terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Vale a pena? - A história de um Mané Pato (II)


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Esta é uma história com personagens fictícios envolvidos em fatos reais, os quais serão facilmente identificados à primeira vista. 

As pesquisas que envolveram este modesto trabalho literário tiveram como objetivo primordial, prestar alguns esclarecimentos aos brasileiros que têm a felicidade de poder manter economicamente uma família, neste conturbado e injusto país em que vivemos! Aos brasileiros, que além de conseguirem manter uma família, ainda reservam alguma economia para aplicar em planos de previdência privada complementar, pensando em uma velhice sem atropelos. 


É destinado enfim, a alertar todos aqueles que pretendem, ou já aplicam no sistema de previdência complementar, sejam abertos ou fechados, para o risco que correm de não receberem, ao cabo de uma ou duas décadas de contribuição, os pecúlios a que teriam direito.

Como se verá através dos personagens de nossa história, não se trata de simples ilação, ou opinião isolada, e sim, de fatos possíveis em um país que oscila perigosamente entre dois mundos.

O primeiro mundo, da economia forte, do superávit primário encorajador, da confiança do investidor estrangeiro, dos rompantes de um Presidente que arvora-se líder de um continente, e do privilégio de estar entre as sete maiores economias do mundo; e o quinto mundo, dos sem-terra, dos sem-tetos, do déficit habitacional de mais de nove milhões de residências, da falta de saneamento básico em 35% das residências urbanas, das mais de 150 mil crianças sem creche, e pré escola, só em São Paulo, das filas quilométricas em busca de atendimento médico, das balas perdidas, da inversão de valores onde o estado constituído perde para o crime organizado, dos mensalões, das propinas, da impunidade, da corrupção ativa e passiva dos políticos, da quarta posição em nível de desemprego mundial, e a constrangedora 70ª posição mundial no Índice de Desenvolvimento Humano.

A história pretende mostrar que o que aconteceu com a Varig e seus aposentados, que perderam o direito de receber suas aposentadorias no momento em que mais delas necessitavam, pode acontecer também com o investidor em previdência privada de caráter aberto.
Dizem, que cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém! Portanto, acautelem-se! E quando virem seus rostos refletidos no espelho com uma bolinha vermelha sobre o nariz, procurem saber as garantias reais que cobrem seu plano de previdência privada complementar, junto ao gerente de seu banco, sem mentiras e lorotas, mas respondendo satisfatoriamente todas as questões propostas em nossa pequena história, para não amargar na velhice, o que os ex-variguianos amargam hoje.

Sou também, aposentado da Varig, e meu trabalho tem como interesse único, que o governo tome medidas que possam preservar os sagrados direitos, meus, e de todos os que aplicam em previdência complementar, pois afinal, o mercado dos planos de previdência privada complementar no Brasil, envolve mais de meio trilhão de reais atualmente, e um arrefecimento em sua movimentação, de mais de três bilhões mensais, certamente viria abalar, pelo menos um pouco, o andar animador, o andar animador de nossa economia.
Assim espero!

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