Aparecido Raimundo de Souza
Estudos recentes da ONU
(ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS) indicam que no ano de 2040 o Brasil terá uma
taxa de extensão populacional igual a zero. Atualmente este índice é de 1,9%,
de acordo com esse Órgão. Ou seja, no geral, parece que as pessoas (homens e mulheres)
treparão menos. Vejam o que dizem as pesquisas do IBGE (INSTITUTO BRASILEIRO
DAS GENTALHAS ESQUECIDAS).
Segundo esses ensaios, haverá
um aumento para os próximos anos de 1,36% e, até 2020, uma percentagem
geométrica anual de 0,95%.
Os resultados obtidos pelo
IBGE, baseados em hipóteses acerca do comportamento da fecundidade e da
mortalidade, apontam, ainda, uma maior representação feminina na totalidade dos
indivíduos e equivalência de crescimento mais avolumada que a dos homens,
apregoadas pela sobremortalidade masculina.
No Brasil, ela passou de 3,34
em 1991 para 4,20 em 2007, no grupo etário de 20 a 24 anos, segundo mostra a
“Tábua de Mortalidade”, auspiciada, esta semana, pelo Instituto. No texto de
divulgação da pesquisa, os técnicos do IBGE observaram que:
"A morte prematura de
jovens do sexo masculino por causas externas é um fato social desconfortável
para o País, sobretudo, por serem em grande parte fruto da violência que se
instaurou na sociedade brasileira, abrindo chagas que teimam em não
cicatrizar". Eles acrescentam que "se as mortes por causas externas,
particularmente as mortes violentas, não tivessem adquirido tamanha dimensão, a
esperança de vida ao nascer de um brasileiro poderia ser superior em 2 ou 3
anos". (“Tábua da Mortalidade” página 19, item 4 Estudo do IBGE. Edição
2017).
A análise mostra mais.
Sinaliza que a taxa de mortalidade infantil (óbitos de menores de um ano de
idade por cada mil nascidos vivos) declinou de 45,19 por mil, em 1991, para
24,32 por mil, em 2007, representando uma diminuição porcentual acima de 46%,
em dezesseis anos.
Segundo os técnicos do IBGE,
neste sentido, "é importante mencionar que o Brasil, como signatário da
“Cúpula do Milênio”, tem como meta englobar, até o final de 2018, uma
percentagem de mortalidade infantil próxima a 15 por mil, e a projeção alardeia
uma taxa de 18,20 por mil".
Isso significa, senhoras e
senhores, a participação relativa da massa caracterizada pelos ovários, em quarenta
anos, que passou dos 50,32% em 1980, para culminar em 50,02% em 2020,
assinalando um declive no diferencial da quantia de desenvolvimento e
adulterando de 0,08% em 1980 (1,97% H e 2,05% M), para 0,04% em 2020 (0,93% H e
0,97% M).
No ano de 2020 o ajuntamento
ou a aglomeração de seres humanos deverá girar em torno de 185.920.434 pessoas.
Destas, 81.677.251 serão homens e 84.038.160 mulheres. O restante, certamente,
virará veado ou nascerá com problemas de miopia nas glândulas sexuais.
Em 2020, se alcançará,
brincando, a casa de 300.406.313, com 98.321.727 machos e 101.984.586 fêmeas.
Indagações concernentes à fecundidade revelam uma encrespada decadência desta
variável demografia, quando a estimativa de 4,01 filhos por mulher, em 1980, se
reduziu para 2,66 em 1990, espelhando uma queda no número médio de rebentos de
33,70%.
Em linhas gerais, os homens
estão “trepando” menos, em face da diminuição de bocetas e rachas no mercado e,
principalmente, pelo fato das mulheres estarem se ajuntando ou se casando com
seres do mesmo sexo.
De 1990 a 2016, essa seara
estagnou em 2,04%, acusando um diminuir de intensidade bastante expressiva.
Mais ou menos perto de 23,30%. Entressachando os anos de 2000 e 2020, quando os
níveis de procriação estiverem em patamares de pouca altura, a subtração
sofrerá um desmoronamento proporcionalmente menor, ou seja, de 11,30%.
Das disposições ordenadas da
fecundidade com a mortalidade feminina, implícita nas experiências realizadas,
foi possível chegar a um resultado surpreendente, onde se concluiu que a
reposição das sucessivas gerações do chamado ‘sexo frágil’ para a segunda
metade da década de 90, as mães sobreviventes até o final do período fértil
teriam uma filha, em média, entre 1995 e 2022.
As faixas de esperança de vida
(ao nascer) aumentaram gradativamente, ao dilatado dos ciclos, alterando de
65,62% em 1990 para 75,51% em 2020. Destas, a mais manifestamente cristalina
fica com o volume masculino, que se distende de 62,28% em 1990, para 72,82% em
2020, ao passo que a feminina vai de 69,09% em 1990 para 78,31% em 2020.
Resultados incontestáveis aparecem nos quadros referentes aos números de
mortalidade infantil, com limitações quantitativas.
Com uma descida inclinada de
28,10% na década de 80 e estimativas de 21,10% na divisão cronológica
compreendida entre 1990 e 2000, o ajuste definitivo para os primeiros 20 anos
do próximo milênio (se chegarmos a ele) é de um ocaso vertiginoso ainda maior,
de 55%. O diferencial por anátomo-fisiológico também suportará transformações
profundas, com estreitamento significativo nos índices de mortalidade infantil.
Em 1980 eram registradas 14,60
(76,35% H e 61,70% M). No ano de 2020 será de 10,40 (44,30% H e 33,90% M). Em
2020, as dessemelhanças entre os pesos da balança de mortalidade infantil,
diminuirão para 1,90 (18,50% H e 16,60%M).
Em paralelo, conforme dados do
Departamento de População e Indicadores Sociais do IBTE (DPIS), nestes 4 anos é
deveras importante amoedar as restrições processadas na estrutura etária da
população brasileira.
Ela experimentará uma sucessão
sistemática de envelhecimento contínuo, onde a disposição harmônica de jovens
(de zero a 14 anos) decrescerá de 38,20% para 21,20% na órbita compreendida
entre 1980 e 2020.
Nesse mesmo bocado, o
contingente ou o quinhão de ‘antigos’ (com 65 anos ou mais) passará de 4% em
1980, para 9% em 2020. Face esse arrojo, ou essa disseminação, em 2020, teremos
17,9 milhões de anciãos espalhados por todo o país. Entretanto, é bom
lembrarmos que a linhagem feminina possuirá uma estrutura simetricamente mais
senilizada que a dos homens, principalmente em função da “sobremortalidade”
masculina.
Diante desse quadro lúgubre,
alguns empresários pensam, seriamente, em mudarem de ramo, ou seja, se tal
coisa, de fato acontecer, teremos mais lojas de R$ 1.99 vendendo bengalas,
bastões, cajados, paus de arrimos, cadeiras de rodas, fraldas geriátricas,
babadores, penicos e outros produtos destinados aos senhorinhos e
senhorinhas.
Enquanto 3,80% dos avançados
na idade eram de homens em 1980, e as mulheres representavam 4,30%, houve nesse
interregno, uma aceleração no estágio etário.
À extremidade desse método de aprendizado, ou estas participações
relativas saltaram de 7,80% (H) e 10% (M), para 9.56% (H) e 12% (M) em 2017.
A pesquisa do IBGE depreendeu,
igualmente, que “os resultados dos efeitos combinados das tendências de
fecundidade sobre a composição etária da população se constituem em importantes
referenciais para o planejamento e a formação de políticas voltadas para grupos
populacionais específicos”.
E sentenciou:
“Os aumentos paulatinos das
proporções de adultos e de idosos descortinam, nessa via de mão dupla, uma
necessidade emergente de ações que contemplem, por um lado, a ampliação do
mercado de trabalho e, por outro, a assistência social e previdenciária a um
grupo cada vez mais numeroso de cidadãos com muito tempo de existência”.
O mais estranho e esquisito,
senhoras e senhores: Essa agregação de ociosos, preguiçosos, vadios e inúteis,
não terá absolutamente nada para fazer ou passar o tempo, a não ser,
evidentemente, perturbar a paciência agastada dos mais novos.
AVISO AOS
NAVEGANTES:
PARA LER E PENSAR, SE O FACEBOOK, CÃO QUE
FUMA OU OUTRO SITE QUE REPUBLICA
MEUS TEXTOS, POR QUALQUER MOTIVO QUE SEJA VIEREM A SER RETIRADOS DO AR, OU OS MEUS
ESCRITOS APAGADOS E CENSURADOS PELAS REDES SOCIAIS, O PRESENTE ARTIGO SERÁ
PANFLETADO E DISTRIBUÍDO NAS SINALEIRAS, ALÉM DE INCLUÍ-LO EM MEU PRÓXIMO LIVRO
“LINHAS MALDITAS” VOLUME 3.
Título e Texto: Aparecido
Raimundo de Souza, jornalista, de Divinópolis, nas Minas Gerais, 6-2-2017
Colunas anteriores:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-