segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

[Aparecido rasga o verbo] O crepúsculo dos humanos

Aparecido Raimundo de Souza

Estudos recentes da ONU (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS) indicam que no ano de 2040 o Brasil terá uma taxa de extensão populacional igual a zero. Atualmente este índice é de 1,9%, de acordo com esse Órgão. Ou seja, no geral, parece que as pessoas (homens e mulheres) treparão menos. Vejam o que dizem as pesquisas do IBGE (INSTITUTO BRASILEIRO DAS GENTALHAS ESQUECIDAS).

Segundo esses ensaios, haverá um aumento para os próximos anos de 1,36% e, até 2020, uma percentagem geométrica anual de 0,95%.

Os resultados obtidos pelo IBGE, baseados em hipóteses acerca do comportamento da fecundidade e da mortalidade, apontam, ainda, uma maior representação feminina na totalidade dos indivíduos e equivalência de crescimento mais avolumada que a dos homens, apregoadas pela sobremortalidade masculina.

No Brasil, ela passou de 3,34 em 1991 para 4,20 em 2007, no grupo etário de 20 a 24 anos, segundo mostra a “Tábua de Mortalidade”, auspiciada, esta semana, pelo Instituto. No texto de divulgação da pesquisa, os técnicos do IBGE observaram que:

"A morte prematura de jovens do sexo masculino por causas externas é um fato social desconfortável para o País, sobretudo, por serem em grande parte fruto da violência que se instaurou na sociedade brasileira, abrindo chagas que teimam em não cicatrizar". Eles acrescentam que "se as mortes por causas externas, particularmente as mortes violentas, não tivessem adquirido tamanha dimensão, a esperança de vida ao nascer de um brasileiro poderia ser superior em 2 ou 3 anos". (“Tábua da Mortalidade” página 19, item 4 Estudo do IBGE. Edição 2017).

A análise mostra mais. Sinaliza que a taxa de mortalidade infantil (óbitos de menores de um ano de idade por cada mil nascidos vivos) declinou de 45,19 por mil, em 1991, para 24,32 por mil, em 2007, representando uma diminuição porcentual acima de 46%, em dezesseis anos.

Segundo os técnicos do IBGE, neste sentido, "é importante mencionar que o Brasil, como signatário da “Cúpula do Milênio”, tem como meta englobar, até o final de 2018, uma percentagem de mortalidade infantil próxima a 15 por mil, e a projeção alardeia uma taxa de 18,20 por mil".

Isso significa, senhoras e senhores, a participação relativa da massa caracterizada pelos ovários, em quarenta anos, que passou dos 50,32% em 1980, para culminar em 50,02% em 2020, assinalando um declive no diferencial da quantia de desenvolvimento e adulterando de 0,08% em 1980 (1,97% H e 2,05% M), para 0,04% em 2020 (0,93% H e 0,97% M).

No ano de 2020 o ajuntamento ou a aglomeração de seres humanos deverá girar em torno de 185.920.434 pessoas. Destas, 81.677.251 serão homens e 84.038.160 mulheres. O restante, certamente, virará veado ou nascerá com problemas de miopia nas glândulas sexuais.

Em 2020, se alcançará, brincando, a casa de 300.406.313, com 98.321.727 machos e 101.984.586 fêmeas. Indagações concernentes à fecundidade revelam uma encrespada decadência desta variável demografia, quando a estimativa de 4,01 filhos por mulher, em 1980, se reduziu para 2,66 em 1990, espelhando uma queda no número médio de rebentos de 33,70%.

Em linhas gerais, os homens estão “trepando” menos, em face da diminuição de bocetas e rachas no mercado e, principalmente, pelo fato das mulheres estarem se ajuntando ou se casando com seres do mesmo sexo.

De 1990 a 2016, essa seara estagnou em 2,04%, acusando um diminuir de intensidade bastante expressiva. Mais ou menos perto de 23,30%. Entressachando os anos de 2000 e 2020, quando os níveis de procriação estiverem em patamares de pouca altura, a subtração sofrerá um desmoronamento proporcionalmente menor, ou seja, de 11,30%.

Das disposições ordenadas da fecundidade com a mortalidade feminina, implícita nas experiências realizadas, foi possível chegar a um resultado surpreendente, onde se concluiu que a reposição das sucessivas gerações do chamado ‘sexo frágil’ para a segunda metade da década de 90, as mães sobreviventes até o final do período fértil teriam uma filha, em média, entre 1995 e 2022.

As faixas de esperança de vida (ao nascer) aumentaram gradativamente, ao dilatado dos ciclos, alterando de 65,62% em 1990 para 75,51% em 2020. Destas, a mais manifestamente cristalina fica com o volume masculino, que se distende de 62,28% em 1990, para 72,82% em 2020, ao passo que a feminina vai de 69,09% em 1990 para 78,31% em 2020. Resultados incontestáveis aparecem nos quadros referentes aos números de mortalidade infantil, com limitações quantitativas.

Com uma descida inclinada de 28,10% na década de 80 e estimativas de 21,10% na divisão cronológica compreendida entre 1990 e 2000, o ajuste definitivo para os primeiros 20 anos do próximo milênio (se chegarmos a ele) é de um ocaso vertiginoso ainda maior, de 55%. O diferencial por anátomo-fisiológico também suportará transformações profundas, com estreitamento significativo nos índices de mortalidade infantil.

Em 1980 eram registradas 14,60 (76,35% H e 61,70% M). No ano de 2020 será de 10,40 (44,30% H e 33,90% M). Em 2020, as dessemelhanças entre os pesos da balança de mortalidade infantil, diminuirão para 1,90 (18,50% H e 16,60%M).

Em paralelo, conforme dados do Departamento de População e Indicadores Sociais do IBTE (DPIS), nestes 4 anos é deveras importante amoedar as restrições processadas na estrutura etária da população brasileira.

Ela experimentará uma sucessão sistemática de envelhecimento contínuo, onde a disposição harmônica de jovens (de zero a 14 anos) decrescerá de 38,20% para 21,20% na órbita compreendida entre 1980 e 2020.

Nesse mesmo bocado, o contingente ou o quinhão de ‘antigos’ (com 65 anos ou mais) passará de 4% em 1980, para 9% em 2020. Face esse arrojo, ou essa disseminação, em 2020, teremos 17,9 milhões de anciãos espalhados por todo o país. Entretanto, é bom lembrarmos que a linhagem feminina possuirá uma estrutura simetricamente mais senilizada que a dos homens, principalmente em função da “sobremortalidade” masculina.

Diante desse quadro lúgubre, alguns empresários pensam, seriamente, em mudarem de ramo, ou seja, se tal coisa, de fato acontecer, teremos mais lojas de R$ 1.99 vendendo bengalas, bastões, cajados, paus de arrimos, cadeiras de rodas, fraldas geriátricas, babadores, penicos e outros produtos destinados aos senhorinhos e senhorinhas. 


Enquanto 3,80% dos avançados na idade eram de homens em 1980, e as mulheres representavam 4,30%, houve nesse interregno, uma aceleração no estágio etário.  À extremidade desse método de aprendizado, ou estas participações relativas saltaram de 7,80% (H) e 10% (M), para 9.56% (H) e 12% (M) em 2017.

A pesquisa do IBGE depreendeu, igualmente, que “os resultados dos efeitos combinados das tendências de fecundidade sobre a composição etária da população se constituem em importantes referenciais para o planejamento e a formação de políticas voltadas para grupos populacionais específicos”.

E sentenciou:

“Os aumentos paulatinos das proporções de adultos e de idosos descortinam, nessa via de mão dupla, uma necessidade emergente de ações que contemplem, por um lado, a ampliação do mercado de trabalho e, por outro, a assistência social e previdenciária a um grupo cada vez mais numeroso de cidadãos com muito tempo de existência”.

O mais estranho e esquisito, senhoras e senhores: Essa agregação de ociosos, preguiçosos, vadios e inúteis, não terá absolutamente nada para fazer ou passar o tempo, a não ser, evidentemente, perturbar a paciência agastada dos mais novos.

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Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, jornalista, de Divinópolis, nas Minas Gerais, 6-2-2017

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