quarta-feira, 3 de abril de 2013

Criminalidade no Brasil


Peter Wilm Rosenfeld

Em certas regiões, ou mesmo cidades, do Brasil, os índices de criminalidade sempre foram altos, para vergonha de nosso País.

Em algumas áreas das grandes cidades, principalmente nas Capitais dos Estados, as autoridades tiveram que usar de imaginação para tentar minorar o problema.

Lembro que há cerca de 25 ou mais anos, o então governo do Rio de Janeiro resolveu estabelecer que o policiamento urbano seria feito, sempre, por duplas de soldados da Polícia Militar. O carioca, imediatamente, criou um nome para as duplas: Cosme e Damião, que funcionaram por muito tempo com excelentes resultados.

O Rio Grande do Sul seguiu o exemplo, batizando as duplas de Pedro e Paulo; os resultados, ao que eu saiba (na época não morava no RS) também foram muito bons.

Parece que, depois de mais de dez anos de PT no poder, isso tudo foi esquecido.

A criminalidade aumentou de forma incrível, sendo que agora também está atingindo os proprietários rurais!

Movimentos como o MST, Via Campesina e outros tantos estão tornando o meio rural em alguns Estados algo apavorante.

Na semana passada, a TV Bandeirantes mostrou ao Brasil o que, e com que violência, essas propriedades rurais estavam sendo atacadas e destruídas, inclusive em áreas que vinham sofrendo brutalmente devido à seca – como continuam.

A propósito, o famoso desvio das águas do Rio São Francisco é uma das grandes vergonhas do PT, no poder há mais de dez anos.

A PresidentA, gerentona que era considerada, não progrediu em nada.
Para quem acompanhou a série da TV Bandeirantes a que me referi, foi altamente apavorante, pois além de terem que aguentar as vicissitudes da natureza, sofreram tremendos prejuízos devido às ações criminosas de bandidos.

E o governo federal? Ora, em Roma para a entronização do Papa Francisco... capitaneando talvez a mais numerosa comitiva que os países todos enviaram para prestigiar o evento e o novo Chefe da Igreja Católica!

Aqui no RS, ainda abalado pelo infausto acontecimento de Santa Maria, em que 241 pessoas perderam a vida, o Governador (do PT, amigo do criminoso italiano Battisti a quem concedeu asilo) nada faz para trazer a paz aos lares.

Parece que os criminosos agora assestaram suas baterias contra os taxistas; como não há policiamento que valha essa designação, os criminosos têm passe livre para qualquer coisa.

Inclusive para investir sobre a Prefeitura da Capital em protesto contra o aumento do preço das passagens dos ônibus.

Aliás, outro grande alvo da criminalidade são os bancos em que há caixas 24 horas.

Quase se pode dizer que não passa noite em que, principalmente nas cidades do interior (e o RS é pródigo em municípios com poucos habitantes (menos de 10 mil)), os criminosos não destruam uma ou mais máquinas em busca de dinheiro.

Nas cidades civilizadas, as máquinas dão diretamente para a rua e os cidadãos podem sacar dinheiro (ou fazer alguma operação bancária) com tranquilidade.

No Brasil, isso não funcionou. Nem mais em quiosques especiais são instaladas essas dispensadoras de dinheiro; ficam dentro dos prédios que abrigam filiais dos bancos.

Logo a instalação é mais cara e, consequentemente, as tarifas bancárias também!

Na maior cidade do Brasil e da América do Sul a coisa não é muito diferente, com a agravante de que o atual Prefeito, sofrível Ministro da Educação durante uns tantos anos, certamente não melhorará em nada essa situação; muito antes pelo contrário, pode-se afirmar sem medo de errar!

Será que o brasileiro, que era um cidadão cordato, normalmente alegre, dando a todos os demais países um belo exemplo de convívio humano sem qualquer discriminação, está mudando? Parece-me que sim, e o lamento muito.

Desde o início do primeiro governo do PT, começaram a se tornar frequentes as menções às raças das pessoas. Existe, agora, um Ministério (com o nome-fantasia de “Secretaria) da Promoção da Igualdade Racial! Pode? Isso é uma afronta aos brasileiros, a maioria dos quais jamais se importou com o problema racial. Todos sempre pertencemos à raça humana, independentemente de onde havíamos nascido e que cor tínhamos.

O eventual tratamento de “negrão”, ou “negão”, era carinhoso! Equivalia a um “Zézinho”, ou “Joãozinho”! Mas agora, chamar alguém de “negão” é crime e, mais, inafiançável!
A que ponto de baixeza os governos do PT nos estão levando!

Matar pode; a prisão, se decretada, pode demorar anos! Roubar idem, e em geral não dá prisão. Daí a grande surpresa das penas cominadas no caso “Mensalão”.

Mas o “negão” é inafiançável! Beleza pura!
Título e Texto: Peter Wilm Rosenfeld, Porto Alegre (RS), 03 de abril de 2013

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