quinta-feira, 7 de março de 2013

Grande verdade

António Borges: “Enquanto o Governo for o dono da TAP, tudo na TAP tem uma dimensão política
António Borges, responsável pela pasta das privatizações, defende que é preciso privatizar a TAP porque a companhia aérea precisa de capital e porque enquanto estiver nas mãos do Estado, tudo tem uma dimensão política.
“Enquanto o Governo for o dono da TAP, tudo na TAP tem uma dimensão política. Os trabalhadores da TAP entendem que é fazendo pressão sobre o Governo que conseguem resolver os problemas de uma empresa que, embora seja uma belíssima empresa, está muitíssimo descapitalizada porque há uma série de conflitos e problemas que se põem pela politização de tudo o que se passa na TAP”, afirmou António Borges numa entrevista à rádio Renascença. 
A principal razão da privatização “é, por um lado, trazer capital e, por outro, libertar a TAP da gestão pública porque ela a politiza de uma forma que não é no interesse da companhia nem do interesse nacional”, acrescentou. 
Recorde-se que a TAP esteve num processo de privatização no final do ano passado, tendo entretanto sido suspenso porque o unico candidato, o grupo Synergy, liderado pelo dono da companhia aérea colombiana, Avianca, Gérman Efromovich, não deu garantias bancárias. 
O Governo já anunciou que pretende lançar novamente o processo de privatização ainda este ano.
Jornal de Negócios, 07-03-2013

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