terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Último artigo do ano


Ao amigo Jim, um ano novo de 2014 profícuo e de progressos reais para Portugal e Brasil e que o nosso 'desgoverno' RESOLVA de vez o drama das vítimas da falência imposta à VARIG.

Venezuela asfixiada pela inflação e escassez socialista

O ano acaba para uma Venezuela asfixiada pela inflação e escassez socialista
Francisco Vianna
Ao anunciar uma inflação de 56,2 por cento ao apagar das luzes de dezembro de 2013, o governo da Venezuela admitiu que o país tem, agora, a maior taxa de inflação do planeta, mas os economistas advertem que os venezuelanos apenas experimentaram até agora o início da crise econômica gerada pelo socialismo ‘bolivariano’ em 2013 e que a alta dos preços e a escassez serão ainda muito maiores em 2014, com o país entrando num período de hiperinflação.

Uma mulher em Caracas passa em frente a cartazes com os preços dos alimentos, que mudam todos os dias praticamente, além da falta de muitos deles que, todavia, podem ser obtidos no câmbio negro se comprados em dólares a cerca de quatro vezes o valor do câmbio oficial. Foto: AFP/Getty Images
Orlando Ochoa, professor de economia da Universidade Católica Andrés Bello, em Caracas, afirmou que “a Venezuela teve uma forte queda do crescimento econômico, com mais inflação e desabastecimento por escassez e retração do consumo devido ao empobrecimento generalizado da população, com exceção da reduzida burguesia do politburo socialista do regime bolivariano que está cada vez mais rica e poderosa”.  Afirmou também que “isso não constitui propriamente uma surpresa e que o fato ocorre com todos os regimes socialistas conhecidos” e completou dizendo que “o que ocorre no país é apenas a ponta visível do iceberg”, e que a guerra civil é uma possibilidade que começa a assomar no horizonte.

Na situação em que se encontra a economia, onde os compromissos no curto e no médio prazo superam significativamente a receita do regime, “não há nada que possa ajudar a estabilizar os preços na Venezuela. Há uma forte defasagem cambial e nenhum plano para se estabilizar ou reordenar o ‘mercado cambial’, ou tampouco um plano para estabilizar os preços ou para garantir o fornecimento de muitos produtos de primeira necessidade”, explicou Ochoa.

Feliz 2014!

A todos os amigos, colaboradores e leitores:
 
 


Jim Pereira
 


Cá estaremos em 2014 lutando por causas que julgaremos merecedoras, informando, divulgando e opinando sem moderação, sem cautela, sem receio de ser (ou parecer) "diferentes"!

Nelson (Aprus): "Uma mensagem aos meus amigos e amigas"


Nelson Ribeiro
Meus amigos e minhas amigas, participantes e beneficiários(as) do AERUS:
Esta é uma mensagem otimista após muita reflexão, pois eu, atualmente, mesmo morando em Florianópolis, continuo Membro do Conselho Deliberativo da APRUS, posição de que muito me orgulho, cujo mandato termina em março de 2014. Não posso garantir se me candidatarei nas próximas eleições, pois ainda não me decidi onde vou morar nos próximos anos, se no Rio ou em Floripa.

Desde quando retornei à associação, cerca de 6 anos atrás, a minha meta sempre foi o engrandecimento da APRUS, na luta pela nossa causa visando a UNIÃO de todos nós. Naquela ocasião, o Conselho Deliberativo eleito me indicou para ser Diretor Social e logo depois, com a publicação do novo Estatuto, passei a ser Diretor de Administração.

Ressalto que também contribuo como associado da AMVVAR, da AATACA, da ANAPAR e da AAAPRJ. Neste espaço de tempo, muitos não me conheciam e alguns eram contrários à minha filosofia de vida e de trabalho, pois, fui e ainda sou, por muitas vezes criticado, mas, a caravana passa. Devido à minha postura, acabei até perdendo amigos leais de outras jornadas, mas, em compensação, consegui uma gama enorme de novos amigos e amigas, mas quem é que é perfeito? Quem é que pode agradar a "gregos e troianos"? Nem o Homem de Nazaré o conseguiu ser! A minha intenção, com toda honestidade, não é apoiar nem atacar ninguém, apenas tento me defender quando sou atacado, pois acredito que todos estão trabalhando voltados a um bem comum, por isso é que estou abrindo meu coração...

Nesta mensagem de hoje, dia 31 de dezembro de 2013, último dia do ano, me dirijo a todos(as) pedindo, mais uma vez, a compreensão e apoio unindo-nos nesta nossa luta. A nossa APRUS está atravessando dificuldades financeiras muito grandes, principalmente pela grande maioria de inadimplentes, associados(as), que neste ano deixaram de cumprir com suas obrigações para com ela. Entendo perfeitamente a situação em que muitos se encontram, mas peço aos que estão em dívida para conosco que, no início de 2014, tentem fazer um esforço para quitar seus boletos em atraso, pois estamos abertos à negociação. 

Carta a vocês... e a mim mesmo

José Carlos Bolognese

Sei, com absoluta segurança, uma coisa sobre (todos) vocês... e sobre mim mesmo. Sabem o quê? Simples... todos nós queremos ser felizes. Nas várias e multicoloridas formas que alguém escolhe para viver pode haver de tudo, menos a ausência de felicidade ou de sua busca. Não falo de se estar feliz o tempo todo. Neste nosso imperfeito mundo, ou melhor, maculado por nossas imperfeições, não é o perene estado de graça que conta ou se possa querer. É tentar viver feliz, um direito que de tão evidente consta até de constituições de países.

Neste penúltimo dia de 2013 li algumas manifestações de colegas que me levam quase a pensar que o parágrafo acima é uma tola ilusão que nem merece a atenção de qualquer um de vocês. Mas... pensando um pouco mais nas coisas que li, acho sim que de uma maneira estranha, ou indireta, são pessoas como eu, querendo ser felizes… ainda que pelo meio individualista de se realizarem pela afirmação de seus pontos de vista.

Somos um grupo de pessoas diferentes – uma redundância, eu sei – mas “juntados” num dilema comum e de longa duração. Já tivemos mais do que todas as decepções que podíamos esperar no decorrer de uma vida inteira. E como desilusões geram lições e certezas, as duas maiores que me vêm à mente são: Nós (todos) temos razão em nossas demandas pela volta de nossos direitos. E estamos convencidos que as autoridades deste país infelizmente, não prestam.

Assim se nós estamos certos e “eles” não prestam, de nada nos serve a divergência, a cizânia e tudo mais que nos enfraqueça e empodere o inimigo. Existem a tristeza, a melancolia, o desânimo. A depressão bate à porta de todos nós, mas precisamos crer que o oposto da depressão não é a felicidade… mas a vitalidade! Então, como observo debates cheios de vitalidade, creio ser esta – apesar de todos os percalços – uma qualidade que não nos falta… mas precisa ser redirecionada para o nosso objetivo comum. Fazer de 2014 o ano que haveremos de dar a volta por cima e... bem alto sobre essa situação.

Contos moucos dos loucos (XXII) – O ônibus e o banco

Esperou o ônibus. Ia à cidade tratar de um assunto no banco: a conta estourara.
O ônibus estava cheio. Viajou em pé, por quase duas horas, do Recreio até o Castelo.
A gerente foi direta e aterradora: ele teria que depositar $$$ até o final do expediente.
Voltou para casa arrasado. Não depositou nada, claro.
Hoje ‘deve’ mais de 200 mil $$$...

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Primeiro sequestro de um navio de toda a História

Abordagem nas Caraíbas


A tomada do paquete Santa Maria por um comando oposicionista, em janeiro de 1961, deixou o mundo em suspenso.

Luís Almeida Martins



 
 




Portugal ficou de boca aberta na manhã de 23 de janeiro de 1961. Os circunspectos jornais de Lisboa e do Porto noticiavam com um destaque inusitado que o paquete Santa Maria, da Companhia Colonial de Navegação, gémeo do Vera Cruz e orgulho da marinha mercante nacional, fora vítima de um ato de pirataria. Bastava continuar a ler para se perceber nas entrelinhas que afinal os “piratas” não eram flibusteiros como o lendário capitão Morgan (embora o cenário do assalto tenha sido o mar das Caraíbas), mas sim combatentes pela liberdade, inimigos do regime salazarista que tinham tomado conta do navio, desviando-o da rota, numa ação de propaganda de grande efeito contra a mais antiga ditadura da Europa ocidental. Claro que os jornais não o diziam assim, mas era o que se depreendia se limpássemos os textos da adjetivação furiosa.

Mas não foi só Portugal que ficou surpreendido. O mundo inteiro parou para refletir um pouco. Tratava-se do primeiro desvio de um navio por motivos políticos de toda a História. A grande imprensa internacional cobriu o acontecimento e a Paris-Match enviou um repórter a bordo. O paquete partira de Lisboa no dia 9, para mais uma das suas viagens regulares aos portos do Caribe. Os rebeldes, portugueses e espanhóis, pertenciam ao Diretório Revolucionário Ibérico de Libertação (DRIL) e lutavam contra ambas as ditaduras peninsulares: a salazarista e a franquista. Na sua maioria tinham embarcado a 21 no porto venezuelano de La Guaira, mas Henrique Galvão, o líder português, só o fizera no dia seguinte em Curaçau. A ideia era inverterem a marcha do navio, que se dirigia a Miami, e fazê-lo cruzar o Atlântico até à antiga possessão espanhola de Fernando Pó (hoje a parte insular da Guiné Equatorial), onde se apoderariam de uma ou duas canhoneiras com as quais atacariam Luanda, estabelecendo um governo provisório em Angola. Ideia louca? Pelo menos quixotesca. Por isso os rebeldes lhe chamaram Operação Dulcineia, em atenção à “dama” pela qual se batia o engenhoso fidalgo da Mancha.

Minuto do dia – 106

VOCÊ está sofrendo?
Supere a sua dor com heroísmo, porque só os vencedores conseguirão o prêmio que se encontra à espera deles.
Não se apresse, mas também não desanime.
Supere sua dor com heroísmo, busque alegria, e viva com a sensação otimista daquele que sabe lutar sem desfalecimento.
E verifique que sua vida se transformará num hino de ação de graças ao PAI Todo-Bondade.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Uns, são ‘guerreiros’, um, quer ‘aparecer’...

Olá, Antero de Faria!
Agradeço o recebimento do seu amável e-mail. 

"(...)
Desejo sugerir que evite e pare de publicar qualquer escrito de ou sobre o Rubens de Freitas. Tenho acompanhado desde longo tempo o drama vivido por ele e, sem dúvida, chegou ao “PNR – Point of No Return”.
Qualquer demonstração de cuidado, carinho ou colaboração é interpretada por ele como um incentivo. Seu estado mental já não permite mais a percepção do que é normal ou anormal e, com isso, agora está atingindo e prejudicando a muitos. Realmente, acredito que ele está querendo ajudar, mas, já não consegue perceber que o efeito das suas declarações está  causando um efeito contrário, causando angústia e tristeza a uns, e revolta  ou desprezo a outros. 
(...)"

Entendo as suas ponderações. Mas, embora não seja jornalista, longe disso, presunçosamente procuro agir como tal, isto quer dizer que  privilegio a informação. Portanto, fui informando e divulgando o que recebia do colega Rubens de Freitas, antes mesmo da entrevista que ele concedeu ao blogue em outubro deste ano.
Não aticei, não fiz sensacionalismo, não opinei – acabei fazendo-o anteontem, sábado à noite: O gesto de Rubens de Freitas pode ser…

Tenho algumas dúvidas quanto a, vamos dizer, algumas críticas ao comportamento e/ou intenção de Rubens veiculadas ‘por aí’; já li que o gesto dele, ou a tentativa, prejudica a causa (o drama) dos ex-trabalhadores da Varig, pode ser... Aliás, como escrevi anteontem, sábado, pode ser tudo... ou nada...

Mas não vi nada disso, dessa arrebatada preocupação, dessa sincera reprovação, quando uma entidade sindical petista e cutista fabricou um sacrifício de "confinados" (encerrados, enclausurados, isolados, conforme clareia o dicionário Houaiss, você os viu ou percebeu enclausurados, isolados, encerrados…?)... a sincera preocupação com a sorte desses "confinados" pareceu ser unânime. Poucos sabiam o que significa o vocábulo, menos ainda assistiram à satisfação de um dos líderes desses "confinados" ao receber a visita da filha em plena entrevista à TV Globo... para mim uma bofetada no vocábulo e reveladora da intenção propagandística; no que essas entidades petistas e cutistas são experts, com o dinheiro do povo.

Carta a Você

José Manuel

Esta carta é endereçada a VOCÊ.

A VOCÊ que faz parte de um grupo que certamente não passa de meia dúzia de colegas, mas que incomoda milhares sem haver a menor razão para isso, porque grande parte dos colegas quer paz para existir na medida de suas possibilidades, quer paz de espírito e de notícias ruins como VOCÊ infelizmente se incumbe de publicar.

Por que VOCÊ gasta milhares de caracteres e o seu precioso tempo com notícias sem fundamento e ofensas a quem não conhece, a quem nunca lhe fez absolutamente nada?

Por que VOCÊ escreve sobre o PROJETO FÊNIX, sem o conhecer, até porque a sua essência ainda é desconhecida do público AERUS e está sob análise jurídica? Por quê?

VOCÊ, que em suas cartas alucinadas, me ofende, diz que eu estou criando pirâmides, que crio um fundo sem conhecimento legal, que estou fazendo uma organização em rede, que não vê qualquer possibilidade de sucesso, que vou detonar um acordo, que me compara ao anarquista russo Mikhail Bakunin, que dizia que "a paixão pela destruição é uma paixão criativa", tem a certeza mesmo do que VOCÊ está dizendo, ou está alcoolizado quando escreve?

Mas VOCÊ não assina as suas cartas e, pior, não as envia diretamente a mim, preferindo repassá-las a todo o grupo, fazendo com que a desesperança e o estresse tome conta desse mesmo grupo a que VOCÊ pertence.

Qual é o seu objetivo? Desagregar? Não perca tempo, pois já estamos demais fragilizados para que nos tornemos piores.

Nesta data, a poucas horas de um novo ciclo que começa, faça um exame de consciência, beba menos, trabalhe mais em prol do grupo a que VOCÊ pertence e seja uma pessoa melhor.

Papo de aposentado...

Merecemos respeito

Humberto de Luna Freire
A dona Dilma mais uma vez vem à TV para fazer campanha eleitoral e nos chamar de idiotas ao custo de R$ 90.000 por aparição pago pelos contribuintes. Desta vez ela critica setores (?) que fazem "guerra psicológica" e inibem investimentos além de descrever um país que só ela e seus asseclas conhecem.

CANDIDATA - Dilma Rousseff: oitavo pronunciamento no rádio e na TV neste ano. Foto: Fernando Bizerra JR./EFE
Seria bom que alguém com acesso a mídia tivesse coragem e explicasse para a "presidenta" que o principal fator inibidor do crescimento é a falta de credibilidade no governo e que o Brasil que ela descreve, a sociedade esclarecida, desconhece. Temos inflação em alta, um alarmante déficit nas contas públicas, balança comercial no vermelho, perda de 200.000 vagas de trabalho na indústria, escorchantes impostos, um burocracia que cria dificuldades para vender facilidades e em uma estatística direcionada mostra mais uma mentira - o desemprego em baixa (5,2% em outubro).

Esse índice mostra o percentual de pessoas que procuraram emprego, não o número de desempregados em relação a população economicamente ativa. Para o governo beneficiário o bolsa-família está empregado. Esses não procuram emprego, portanto não fazem parte do índice descrito acima.

Isso para não falar da corrupção em alta e da incompetência de 25.000 funcionários em cargos de confiança aparelhando o Estado, destruindo a Petrobras, o BNDES, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e tirando inclusive a autonomia do Banco Central na elaboração de uma independente política anti-inflacionária.

O embuste ideológico e a falácia do Nirvana

Rodrigo Constantino
artigo de Denis Rosenfield de hoje merece ser lido com atenção. Considero lamentável que tenhamos de bater nessas teclas, como se ainda estivéssemos na década de 1960, mas infelizmente isso é preciso, pois há muitos que conseguem pregar o socialismo e condenar o capitalismo em pleno século 21!

Política e economia são ciências humanas, não gozam da precisão matemática das ciências naturais. Não dispomos de laboratórios para experimentos controlados. Ainda assim, temos ocasiões que simulam quase perfeitamente isso, quando um mesmo povo, sob a mesma cultura, acaba dividido ao meio, com cada lado adotando modelo diametralmente oposto. Cheguei a escrever sobre isso em Privatize Já.

Rosenfield resume justamente essas experiências:
O assassinato político tornou-se uma forma “corriqueira” de a esquerda resolver os seus conflitos intestinos. Processos jurídicos de fachada, tortura, acusações infundadas e mortes eram características próprias da esquerda no Poder. Não há sequer uma experiência histórica de compatibilização entre socialismo/comunismo e democracia. Lá onde o socialismo vingou, a democracia jamais germinou. Cuba e Coreia do Norte são rebentos deste período.

Se tomarmos a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, teremos uma oportunidade rara de comparação entre socialismo e capitalismo. O capitalismo sul-coreano produziu uma sociedade próspera, com alto grau de desenvolvimento industrial, científico e tecnológico. Empresas e universidades lá se retroalimentam. Sua educação tornou-se referência mundial. A democracia é o seu regime político.

A Coreia do Norte, por sua vez, é um regime tirânico, liberticida, que reduz a sua população a uma vida miserável. A fome grassa e os servos deste país sucumbem à falta de alimentos. Nada funciona, a não ser o Exército dotado de armamento nuclear, usado como ameaça constante à Coreia do Sul. Os seus processos políticos são uma caricatura, tendo sido neste país instaurada uma monarquia comunista, com direito de hereditariedade!

Domitila dos olhos negros

A mais famosa amante de D. Pedro I do Brasil e IV de Portugal, feita por este marquesa de Santos, continua a preencher uma larga fatia do imaginário dos dois lados do Atlântico.
Luís Almeida Martins
Quando, em 1821, D. João VI deixou o Brasil (onde chegara 13 anos antes fugindo à Primeira Invasão Napoleónica) e regressou a Portugal chamado por urgentes assuntos de Estado, deixou no Rio de Janeiro como regente o seu filho D. Pedro, futuro imperador da grande nação sul-americana. Este, também futuro rei de Portugal com o nome de D. Pedro IV, não era apenas um paladino da liberdade dos povos e do liberalismo político. Era também um conquistador impenitente – não de terras aos mouros como o seu remoto antecessor Afonso Henriques, mas de corações femininos.

Retrato de Domitila de Castro Canto e Melo, Marquesa de Santos, óleo sobre tela, de Francisco Pedro do Amaral, Museu Histórico Nacional
Depois de o pai ter partido, Pedro, então com 22 anos, conheceu em São Paulo a mulher de um militar que detestava o marido e ansiava por ver-se livre dele e dos maus tratos que parece que lhe infligia. Chamava-se Domitila de Castro Canto e Melo, tinha os olhos negros e a pele aveludada e era uns dez meses mais velha do que ele. Domitila intercedeu junto do regente para que seu almejado divórcio fosse acelerado e D. Pedro mexeu de facto os cordelinhos nesse sentido. Tiveram a primeira noite de amor, a segunda e a terceira, e, quando o regente regressou ao Rio, levava já consigo Domitila, um feto no ventre desta e toda a sua família – pai, irmãos, cunhados, gente tão ambiciosa como a beldade de pele morena.

"Rubens, meu amigo, eu não tenho boas notícias para você"

Em resposta a Meu nome é Rubens de Freitas. Sou um fracassado!!

Nilde Ferreira Gaiani
Rubens, meu amigo,
Quem sou eu para julgar o que você fez. As reações humanas para determinadas situacões da vida, às vezes nos surpreendem; ninguém está isento de nada nesse mundo. Cada um sabe onde lhes apertam os sapatos.
Entretanto querido amigo, tenho obrigacão, sinto-me no dever de informar-lhe, de dizer-lhe, tudo o que sei sobre esse seu ato de desespero que, Gracas a Deus, não se concretizou.
Dir-lhe-ei, mesmo que você não acredite; não importa. Leia por favor!... Mesmo que por curiosidade.


O que acontece com o suicida?
Se você está pensando em se suicidar, deve estar procurando saber o que acontece com um suicida logo após a morte, correto? Eu não tenho boas notícias para você. O suicida é, sem dúvida nenhuma, o ser que mais sofre após a morte.
Primeiro, você precisa saber que nada se perde neste universo. Ao morrer, o seu corpo volta para a terra e sua mente, sua consciência, o seu Eu, que chamamos de espírito, não desaparece. Ele continua vivo. O que dá vida ao seu corpo é justamente a existência de um espírito que anima a matéria.
Então, tentar se matar achando que voce será apagado do universo, apagado para sempre, é uma tolice. O seu corpo realmente vai se decompor e vai desaparecer na Terra, mas você continua existindo.

A morte não é um processo automático. É necessário um determinado tempo para que o espírito se desconecte do corpo físico. É necessário tempo para que o espirito deixe de sentir as impressões desse corpo.
Quando a pessoa está doente este desligamento é gradual e segue um processo natural. Por isso que dizemos que a melhor forma de morrer é através da velhice quando ocorre o falecimento gradativo dos órgãos e o desligamento gradativo do espírito.

2013: assim chegámos ao fim

Helena Matos
Perigo de queda. António Costa espera que Seguro caia; José Sócrates espera que António Costa se decida caso Seguro caia. Rui Rio espera que Passos caia.


Marcelo Rebelo de Sousa espera que Passos caia para saber se Rio avança e se ele próprio avança também. Moral da História: quem vive à espera das quedas alheias pode, de tanto olhar para cima tornar-se um bom ornitólogo mas nunca conseguirá ver a oportunidade política que está à sua frente. 

Os amigos. Em tempos que já lá vão, existiu em Portugal um grupo vocal do mesmo nome cujas canções faziam rimar mão com pão e explicavam às criancinhas a amizade que os operários lhes votavam. O resultado foi alguma discografia péssima mas perfeitamente actual. Basta substituirmos os operários e os lenhadores da canção pelos protagonistas da presente situação e constataremos que os amigos estão aí para as ocasiões. É apenas necessário saber aproveitá-las como soube Passos Coelho em 2013. O PM contou em 2013 com a forte amizade de Paulo Portas, Arménio Carlos e do Tribunal Constitucional. Portas proporcionou-lhe o pano de fundo de uma crise para aparecer como um imperturbável homem de Estado.

Quanto a Arménio Carlos é óbvio: de cada vez que o líder da CGTP aparece na televisão - e aparece muito - Passos Coelho não ganha votos, mas passa a contar com o apoio tácito do silêncio. Afinal face à violenta irrealidade que sobressai das palavras de Arménio Carlos torna-se claro que nada deve ser pior que ficar nas mãos da turba ululante que vive de ser sindicalista profissional.

Além do mais a turba não parece saber negociar com os credores e o povo pode ser "povinho", mas de contas sabe bem mais do que se pensa. Por fim o Tribunal Constitucional deu a Passos o argumentário perfeito: se as coisas correm mal, correm mal por causa do TC. E se correrem bem, correm bem apesar do TC. Mais cedo ou mais tarde, o actual estatuto do TC será alterado, pois a transformação do TC numa espécie de parlamento não eleito, mas com poderes de veto, levará a que os futuros governos façam ao TC aquilo que noutros tempos os políticos fizeram aos militares: garantiram-lhes a fanfarra e as medalhas e arrumaram-nos no seu espaço.

Portugueses têm de romper com o passado económico

Olli Rehn
2014 será, de novo, um ano importante para Portugal e o sucesso está hoje mais próximo. O programa de ajustamento gizado pela UE/FMI termina em Maio.
Portugal superou com êxito as dez avaliações trimestrais do programa, reflexo da forte determinação dos portugueses em romper com os tempos económica e socialmente difíceis em que o país esteve mergulhado. 

Muitas medidas significativas foram tomadas desde o início do programa em Maio de 2011. A consolidação orçamental tem ajudado a recuperar o controlo sobre a dívida pública, bem como a garantir a sua sustentabilidade. O sector bancário foi estabilizado mediante um processo de desalavancagem e recapitalização dos bancos, mas o ajustamento em curso pretende ser, acima de tudo, um programa que promova o crescimento sustentado e mais e melhor emprego. As reformas estruturais nele inscritas desempenham um papel-chave na prossecução desse objectivo, uma vez que têm melhorado a competitividade e a flexibilidade da economia, assim como a sua capacidade de crescer de forma sustentável e de criar emprego.

O êxito de todas estas medidas deve-se ao ajustamento notável de que a economia portuguesa foi alvo. Desde 2012 que o orçamento, em termos estruturais e líquido do pagamento de juros, tem registado excedente, que as exportações se mantêm fortes, ajudando ao reequilíbrio externo da economia, e que as condições de financiamento da banca melhoraram consideravelmente.

Estou ciente de que os progressos alcançados no âmbito do programa de ajustamento foram conseguidos num contexto social particularmente difícil para o povo português. Os elevados níveis de desemprego e de pobreza que afectaram em especial os mais jovens têm sido, e continuarão a ser, um motivo de preocupação para todos nós, daí o programa considerar fundamental aliviar o impacto do mesmo junto dos mais vulneráveis.

As condições de implementação do programa foram mais desafiantes do que o inicialmente esperado devido, em grande parte, aos efeitos negativos da recessão económica e da fragmentação financeira na zona euro. Para contrabalançar os efeitos mais graves, o rumo do ajustamento orçamental foi revisto a fim de manter um equilíbrio adequado entre a consolidação orçamental e o crescimento e o emprego.

Este percurso difícil também ficou marcado por outros obstáculos. Algumas das reformas orçamentais e estruturais que o governo português adoptou e implementou foram consideradas inconstitucionais, enquanto outras esbarraram na resistência de interesses instalados. Em resultado, o impacto dessas reformas na promoção do crescimento potencial da economia foi mitigado. Também ocorreram episódios de tensão política no início do ano, no entanto, a coesão e o sentido de responsabilidade nacional acabaram por prevalecer.

Clamores


Nelson Teixeira
Por vezes deitamos repletos de esperança e despertamos atordoados pelos desatinos que a vida nos reserva. Clamamos a Deus pelos traumas da vida sem avaliarmos as causas das nossas provas e expiações. O Pai celestial, Senhor das verdades absolutas, não coloca fardos maiores e mais pesados para que possamos carregá-los. Por vezes somos insesíveis aos clamores, esquecidos das leis de causa e efeito. O Senhor da vida não nos oferece coisas individuais, oferece os frutos de acordo com o que semeamos envoltos em suas leis. Quantas vezes blasfemamos que as dores pelas quais passamos são demasiadas.

Quantos momentos deitamos sem agradecer o pão de cada dia, deixamos de abraçar e beijar os que compartilham das nossas agruras e estão junto a nós, no mesmo lar, na mesma mesa de jantar.

Quantos momentos a indiferença nos isola e que a dor maior é somente a nossa, quantas bravatas destilamos quando somos ofendidos, esquecidos de que o perdão é a iluminação de nossas vidas, proporcionando-nos também que em algum momento ou em algum lugar seremos compreendidos pela dádiva de oferecermos uma códea de pão aos que perambulam pelos vales das sombras.

Por tudo isso rogamos a Deus, a compeensão, e pedimos a Ele, que não deixe passarmos pelas mais dolorosas provas da vida, porém,
- se isso for benéfico para as nossas trajetórias;
- que seja feita a Sua vontade e não a nossa.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 30-12-2013

Reservas indígenas

Humberto de Luna Freire
Tudo o que está acontecendo na região de Humaitá, reserva indígena de Tenharin é o resultado prático da falta de conhecimento do semianalfabeto Luiz Inácio Lula da Silva e da irresponsabilidade, ou talvez, mau caratismo de Celso Amorim que, quando ministro das Relações Exteriores, mandou a diplomacia brasileira assinar a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, que dá independência territorial, política, econômica e cultural às “reservas”; ou seja, a União perde a soberania sobre todas as reservas indígenas brasileiras. 


As fronteiras Norte serão praticamente apagadas. Esse tratado há muito já foi rejeitado pelo Canadá, pelos Estados Unidos e pela Austrália, países que têm pendência com nativos na área jurídica. Para quem não sabe, o Brasil hoje não é uma nação una, são várias nações independentes dentro do nosso território, inclusive com direito a acessar fóruns internacionais. Porém, como na época da assinatura houve uma forte reação das Forças Armadas contra esse tratado da ONU, o Exu de Garanhuns acovardou-se e não o enviou para ratificação pelo Congresso, condição indispensável para que possa realmente entrar plenamente em vigor. Se nós não tivéssemos um Legislativo formado em sua maioria por bandidos, esse tratado poderia ser desaprovado. O atual governo o mantém engavetado. Melhor assim, enquanto a Câmara e o Senado não trocarem os ratos por verdadeiros patriotas.
Título e Texto: Humberto de Luna Freire Filho, médico, 30-12-2013

Reflexões e Perspectivas

José Carlos Bolognese
Fazer parte de um grupo que há oito anos luta pelo simples direito de viver de seus próprios meios remete a profundas reflexões, todas infelizmente carentes de perspectivas otimistas.

Começando pelo óbvio, é inacreditável ter de se empenhar numa luta – de vida e morte já não é exagero – apenas para pedir de volta uma aposentadoria privada, num caso inédito de expropriação que deixa escandalosamente evidente a podridão que é o atual desgoverno petista.

Não menos escandalosa é a procrastinação do judiciário onde, incontáveis “vistas” – um eufemismo para... Danem-se!, –  são pedidas segundo o critério do... – “Neste tribunal só nos ocupamos das grande causas, especialmente as de grande efeito midiático... e se mais alguns de vocês morrerem, não nos interessa”.

No legislativo, a maioria nos ignora totalmente com exceção de uns três ou quatro batalhadores que são, por sua vez, sistematicamente enganados quando conseguem arrancar alguma declaração sobre o andamento de acordos, tratos e tentativas de solução para os aposentados e demitidos da Varig.

Digo que são enganados e, dada a posição que ocupam, desrespeitados o que passa uma impressão bem nítida desta “presidenta” e do grupo sinistro de que faz parte. Quantas vezes, só neste ano que se vai, foram portadores de notícias de que um possível acordo estava nas mãos dela?
Como não duvido de Paulo Paim, Ana Amélia, Alvaro Dias, e Rubens Bueno, só posso concluir que mentiram a estes parlamentares com a intenção de nos manter paralisados, inermes à espera de algo que nunca será concluído.


Brinde ao fracasso


Vitor Cunha
Sobre o mais relevante de 2013, várias pessoas apontarão o facto x ou y, a morte de sicrano ou beltrano, a estatística preferida para o preconceito que pretendem validar ou uma série de produtos de entretenimento. Para mim, nada disso é particularmente relevante em relação à subserviência que o português demonstrou pelo fracasso.

Efectivamente, em 2013, tudo o que ficou de capas de jornais, programas de televisão e intervenções de “especialistas” foi o sabor ácido de um povo que anseia pelo seu próprio fracasso. Isto tem duas vantagens: a primeira é que, em caso de “fracasso do fracasso”, não é necessário considerá-lo um “sucesso”; em segundo, permite desvalorizar qualquer esforço efectuado perante a perspectiva de promessa antecipada de um sucesso que todos sabem não passar de um fracasso.

É bastante cómico, se visto de fora.

Brindemos então ao nosso fracasso, ao nosso eclipse civilizacional e à nossa regressão à idade média. Brindemos à nossa extinção, à destruição do país e ao fim derradeiro de qualquer noção vaga de conforto, substituindo-o pelo fétido esgoto da desumanização pela vil austeridade. Só não mexam na pensão do Bagão Félix.

Bagão Félix

Título e Texto: Vitor Cunha, Blasfémias, 30-12-2013

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Uma bandeira cinza?


Leo Daniele
Fim de ano, ano novo! Hora de pensar um pouco nos acontecimentos e na História. Sobretudo, não podemos nos engajar na massa enorme daqueles que só pensam no presente, e para os quais o passado e o futuro não existem!

As perguntas afluem em bando. Uma primeira: até há pouco falava-se muito em massas humanas. Hoje, é um tanto raro ouvir falar sobre elas. Que aconteceu? Elas desapareceram?
Antigamente, aquela chama de idealismo cavalheiresco que se vislumbrava de cá e de lá, não morrera de todo. Era necessário extinguir esses restos de sociedade orgânica da Civilização Cristã, que ainda incomodavam a Revolução universal. 

A arma usada — nós do século XXI já sabemos o que é isso! — foi a confusão. Para atender aos anseios das populações sedentas de civilização cristã, apareceu o nazifascismo, que propunha implantar um novo mundo. Por detrás dessa fachada, uma “ideologia confusa, impregnada de evolucionismo e materialismo histórico, saturada de influências filosóficas e ideológicas pagãs, programa político e econômico radical e caracteristicamente socialista, intoleráveis preconceitos racistas”.(1)

Sobre o nazifascismo muito se escreveu. Nesta breve resenha, limito-me a mostrar um aspecto frequentemente passado sob silêncio: seu igualitarismo.
Esse simulacro de cristianismo ostentado pelo nazifascismo provocou uma confusão tão grande, que os católicos adversários do Eixo foram hostilizados no próprio ambiente da Igreja. Por exemplo, Plinio Corrêa de Oliveira chegou a escrever nada menos que 477 artigos contra o nazifascismo, e sofreu por isso ingentes pressões e até ameaças de simpatizantes do Eixo.

Muito significativamente, assim se exprimiu ao término da guerra: “De 1933 a 1942, a vida do ‘Legionário’ — jornal católico do qual era o diretor — foi, a este respeito, uma verdadeira via crucis, ao longo da qual não houve provação que nos fosse poupada. São muitos e impressionantes os pontos de coincidência doutrinários entre o nazifascismo e o socialismo, fato que infelizmente não é de domínio comum”.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Pode ser doloroso abri-los...


... mas valerá a pena!

Maioria pessimista ou realista?

Rolam na barra lateral direita deste blogue duas enquetes:

Ø  O ministro Joaquim Barbosa, atualmente presidindo o Supremo Tribunal Federal, no dia 8 de maio de 2013, logo após a declaração de voto (favorável) da ministra Cármen Lúcia, pediu "vista" ao Processo RE 571 969. Ora, você acha que quando ele concluir o “avistamento” ele vai:

Ø  Acordo Governo e ex-trabalhadores da Varig: qual é a sua opinião?

Na primeira, 473 pessoas (45%) opinaram que o ministro Barbosa vai votar CONTRA o relatório da ministra Cármen Lúcia.
O total, até o presente, é de 1 061 opiniões.



Na segunda, 77 pessoas (56,2%) opinaram que o tal Acordo NÃO acontecerá.
O total, até o presente, é de 137 opiniões. 


E você, qual é a sua opinião?
Participe. Aqui, na barra lateral → → 
Obrigado! 

Venda de rifles e armas de fogo disparam na Califórnia

VENDA DE RIFLES E ARMAS DE FOGO DISPARAM NA CALIFÓRNIA PELA EXPECTATIVA DAS PESSOAS SOBRE A LEI A VIGORAR EM 2014.
Francisco Vianna

Muitos californianos estão a comprar rifles e armas de fogo de longo alcance numa preparação para a lei de registro de armas de longo alcance que deve entrar em vigor em 1º de Janeiro. A legislação vai exigir que os proprietários dessas armas a registrem, fornecendo modelo e número de série de cada uma delas.  Com isso, as vendas dessas armas subiram de 30 a 50 por cento na última semana de 2013, conforme a CBS de Sacramento. Apesar do aumento do lucro pelas vendas, o proprietário e vendedor de armas, John Deaser, considera a lei uma inaceitável e desnecessária invasão de privacidade.

Anteriormente, os vendedores de armas costumavam jogar no lixo as informações pessoais sobre os compradores de armas de longo alcance, depois de uma verificação de seus antecedentes criminais ter sido concluída. Agora eles vão ter que registrar as compras e, ato contínuo, passar esses dados para o Estado.

Os defensores da nova lei dizem que vai melhorar a segurança pública e ajudar a manter as armas longe das mãos erradas. Deaser diz que muitos de seus clientes estão agora estocando armas de cano longo ao invés de esperar até 2014, quando eles teriam que se registrar. "Estes são, todos, cidadãos cumpridores da lei", diz ele. "Não estão tentando burlar o sistema ou qualquer coisa assim, mas só não querem ser controlados ou vigiados e consideram a lei uma exceção perigosa à liberdade do indivíduo na América”... 

Hábil e ávido caçador, Jason Gudgel comprou uma espingarda para seu filho na quinta-feira, mas ele diz que isso não teve nada a ver com a nova lei. Diz que  "foi pelo momento, quando se iniciam as férias".

Em 2011, o governador Jerry Brown – Democrata (leia-se de ‘esquerda’) – sancionou o Projeto Legislativo da Lei 809. De acordo com a declaração de Brown, “sempre que alguém em 2014 comprar um arma de fogo na Califórnia, seja uma arma de cano longo ou um simples revólver, suas informações pessoais são enviadas para o Departamento de Justiça, para verificação de antecedentes criminais”.

Domingueira (29-12-2013)

Viver pela metade

Last Kiss (Último beijo), © Adam Martinakis
Nelson Teixeira
Ao toque dos anjos, Deus, regendo a orquestra divina, transformava palavras em orações. E no silêncio do ambiente celeste, amigos nos inspiravam com frases de encantamento de que tudo tem seus encantos e algumas desilusões, o ato de separar-se era o viver pela metade e que o alcance da felicidade somente se completa com a união dos encantos de dividir um abraço, sorrir para o mundo, alegrar-se da vida dos amigos que conquistamos ao longo da caminhada de luz.  

Quantos vivem a vida pela metade? Os que se deixam comprometer com seus caprichos ou arraigados aos perniciosos sentimentos do egoísmo, as necessidades do próximo são secundariamente desprezadas, decorrendo daí o egoísmo latente da alma que, desatenta não valoriza a outra metade. Calcada nos valores materiais, vive o ser numa região onde o desânimo toma conta do cérebro e das zonas de felicidade.

Deus, em sua infinita sabedoria, propôs aos compromissados com o matrimônio inúmeras oportunidades para fazer da vida conjugal um santuário sublimado na tolerância, nos votos de fé, fortalecendo-os para lutas inúmeras, pois assim é a Vida.

Entretanto, descuidados das leis do amor, tal, qual alguém que perde alguma coisa, não conseguindo encontrá-la, causando espasmos mentais, mortificando a essência do viver em pleno convívio com a família, com os companheiros de trabalho, achando o mundo sem graça.

O homem que salvou 30 mil vidas (?)

Desobedecer a Salazar era um prazer que normalmente saía caro. O mais célebre dos portugueses que se recusaram a acatar ordens do ditador, conhecido em todo o mundo, foi Aristides de Sousa Mendes.

 
Luís Almeida Martins
Os fugitivos formavam longas filas no passeio, junto do Consulado de Portugal em Bordéus. Nesse mês de junho de 1940, com a Wermacht a concluir a ocupação militar da França e a temível Gestapo nos calcanhares, dezenas de milhares de pessoas de terror estampado no rosto e as mãos vazias vinham pedir um visto de entrada no nosso país, que se mantinha formalmente neutro na Segunda Guerra Mundial. Homens, mulheres e crianças, a maioria judeus, deixavam tudo para trás, e já isso era uma terrível punição, embora nada de comparável com o pesadelo que lhes estaria reservado se caíssem nas garras dos nazis: as câmaras de extermínio. Mas não contavam com outro obstáculo: através da circular 41, Salazar ordenara a todos os cônsules portugueses que não concedessem vistos a “estrangeiros de nacionalidade indefinida, contestada ou em litígio; apátridas; e judeus, quer tenham sido expulsos do seu país de origem ou do país de onde são cidadãos”. Significava isto que os vistos ficavam vedados a toda a gente que se esforçava por escapar às sinistras confusões de uma guerra travada pelo desenho de novas fronteiras.

Os cônsules em geral acataram a ordem do ditador, mas não foi esse o caso de Aristides de Sousa Mendes, colocado exatamente no mais estratégico de todos os postos consulares portugueses em países ocupados pelo III Reich: o que ficava mais próximo de Hendaye, a porta de saída para a Península Ibérica neutral. No dia 16 de junho, antes ainda de a França ter assinado a capitulação, Sousa Mendes decidiu conceder vistos a todos os que lhos pedissem. Homem conservador e inclusive monárquico, que até então nunca havia entrado em choque com Salazar, teve nesse instante a percepção de que vivera 54 anos para chegar àquele momento de grandeza suprema. O rabino Jacob Kruger, de Antuérpia, a cuja família concedeu vistos e que o ajudou na tarefa ciclópica de passar à mão 30 mil documentos, tê-lo-á feito compreender que se tratava de salvar seres humanos do mais horroroso dos destinos.

Minuto do dia – 105

TODAS as vezes que olhar para uma criança, levante seu pensamento em ação de graças a Deus, que jamais abandona seus filhos.
A criança é a esperança de hoje, na realização de amanhã.
É a certeza de que a Terra está sempre a renovar-se, recebendo cada dia novos habitantes que lhe vêm trazer a contribuição de seu trabalho e de sua capacidade, para o progresso do mundo.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Recado a Dilma Rousseff (de Rubens de Freitas)

Tentei acabar com a vida pois não suporto mais o que estou passando graças à sua EXTREMA má vontade em resolver o drama de quase 10 mil aposentados da Varig (Aerus).
Você se recusa a resolver um drama que está destruindo as vidas de idosos que estão na faixa de 65 a 85 anos. Muitos estão doentes, sem recursos sequer para alimentação e remédios. E você permanece fria, totalmente insensível.

Mais de 900 já morreram. Os que aqui permanecem é por pura teimosia.
Minha tentativa de acabar com a vida foi a de chamar a atenção do Brasil para o seu, Dilma, desprezo pelo drama de aposentados.

Eu perderia a minha vida, que nunca teve nenhum valor, mas pode ter a CERTEZA que você também perderia MUITO, principalmente com relação às eleições. Até porque, em primeiro lugar, a oposição saberia fazer uso desse fato e, em segundo lugar, a população saberia quem realmente você é.
Desta vez fracassei. Quem sabe, na próxima eu tenha êxito?
Título e Texto: Rubens de Freitas, 28-12-2013


Por favor, quem se comove, de fato e de verdade, deve divulgar este "recado". Obrigado!
Mas, se achar que... ele quer "aparecer", que é uma "novela de quinta", fique à vontade de comentar...
Pondere qual a atitude que pode AJUDAR mais a CAUSA dos ex-trabalhadores da Varig...
Optando por DIVULGAR de uma forma ou de outra, por favor, não é necessário invadir os perfis do Facebook, do Orkut,  com a cópia da sua solidariedade...

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