António Borges: “Enquanto o
Governo for o dono da TAP, tudo na TAP tem uma dimensão política”
António Borges, responsável
pela pasta das privatizações, defende que é preciso privatizar a TAP porque a
companhia aérea precisa de capital e porque enquanto estiver nas mãos do
Estado, tudo tem uma dimensão política.
“Enquanto o Governo for o dono
da TAP, tudo na TAP tem uma dimensão política. Os trabalhadores da TAP entendem
que é fazendo pressão sobre o Governo que conseguem resolver os problemas de
uma empresa que, embora seja uma belíssima empresa, está muitíssimo
descapitalizada porque há uma série de conflitos e problemas que se põem pela
politização de tudo o que se passa na TAP”, afirmou António Borges numa
entrevista à rádio Renascença.
A principal razão da
privatização “é, por um lado, trazer capital e, por outro, libertar a TAP da
gestão pública porque ela a politiza de uma forma que não é no interesse da
companhia nem do interesse nacional”, acrescentou.
Recorde-se que a TAP esteve
num processo de privatização no final do ano passado, tendo entretanto sido
suspenso porque o unico candidato, o grupo Synergy, liderado pelo dono da
companhia aérea colombiana, Avianca, Gérman Efromovich, não deu garantias bancárias.
O Governo já anunciou que
pretende lançar novamente o processo de privatização ainda este ano.
Jornal de Negócios, 07-03-2013
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