cercado de flores amorfas, sem vida, sem consistência sob a forma de monsenhores, cravos e rosas...

Olhos fechados por mãos caridosas, entraste em uma escura noite em pleno dia, silenciando silencioso, nenhum som. Nada se ouve em teu corpo inerte. Na ânsia de emitir mil palavras, nada disseste. Estás a sós com a tua surdez inseparável, restando a lembrança de um tempo em que conseguias gritar. Não importa, amigo Mesones, Liberdade plena ou Paraíso, um dia irei te encontrar! Todo uniformizado, engalanado com as vestes da Varig, entraste em um MD11, sem segurar a mão de ninguém. Seguiste o teu voo, esperando alguém entrar no próximo aeroporto.

Ninguém entrou, meu amigo e irmão em Cristo!

Olhaste aqueles dois nomes ao longo desta linha imaginária. Apenas lembraste, de uma forma triste que só aqueles que sentem saudade lembram. Passageiros famosos e os menos famosos, Madre Teresa de Calcutá, Papa João Paulo II, antes de tornar-se papa, outros menos famosos, cabine cheia, repleta de risos, viagens, jantares, brigadeiros, filmes nunca terminados. Coisas de sempre, coisas simples, simples como dizer “sinto falta de minha mocidade a bordo de aeronaves colossais, tornei-me veloz, supersônico ou quase isso, cortando mares, vencendo ares, falência da Varig, duro golpe, passeatas, andar trôpego, mesmo assim corria em tuas veias a – estrela brasileira no céu azul –, MD11 e teu bem querer, uma simbiose de amor eterno.

Em evento do Conselho de Psicologia, professora sugere que capitalismo gera suicídios

Marcelo Faria

Em um evento oficial do Conselho Federal de Psicologia (CFP) – aquele que deseja censurar o tratamento psicológico para homossexuais e cujo presidente é apoiador do ditador socialista Nicolás Maduro – ocorrido na última quinta-feira (21) na sede do próprio CFP em Brasília, a argumentação de uma das “especialistas” convidadas chamou a atenção.


Em sua explicação sobre os motivos que levam ao suicídio, a Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal do Pernambuco (UFPE) e Professora de Psicologia do Centro Universitário Estácio em Recife, Vanessa Eletherio, utilizou uma argumentação marxista para afirmar que o “sistema sócio, econômico e político capitalista (…) que nós vivemos tem se intensificado de tal forma que potencializa o processo suicida”. De acordo com Vanessa, temos uma “potência do sistema capitalista que também contribui fortemente pro processo suicida”. Confira:


ILISP verificou a informação mencionada pela professora de psicologia. Cruzando os dados da Organização Mundial de Saúde sobre suicídios com o ranking de liberdade econômica da Heritage, é possível verificar que oito entre os dez países com maior taxa de suicídios por cada 100 mil habitantes no mundo estão entre os menos capitalistas, com dois países com maior liberdade econômica – Lituânia e Coreia do Sul – aparecendo somente na oitava e na décima posição no ranking:


Título e Texto: Marcelo Faria, ILISP, 23-9-2017

Não precisamos de feminismo, precisamos de cavalheirismo


Flavio Morgenstern

Feminismo é uma luta de classes aplicada a gêneros. Cavalheirismo é um código de conduta de homens para servir as mulheres.

Uma cidadã que o UOL dignou a alçar à categoria de colunista, chamada Regina Navarro Lins, escreveu uma “coluna” menor do que um textão de Facebook para defender (adivinhe! algo que exige muita coragem nestes dias!) o feminismo e atacar algo do que chamam de “patriarcado”. No episódio de Regina Navarro Lins, o caso foi dizer que “o cavalheirismo é péssimo para as mulheres”.

De acordo com Regina Navarro Lins, gestos de cavalheirismo (como abrir a porta do carro, deixar a mulher andar do lado de dentro da calçada* ou deixá-la entrar primeiro após abrir uma porta) são instados desde a juventude e, em linguagem histérica-feminista-padrão, “[c]omo é comum as pessoas repetirem o que ouviram desde cedo sem refletir!” (aposto que o leitor já sabia que viria um ponto de exclamação e a palavra “refletir”).

Apesar da auto-declaração de propriedade absoluta da capacidade de reflexão, que Regina Navarro Lins crê que fez com ineditismo na história da humanidade, quem menos parece ter refletido sobre o cavalheirismo desde o cavalo de Tróia parece ser nossa heroína, que o UOL faz questão de nos avisar que é psicanalista há 42 anos (alguém surpreso?), palestrante (alguém surpreso?) e participante do programa “Amor & Sexo” da Globo (sério, alguém surpreso?!).

É a velha tônica do progressismo e da problematização: inventar um siriricutico novo com algo inócuo (ou até vantajoso) para ser a primeira a reclamar de “micro-agressões” (ah, que vida sem louça pra lavar a destes progressistas!), denunciar com textão e esperar aplausos fáceis da lacrosfera, que então dirá: “Oh, muito obrigado por dizer o que eu não problematizei primeiro, Regina Navarro Lins, você é super legal.”

[Língua Portuguesa] “Melhora” ou “melhoria”?

Melhora” ou “melhoria”? Qual está certa?

Colunas anteriores:

QUIZ: Jean-François Millet

Pouco tempo antes da erupção do impressionismo, Jean-François Millet pintou telas de temática rural. Como se chama a obra da imagem abaixo?


A  – Moinho nas Margens de um Rio
O Casamento dos Camponeses
C  – As Respigadoras 
D  – Almoço na Relva

Charada (415)


Na prova de saltos
de um concurso hípico,
Constantino e o seu cavalo foram,
simultaneamente,
o 9º melhor
e 9º pior classificados.

Quantos cavaleiros 
participaram na prova?

sábado, 23 de setembro de 2017

INSS lança novo Portal na internet

Novo site tem foco nos serviços e destaque para o Meu INSS

O novo portal do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entrou na rede mundial de computadores nesta quinta-feira (21 de setembro) com conteúdos aperfeiçoados, novo visual, foco nos serviços aos cidadãos e com destaque para o Meu INSS – site de serviços do Instituto em que é possível agendar atendimento, realizar consultas e obter extratos por meio de senha e login. Basta acessar www.inss.gov.br.

O novo portal utiliza o padrão adotado pelo Governo Federal e atende aos princípios da transparência, usabilidade, acessibilidade e integração com portais de outras instituições.

Pela primeira vez, será gerenciado pela própria Autarquia, que fará a atualização e inserção dos conteúdos técnicos do Portal. Além disso, ficará responsável por alimentar o site com releases para imprensa e realizar divulgação de ações e informações que sejam de interesse dos segurados.

Na página da Secretaria de Previdência, continuarão sendo disponibilizados, pelas próximas semanas, conteúdos relativos aos serviços e benefícios do INSS até que este novo site receba todos os aperfeiçoamentos devidos.

O e-mail para sugestões e melhorias é o acs@inss.gov.br

Título e Texto: Marcela Matos, Portal do INSS, 22-9-2017

Pesadelo da esquerda: a “lésbica nazi” da Alemanha

A esquerda não se interessa pelos direitos dos homossexuais – a esquerda apenas quer saber dos votos dos homossexuais e instrumentaliza-os de acordo com a sua agenda política

João Lemos Esteves

1. Imagine, caríssima leitora e caríssimo leitor, que as manas Mortágua encontram alguém na rua – e este alguém é uma jovem mulher, com ar esbelto, professora de química, uma intelectual, muito inteligente, radical no discurso político e… homossexual assumida. Qual seria a reação das estrelas do Bloco de Esquerda?

Seria certamente de congratulação por finalmente encontrarem a substituta ideal de Catarina Martins – Mariana Mortágua teria feito uma amizade para toda a vida, juntas pelas mesmas causas do feminismo, da luta contra as elites políticas, contra os burocratas de Bruxelas e a “bem da revolução”.

2. Pequeno senão: a jovem mulher, doutorada, feminista e homossexual que atrás descrevemos é… Alice Weidel [foto], a mulher de confiança de Franke Petry (líder da AfD), e candidata nas eleições de amanhã pelo partido de extrema-direita alemão.



Ou seja, a jovem que parece a Mariana Mortágua alemã é, afinal, não da extrema-esquerda, mas da extrema-direita – e muitos intelectuais de esquerda (do Bloco lá do sítio) apelidam-na de “lésbica nazi”.  E esta, hein?

A esquerda odiou o discurso de Trump na ONU. Saiba por quê

A resposta é simples: ele promoveu ideias conservadoras clássicas

Marc A. Thiessen            

Donald Trump, discursando na ONU, 19-9-2017, foto: Andrew Gombert/EPA
Quando Donald Trump era candidato à presidência, ele criticou as políticas intervencionistas dos seus antecessores Republicanos e Democratas, criando um temor de que ele criaria uma nova era de isolacionismo norte-americano. Mas na ONU, essa semana, Trump apresentou uma visão claramente conservadora para uma liderança global americana baseada no princípio da soberania nacional.

Julgando os críticos da esquerda por suas reações histéricas, eles parecem temer que o presidente siga os mesmos passos de George W. Bush. A Senadora Dianne Feinstein falou que o discurso foi “bombástico”. A representante democrata Barbara Lee disse que ele representa uma “abdicação de valores”. Hillary Clinton disse que era “obscuro” e “perigoso”. Essa é a crítica liberal padrão ao internacionalismo conservador. A esquerda dizia a mesma coisa sobre o presidente Ronald Reagan. 

Em Nova Iorque, Trump convidou outras nações responsáveis a se juntarem aos EUA no que chamou de “praga” composta de “um pequeno grupo de regimes que… não respeitam nem seus cidadãos nem o direito à soberania de seus países”. Essa missão pode ser cumprida, segundo Trump, se reconhecermos que “os estados nação continuam sendo o melhor veículo para elevar a condição humana”. 

Ele está certo. O comunismo e o fascismo não foram derrotados pelas Nações Unidas, e instituições globais não alimentaram drasticamente a expansão da liberdade e prosperidade humanas no último quarto de século, desde o colapso da União Soviética. O que inspirou e possibilitou a disseminação da paz, da democracia e das liberdades individuais foi a projeção de poder dos países democratas, comandados pelos EUA.

Mudar o sexo aos 16 anos é de loucos

Cristina Miranda

Vou ser dura sem poupar nas palavras porque o tema assim o impõe. Começo por perguntar que raio de irresponsabilidade é esta que põe um partido político (não, não são um grupo de doidos varridos acabados de sair do manicómio), que está representado no Parlamento, a querer crianças menores de 16 anos a decidir sozinhas sobre a mudança de sexo com direito a processar os pais caso se oponham? Ficaria surpreendida se esta iniciativa partisse de qualquer outro partido com assento parlamentar, mas do Bloco de Esquerda, não. O BE é o resultado da concentração de vários partidos de extrema-esquerda tais como UDP, PSR, Politica XXI e dissidentes do PCTP-MRPP. Gente capaz de tudo para desconstruir uma sociedade e impor uma agenda de política ultrarradical para criar uma nova moral. Debaixo de uma falsa capa de socialismo democrático anticapitalista (ah! ah! ah!) movem-se perigosamente por entre as minorias, não para lhes resolver problemas de igualdade, mas sim para os revoltar contra as maiorias que querem eliminar. Ao fazer crescer estas minorias, cresce também o voto. Porque é nas minorias que eles procuram militantes pois doutra forma não têm hipóteses. Simples.

Ora quem tem ou teve adolescentes em casa sabe o quão absurdo é um decreto desta natureza. Eu que sou mãe de três criaturas lindas, que o diga! A minha mais velha a certa altura quis cabelo azul, espetado como uma catatua, correntes, piercings e tatuagens. A do meio luta agora ferozmente por rastas, furar-se como um crivo e tatuar-se como um tapete persa. O outro ainda vamos ver o que me reserva. Na adolescência é assim. A busca pela autodeterminação baralha-os completamente. Querem fazer tudo e nada. Gritam, esperneiam se são reprimidos nas suas vontades de autoafirmação. Faz parte desse período conturbado. Depois de sobreviver a ele (pais e filhos), são os filhos que vêm depois dizer-nos: “Ena, lembras-te quando quis fazer aquela cena e não deixaste? Ainda bem mãe que foi assim…” Factos.

Ora, deixar que estas pobres criaturas possam decidir sobre a mudança de sexo (sim, porque não se trata de mudar de cor de cabelo ou tatuagens), algo tão sério e irreversível, é criminoso. Como adultos temos o dever de os orientar, de os proteger, de os encaminhar. Deixá-los a decidir sozinhos sobre uma matéria tão delicada é abandono. É negligência. É crueldade. Pior ainda é dar-lhes o poder de processar os próprios pais que, no seu papel de pais, têm de impedir que tomem decisões mal ponderadas. É demencial. Sabe-se que há imensos casos de gente, já adulta, que muda de sexo e se arrepende. Outros, que mantêm relacionamentos homossexuais e depois enlouquecem. Lembram-se do fim macabro de Carlos Castro? Citando o psiquiatra Dr. Pedro Afonso “(..) a disforia de género não pode ser tratada como propriedade política”.

“Deixe-me pôr-lhe uma mantinha nas pernas que isso já passa”

Sérgio Barreto Costa

Em finais de 2011, durante um jantar de Natal em Castelo de Paiva, o deputado Pedro Nuno Santos, sentindo-se porventura fortalecido pelas rabanadas, provocou um terramoto que deveria ter sido sentido desde as margens dos rios Douro e Paiva até às nascentes do Danúbio e do Ruhr.


De acordo com a imprensa da época, o conhecido tribuno afirmou estar a marimbar-se para os credores, e defendeu que Portugal devia ameaçar os banqueiros alemães com um calote de tal dimensão que até as pernas lhes tremeriam. Além da utilização pioneira em Finança e Política Internacional da expressão “estou-me marimbando”, Pedro Nuno Santos acrescentou ainda, em jeito de desafio aos capitalistas teutónicos, um muito português “ou os senhores se põem finos ou…”. Sabendo-se que os homens da banca são sempre uns anafados de cartola que acendem charutos com notas de 50 euros depois de banquetes pantagruélicos, não podemos deixar de admirar o carácter manifestamente jocoso e irrealizável desta provocação.

Desde 2010 que as agências de rating, uma espécie de sismógrafo dos credores, davam sinais claros de trepidação nos membros inferiores daqueles que nos tinham emprestado largas dezenas de milhões de euros. Discursos inflamados à parte, o medo de perder dinheiro com a dívida portuguesa era bem real. É por isso comovente ver a alegria do secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares Pedro Nuno Santos (é o que tem barba, não confundir com o deputado Pedro Nuno Santos, que é utilizador de navalha) com a subida do rating português que ocorreu na semana passada.

Lei da imigração: esquerda compromete segurança nacional

O PS rompeu o consenso alargado, de décadas, em matéria de imigração e de segurança. A atual lei da imigração mostra uma “deriva ideológica do PS” à extrema-esquerda, com os socialistas capturados por uma minoria radical, PCP e BE, que parece não se preocupar com o interesse geral dos portugueses.

Urge reverter a situação”, afirma Luís Marques Guedes [foto], em conferência de imprensa, hoje, no Parlamento. Nesse sentido, o PSD apresenta um projeto de lei que propõe a retoma do diploma anteriormente em vigor, proposto pelo Governo do PS, em 2007, e revisto em maio de 2015, sempre com os votos do PSD, CDS e PS. Tratava-se de uma lei “rigorosa na entrada e humanista no acolhimento” de imigrantes que recebeu elogios internacionais, um exemplo na integração de cidadãos estrangeiros.

A deriva ideológica da atual maioria fez ouvidos de mercador, virando as costas ao comprovado padrão de segurança do nosso País”, criticou Luís Marques Guedes. O deputado deu como exemplo o crescimento dos números: de uma média semanal de 300 para mais de quatro mil de pedidos de entrada no país, em apenas numa semana. De acordo com Marques Guedes, fica claro que “as redes ilegais ligadas aos circuitos de emigração rapidamente perceberam o filão que aqui se abriu”.

O deputado considera que “trocar este consenso alargado de mais de ¾ da sociedade portuguesa por uma curta maioria oportunista e conjuntural” é “manifestamente andar para trás” e faz “perigar compromissos assumidos pelo País” em questões de segurança europeia, como o Espaço Schengen.

Luís Marques Guedes disse acreditar que o Presidente da República “está atento a esta matéria”, não cabendo ao “PSD pôr em causa ou, de alguma maneira, influenciar, o critério” soberano do chefe de Estado.
Título, Imagem e Texto: PSD, 21-9-2017

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