sábado, 4 de fevereiro de 2017

[Aparecido rasga o verbo] Todo (cu)i(dado) é pouco

Aparecido Raimundo de Souza


A nossa constituição, teoricamente, garante os direitos completos e sem restrições, inerentes a todos os cidadãos. Teoricamente, ou supostamente. Na prática, uma merda.

Tanto é verdade, que não esbarramos, nas ruas, com nenhum dos defensores dessas prerrogativas em correria daquilo que realmente teríamos assegurado por garantia dessa imundície conhecida como Carta Maior.

Na verdade, a coisa fica só na doutrina, na erudição, na catequese. Quem constantemente sai prejudicado é o proletariado que paga seus tributos e desconta os impostos para a Receita Federal.

A Carta Maior serve ainda (aliás, essa é a sua única função) para abonar, sustentar, endossar os direitos de todos os bandidos e cafajestes que mantemos em Brasília. 

Fora do Epicentro, impera a manobra, comanda um camuflado sociologismo procrastinador de esquerda, onde a total omissão e a carência das autoridades predominam de forma desapiedada e incremente.

Nessa linha, destaca e se sobrepõe, de maneira esfacelada e inexorável. A cada dia que passa as pessoas são violentadas material e psicologicamente.

Ao contrário dos crápulas vagabundos e safardanas do senado, da câmara, e de outras pocilgas e chafurdeiros, desfrutam belos e formosos, de fartas seguranças particulares até para irem ao banheiro.

No geral, a população, os “Zés Bundinhas” e as “Maricotas Desengonçadas”, os que realmente mais sofrem com essas barbáries e retardos, danos inconcebíveis e irreversíveis.

O que a população em geral exige desses pilantras e salafrários que “governam em nosso nome” é muito pouco e de fácil abrangimento. Não se faz, em momento algum, a remoção de céus e mares para se conseguir. Tampouco precisaria o Estado gastar rios de dinheiro ou aumentar os preços das cestas básicas, dos combustíveis ou quaisquer outros itens indispensáveis à sobrevivência dos milhares e milhões de pobres e desgraçados.

Estamos falando, senhoras e senhores, de SEGURANÇA. O que os vigaristas de Brasília desfrutam de sobra e de graça, ou melhor, às nossas custas. O povo quer estar livre dos perigos e riscos.

Os transeuntes almejam tão somente a liberdade para andarem pelas ruas com suas mulheres e filhos sem serem molestados ou assaltados. Seria esse “querer de concepção genérica simples”, por acaso, um sonho impossível ou utópico?


Na visão dos gatunos e pichelingues que vegetam às nossas custas, humanamente IMPOSSÍVEL. A resposta é simples, os senhores não acham? 

Entendemos que as raízes desses pandemônios nada mais são que a criminalidade e a marginalidade desenfreadas. É comum vermos pelas avenidas, praças e lugares ermos, jovens drogados, cheirando papelotes de cocaína, cola de sapateiro, esmaltes de unhas, tomando picadas com seringas descartáveis ou fumando maconha e cachimbando pedras de crack.

Mesmo quadro, os desníveis e as desigualdades sociais entre esses delinquentes geram questões sociais de grandes ordens e custosas soluções.

Somemos a isso, a falta de estrutura aos coitadinhos dos nossos “menores carentes e abandonados”, o desemprego, a fome, a miséria, o descuido da assistência à infância e, principalmente, a desonrosa distribuição de rendas.

Alguns dos senhores já compararam os salários dos nossos senadoreszinhos de bosta, ou dos deputadozinhos “meias tigelas”, com os ganhos de um trabalhador? Busquem caros leitores (ainda que a título de curiosidade), tomarem conhecimento do que sinalizamos aqui e pensem.

Raciocinem friamente e concluam se não deveríamos mandar essa cambulhada de vadios e sacripantas com passagens só de ida para um planeta lá para os cafundós do espaço.

“Ladrões mirins” kikiki..., circulam pelas cidades e bairros periféricos sem a menor cerimônia. Desafiam a polícia, arrombando carros, furtando casas, apartamentos, lojas e pontos comerciais, além é claro, de nos ameaçarem com armas de fogo à luz do sol.

Alguns dos senhores acaso ouviram falar, leram ou assistiram pelos telejornais que um deputadozinho, um senadorzinho, ministrinho, ou outro flibusteiro da mesma laia lá do “Berço das Grandes ‘Indecisões’ Nacionais” FORAM ASSALTADOS? Ou que sofreram algum tipo de COAÇÃO FÍSICA OU MORAL? Por favor, amados, apontem um caso, um somente.

Os nossos queridos e diletos “menores infratores”, desfrutam, como reis (ou como os nossos despudorados de Brasília) do ilimitado arbítrio de irem e virem pelas calçadas, ruas, praças, ônibus etc... enquanto nós, habitantes que pagamos as contribuições aos erários públicos, aos fiscos dos “assaltadores do povo”, somos relegados, desdenhados, espezinhados, a andarmos de sobreaviso, sobressaltados, frementes, espaventados com pés adiantes e outro logo atrás. 

Na verdade, desconhecemos o tipo de surpresa, atarantação ou estupefação que encontraremos na esquina mais próxima. O engraçado, o trágico (e chega até ser cômico e motivo de pilhérias) em alguns pontos de nossas metrópoles existem dezenas de cabines, “trailers” e até corporações montadas em belos cavalos de raça, sem falarmos nas bicicletas, motos e carros.

Contudo, a presença desses “Representantes da ordem”, não intimida e nem inibe os “meliantes e pulhas”. Pelo contrário, eles, os agentes da lei, se sentem frouxos e impotentes para um enfrentamento tête-à-tête com esses tipos de tresmalhados e andejosos.

É difícil! É duro suportarmos, em silêncio, essas rebaixações torpes e vergonhosas desses desajustados.

Armados de paus, revolveres, facas de cozinha e canivetes, os asseclas nos reduzem às condições de escravos do medo.

Porém, senhoras e senhores, diante dessa torre de babel, o mais importante é preservarmos o bem maior, ou seja, as nossas vidas e a de nossos familiares. Se dia desses, um dos senhores se virem frente a frente com um assaltante (ou mais), não titubeiem.

Entreguem o que tiverem nas mãos, notadamente dinheiro, joias e aparelhos celulares. Vocês, amados e amadas, são os pilares sustentadores dessas “raias miúdas, os cardeais desses povinhos fodidos”, espalhados Brasil afora, não os picartes e petralhas vestidos impecavelmente, cheios de seguranças, frequentadores do congresso ou da câmara, tampouco dão os respectivos rabos nos palácios munificentes e soberbos da basilar do País.

Não esbocem, por favor, trejeitos suspeitos. Jamais encarem os salteadores nos olhos, diretamente, pois se esses celerados entenderem ou compreenderem erradamente os seus gestos, a coisa poderá terminal mal. No pior dos mundos, os caríssimos leitores verão Jesus Salvador mais cedo.

Lembrem sempre de um detalhe importantíssimo, senhoras e senhores: a segurança de vocês, ou de cada um de nós, estará o tempo todo posta à prova, em risco e os bandoleiros não contarão até dez para puxarem o gatilho.

Existe nas criaturas de brio e vergonha, uma deterioração, uma palpitação revoltosa muito grande, o que, digamos, de passagem, está conduzindo a massa humana à chamada “paranoia desenfreada de insegurança”, cuja sigla é representada pelas letras P D I.

Acreditem caros amigos e amigas. Se isso pegar, se isso virar moda, a confusão, a balbúrdia, o abalo será simplesmente caótico.  Infelizmente, para lá, em rota de intercurso com ela, CAMINHAMOS.

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Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, jornalista, de São Bernardo do Campo, Região do Grande ABC Paulista, São Paulo, 4-2-2017

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